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Em pleno século XXI, infelizmente não podemos negar que grande parte da "casa grande" ainda pertence aos povos de pele branca. Mas aos poucos a escravidão explícita e gritante existente no mundo contemporâneo está sendo destruída.

Inserida por SuzanaDantas

⁠a ESCRAVIDÃO atual é a ESCRAVIDÃO MENTAL… 

Inserida por Carloseduardobalcars

A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho adaptado do "Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa (heterônimo Bernardo Soares).

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O dinheiro representa uma nova forma de escravidão impessoal, em lugar da antiga escravidão pessoal.

A escravatura humana atingiu o seu ponto culminante na nossa época sob a forma do trabalho livremente assalariado.

O homem é uma criatura estranha. Todas as suas ações são motivadas pelo desejo. Seu caráter é forjado pela dor. Por mais que ele tente suprimir a dor, suprimir o desejo, ele não pode se libertar da escravidão eterna de seus sentimentos. Enquanto durar a tempestade dentro dele, não conseguirá encontrar a paz. Nem na vida, nem na morte. E assim ele fará, todos os dias, o que for necessário. A dor é seu navio, o desejo é sua bússola. É só disso que o homem é capaz.

Como uma pessoa pode gostar de ser acordada diariamente pelo despertador às 6h30, pular da cama, se vestir rápido, comer depressa, cagar, mijar, escovar os dentes, pentear o cabelo, lutar contra um imenso engarrafamento para chegar a um lugar onde essencialmente se faz muito dinheiro para outra pessoa e ainda ter que agradecer por essa oportunidade?

Escravo de Si Mesmo

A suposição de que a identidade de uma pessoa transcende, em grandeza e importância, tudo o que ela possa fazer ou produzir é um elemento indispensável da dignidade humana. (...) Só os vulgares consentirão em atribuir a sua dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência serão «escravos e prisioneiros» das suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo mais que mera vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão ou mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem.

Hannah Arendt, in 'A Condição Humana'

Se a lei defender a propriedade, muito mais deve defender a liberdade pessoal dos homens, que não podem ser propriedade de ninguém.

O homem sonha possuir liberdade e vida plenas; porém, na sua autossuficiência, ele produz o contrário: escravidão e morte.

Poucos entre os homens são aqueles que atravessam para a outra margem. O resto, a maior parte, apenas corre para cima e para baixo na margem de cá.

Os escravos

Negros africanos
Obrigados a trabalhar
Por ordem dos soberanos
Sem poder reclamar

Acorrentados pela escravidão
Viviam na solidão
Sonhavam conquistar a alforria, dia a dia
Sendo assim vítimas da covardia

Durante a extração do ouro
Brilhavam também os olhos
De quem vivia a chorar
Mas persistia em orar
E assim quem sabe um dia
A liberdade finalmente conquistar

Foram quinhentos anos de exploração
Em uma vida sem opção
Em minas de carvão e campos de algodão

Nas lavouras trabalhavam
E nunca descansavam
Ficavam sempre em pé
Nas plantações de café

A escravidão ainda não acabou
E a lei Áurea não adiantou
Vivemos em um país capitalista
Em que o brasileiro é um ser consumista

No sistema capitalista, para cada dez pessoas que riem cem choram. Já no sistema socialista, ninguém chora mas, também ninguém ri.

Toda a vida é uma escravidão:
Estamos todos ligados à fortuna: para uns a cadeia é de ouro e frouxa, para outros é apertada e grosseira; mas que importa? Todos os homens participam do mesmo cativeiro, e aqueles que encadeiam os outros, não são menos algemados; pois tu não afirmarás, suponho eu, que os ferros são menos pesados quando levados no braço esquerdo. As honras prendem este, a riqueza aquele outro; este leva o peso de sua nobreza, aquele o de sua obscuridade; um curva a cabeça sob a tirania; a este sua permanência num lugar é imposta pelo exílio, àquele outro pelo sacerdócio. Toda a vida é uma escravidão. É preciso, pois, acostumar-se à sua condição, queixando-se o menos possível e não deixando escapar nenhuma das vantagens que ela possa oferecer: nenhum destino é tão insuportável que uma alma razoável não encontre qualquer coisa para consolo.”
(Da Tranquilidade da Alma)

É tempo também de acabarmos gradualmente até com os últimos vestígios da escravidão entre nós, para que venhamos a formar em poucas gerações uma nação homogênea, sem o que não seremos verdadeiramente livres, responsáveis e felizes.

É tempo, e mais que tempo, que acabemos com um tráfico tão bárbaro e carniceiro.

Se for ver a história realmente o português nem pisava na África os próprios negros que entregavam os escravos

O Homem surge na África e por medo da evidente superioridade dos pretos, os brancos os perseguem.

Liberdade, não temos não...

O Estado coloca regras
Que somos obrigados a aceitar
Que muitas vezes são injustiças
Que ferem nosso direito de pensar

Sociedade determinada
A viver na escravidão
De um governo corrupto
Que só prospera a enganação

Liberdade!
Não temos não
Liberdade!
Só tem escravidão

Antigamente escravizavam os negros, hoje em dia escravizam os pobres.

Quando as algemas são de ouro os escravos tem falsa sensação de serem livres.

Solidão... preenche meu coração.
Tempestade... completa realidade.
Minha vida... pura emoção.
Ventanias... dia após dia.

