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EDUCADOR E CONSCIÊNCIA
O conhecimento é construído,
enquanto a informação é apenas transmitida,
portanto, educar exige
uma consciência do educador,
em repensar continuamente
a sua prática pedagógica.
O educador não consciente
dessa necessidade indispensável
para um ensino de qualidade,
não educa,
apenas transmite o pouco que conhece.
Um professor, que apenas acumula
o conhecimento teórico acadêmico
e a prática pedagógica adquirida
da experiência de sala de aula,
não tem a condição necessária
para credenciá-lo como educador,
pois educar exige muito mais do que saber
passar conteúdos com a qualidade
que a a teoria e a prática pode proporcionar.
O educador que nao luta
pelos seus direitos
não está habilitado
a mediar no processo
de ensino e aprendizagem
na construçao de um sujeito
crítico capaz de contribuir
na transformação da realidade
na qual está inserido.
O educador é aquele
que busca ir além do currículo imposto.
É aquele que mesmo sendo
integrante da escola que é um
aparelho ideológico do Estado,
faz de sua práxis uma oportunidade
na construção de uma consciência crítica capaz de ver a realidade como
algo a ser transformado para que
tenhamos um país mais justo e igualitário.
Educar é mais complexo do que a complexidade do educador enxergar que a sua práxis pode estar tornando complexa a aprendizagem.
O grande desafio de um educador
é ser capaz de enxergar quando
a sua práxis está sendo o empecilho
do seu caminhar para o sucesso de seu aluno.
O processo de ensino e aprendizagem
só ocorre de forma exitosa
se ambos, professor e aluno, estiverem
conscientes da importância que há no comprometimento que os unem. Sendo que o educador tem que ter a sensibilidade de perceber que a ausência de foco do seu discente pode ser resultado direto da incapacidade metodológica de dá significação ao processo.
Educar é muito mais complexo
do que apenas transmitir
o conteúdo previsto em um currículo.
É, principalmente, enxergar a singularidade
que há por trás de cada olhar
oriundo das cadeiras que estão
dispostas diante do educador.
Quem eu educo?
Será que educo?
E se educo, para que educo?
Ou faço apenas a mediação
entre aquele que penso educar
e um processo de ensino que
não vincula o discurso
com a prática?
Não! Não sei!
Não sei se sou um educador
que não se coaduna
com o sistema de ensino
da minha época,
ou se é este que não faz
sentir-me um educador,
mas um mero representante
de uma instituição social
que enxerga o tempo como
acinésico.
Ser educador está para além do cumprimento de um currículo, para além da sala de aula, para além dos muros da escola. É enxergar as diversas facetas do corpo discente que compõe a escola e perceber que nunca haverá uma técnica, metolologia ou procedimento pedagógico ideal, capaz de contemplar essa diversidade.
Avaliar no âmbito da educação
é uma oportunidade
que o educador possui
de refazer o caminho
que conduziu aos resultados
não esperados.
Ser educador é ser cético, diante dos dogmas, é ser crente na sua práxis e principalmente, ser humilde para reconhecer quando erra para recomeçar e flexível para enxergar a necessidade de mudar o que planejou, tendo como foco o aprendizado do seu educando
Quando se educa com grito e não diálogo
o máximo que o educador consegue mediar
é a construção da heteronomia,
pois o educando se condiciona a obedecer.
Educar é fazer de nossas ações,quanto educador, a metodologia ideal para mediar na construção do ser social.
A certeza que tenho
de que o exemplo
ensina mais do que
qualquer palavra,
faz com que eu, quanto educador,
seja crítico com o meu
modo de ser
diante dos meus educando.
Quanto educador,
quando digo que vou avaliar um aluno,
tenho que ter em mente,
que o resultado obtido
não será o retrato da capacidade ou incapacidade do aluno,
mas da eficiência ou não eficiência
da minha práxis aplicada.
O verdadeiro educador não se ver como colaborador de uma gestão escolar, mas como professor de uma escola que pensa o seu projeto político pedagógico com o foco no aluno e não nos interesses políticos de um sistema que mantém a rede de ensino, a qual pertence.
O verdadeiro educador é aquele que faz de sua práxis um ato de amor, pois acredita que o resultado de suas ações pode ser interpretado com apenas um sorriso de satisfação daquele com quem mediou conhecimentos para vencer obstáculos, que antes eram impossíveis de serem ultrapassados.
Ser professor é enxergar na falta de estímulos, a força para continuar acreditando em suas verdades quanto educador.
Avaliar na educação é oportunizar ao educador, a possibilidade de trilhar caminhos pedagógicos diferentes com o propósito de mediar, de forma mais eficaz, o avanço desejado.
Não conheço se quer, um que passando pela dor, crueldade e sofrimento, não se tenha melhorado e saído mais forte, para enfrentar os paradoxos da vida.
Todos, todos, sem exceção envoltos na vida fácil, tornaram-se tolas, fúteis e egoístas.
Salvo algumas exceções.