Solidão... isolamento.
Liberdade... escravidão.
Razão sem emoção
nunca... em todo momento.

Calar... jamais.
Silenciar... de quando em quando.
Bom senso... contrassenso
Quer saber? Pra mim, tanto faz!

Os sábios, sempre meditativos e firmemente perseverantes, experimentam sozinhos o Nibbāna, a incomparável liberdade da escravidão.

Buda
Dhammapada, verso 23.

Uma revolução que se decorasse com as mais belas palavras de Liberdade, Igualdade, Solidariedade, mantendo ao mesmo tempo a escravidão do lar, não seria revolução. A metade da humanidade, submetida ainda à escravidão do lar e da cozinha, teria ainda que se revoltar contra a outra metade.

Amar é transformar a escravidão em liberdade

Quando se ama não há tendências suicidas, nossa ansiedade fica controlada, enterramos dentro de nós nossas dores, mágoas, aflições e dúvidas, o estresse pós-traumático desaparece como uma alta do consultório psicológico.
Levei quatro anos para entender essa frase, dormi por várias vezes pensando nela, virei à página por inúmeras vezes no amor, rompi ciclos, já me senti escrava quando meu parceiro deixava bem claro que estávamos juntos apenas por sua generosidade.
Tantas outras escravidões senti na pele, coisa pra gente grande: amor ilusório, baixa autoestima, enfrentar o mundo sozinha mesmo estando acompanhada (a falta de apoio é o pior dos males).
Passei por privações religiosas, em que a minha fé era atacada como farsa, anormalidade, mundana, falava de anjos com desdém, as lágrimas rolavam com tanta frequência que às vezes eu nem sabia por quê.
A escravidão traz pequenos ressentimentos, eu sei que tudo tem remédio nessa vida, mas não se sentir livre parece não ter vacina que te proteja ou cure desse mal, de um jeito ou de outro adquiri ou herdei o comportamento que me escravizasse.
A maternidade muda uma mulher, a maternidade me libertou, agora aquele filho era a coisa mais importante da minha vida, o João merecia uma boa mãe, uma mãe de coração enorme e que não tivesse medo em ser ela mesma. As mudanças foram gritantes, eu até esqueci a data de aniversário do nosso casamento em que o deixou bem abalado, minha relação não era benéfica então eu me agarrei a única relação saudável que existia, a minha e do meu filho.
Comecei a usar roupas menores sem me preocupar com o que ele achava, os caminhos de libertação foram tortos e errados, inseguros e aparentemente ineficazes, mas funcionou.
Fiz coisas que ele jamais aprovaria se eu pedisse sua autorização, expressei-me da forma que bem quis, evitei conflitos familiares e permiti que ele brigasse sozinho, jogasse sua ira ao vento enquanto eu me mantinha inexpressiva. Ele fingiu uma depressão para recuperar o posto de general, eu sabia que as minhas atitudes me levariam a alguma coisa boa, pois no lar de lama eu já me encontrava.
Quando eu mudei, tudo mudou. Fomos casados por seis anos, os três últimos anos muito bem obrigada, quando eu me apaixonei por outra pessoa o fato de ter sido escravizada por longos três anos me fez tomar a decisão de partir. Decisão errada para noventa por cento das pessoas que eu conhecia, decisão acertada para mim. O que todo mundo pensava era: ele já mudou, vocês finalmente se encaixaram, pra quê se arriscar ao desconhecido?
Acontece que eu não perdoei o tempo em que eu era escrava daquele sentimento, eu não o amei suficiente, eu sei que a falta de amor era minha, que as coisas chegaram a certo ponto que eu permiti e por isso mesmo me sentia fracassada em ter sido vítima de mim mesma.
Não sou de uma geração que culpa os pais por toda e qualquer infelicidade, não sou do tipo que culpa as companhias do filho pelo mau comportamento deste, cada um com suas escolhas e eu havia escolhido mal.
Eu deixei passar questões que me desagradavam como se estivesse tudo bem, eu queria ser modelo de elegância, de bom comportamento, de caridade e de boa índole, eu queria meu filho louco pelo pai dele, eu me esforçava para não ser rotulada de patricinha ou mimada, eu andava para frente até que entrei na zona proibida de me apaixonar perdidamente por outro homem e decidi mudar de vida radicalmente.
Eu adorava a companhia do Moisés, eu tinha mil razões automáticas para me envolver e mil e uma para ficar na defensiva, apesar de todas as críticas, de todas as insanidades que eu ouvi eu acreditei que era responsável pelas coisas ruins que tinham me acontecido e por conta disso eu queria viver uma outra história, eu não queria uma história em que eu tinha que resgatar alguém, eu queria escolher a felicidade, a maturidade, o envolvimento, o respeito, o companheirismo desde sempre.
Por nada deste mundo eu não sobrecarreguei meu filho com meus conflitos internos, disfarçava minha ansiedade, levei a serio minha própria vida, colei o coração rachado por dor e humilhação, fiz amor como nunca tinha feito na vida, não para satisfazer alguém, mas para trocar energias intensas. Ai! Meu Deus do Céu! Olhar para trás só me dá um aperto no peito, um grande incômodo, um abandono de mim.
Hoje sou vista como uma esposa digna e dedicada, sem crise de pânico, em constante processo de amadurecimento, com meus próprios interesses em seguir adiante, cuidando para não me deslumbrar com as conquistas de um casamento satisfatório e cheio de amor.