Tag desconfiança
Um dia apenas me encantei...
Até que em outro dia me apaixonei...
Sem que eu percebesse, chegou o dia que eu estava amando...
Depois, chegou o dia das desconfianças e, de nada valeram os sentimentos meus pois, só quem os tem os sente, não se prova nada a quem não acredita, quem não quer acreditar ou ssimplesmente tem medo de amar.
Se aceitarmos confiar cegamente nas pessoas, seremos não apenas puros, mas tolos. Porém, se passarmos a desconfiar
de forma generalizada e intensa demais, viveremos em amargura.
É justo que para se livrar do sofrimento da decepção nos outros, você escolha o sofrimento da paranóia?
O ciúme é um sentimento de medida,
tanto para o amor, quanto para a desconfiança,
você terá que ter a sensibilidade para identificar
em qual lado da balança ele pesa mais!
O cheiro fala alto
Pra quem tem a fuça apurada
o cheiro grita
Focinho apurado
descobre por mau cheiro
Sem fala ou escrita
o cheiro fala alto
Pelo focinho
tudo se descobre
Por mais inteligente que o indivíduo seja, é importante alimentar o senso de desconfiança dentro de suas rotinas, esse exercício é fundamental para uma vivência mais distante do engano.
Escrita para viver.
A desconfiança ao poder (...) leva ao poder sem freio, ao poder incontrolado. ao arbítrio do mandonismo impune.
Da boca para fora qualquer pessoa pode falar o que quiser, mais as atitudes podem dizer mais do que as palavras.
Se descortinássemos o véu das falsas aparências e a obscuridade da desconfiança, a eloquência se perderia no silêncio, sem a agressão das palavras supérfluas.
As nossas crenças precisam ser individuais e privativas e não apenas socioculturais. É preciso crer com ceticismo, porque em tudo temos descrença e desconfiança, do contrário aceitaremos os falsos milagres, as falsas profecias e os falsos profetas.
Sempre que o mundo lhe entregar algo de maneira muito fácil, desconfie! Na maioria das vezes será algo sem valor real, porém o preço será alto e o pagamento poderá lhe custar o seu destino. 31/01/2025
" DESCONFIANÇA "
Se desconfias, vai-se a confiança
no elo que se efetivou no amor
e, o sonho tido, passa a ser terror
de que se deteriore essa aliança!
O que era garantia, era penhor,
se torna apenas dúvida, cobrança,
e o sentimento esfria co'a mudança
de tudo posto, agora, em desfavor.
Difícil retornar ao de consenso
pois que, o caminho a tal, se faz extenso,
bem árduo, tenso, frágil, arenoso…
Se te há desconfiança, abre o jogo…
Escutes, da razão, a voz, o rogo,
pois, sem amor, perdoar é mais custoso!
A mentira não muda de status conforme o cargo de quem a contou. Pode ser seu amigo, seu companheiro, seu pai, seu médico, seu patrão, seu presidente a mentira continua sendo mentira e sempre deixará quem a contou menor.
O medo e a desconfiança, uma vez semeados no seio da amizade, podem germinar, levando a pequena semente a se transformar numa espessa floresta.
Não há como discordar de Umberto Eco quando defende que as redes sociais deram voz a uma legião de imbecís que “antes falavam apenas num bar após uma taça de vinho, sem prejuízo para a coletividade". Mas há também que se considerar Max Ehmann, que séculos antes já nos lembrava de dar vez aos pobres de espírito, posto que eles também têm o que dizer. Na dúvida o bom senso nos pede ponderação entre levar a sério qualquer bobagem replicada muitas vezes ou assumir como premissa que tudo o que chega pelas redes não é digna de crédito.
Neste tempo de excessos e abundância, em que os mares digitais transbordam com mais saberes do que jamais imaginámos, há um paradoxo que se instala silenciosamente nas nossas almas. Há mais acesso à informação do que em qualquer outra época da nossa história, e no entanto, parece que caminhamos rumo a uma ignorância cada vez mais densa, como se a verdade se perdesse entre sombras e ecos distorcidos.
É um mundo onde a sobrecarga de informações nos sufoca, onde o excesso de dados nos cega. Em vez de clareza, encontramos confusão; em vez de luz, encontramos névoas que obscurecem o discernimento. As pessoas, perdidas nesse mar revolto, buscam refúgio em fontes que confortam, que confirmam as crenças já formadas, recusando o desafio do contraditório. É o viés de confirmação que governa, um farol falso que guia os navegantes por rotas enganosas.
A desinformação floresce nesse terreno caótico, as fake news propagam-se como sementes de dente-de-leão ao vento, alimentadas por medos e preconceitos. As redes sociais, com seus algoritmos insidiosos, tecem câmaras de eco onde cada voz apenas repete, incansavelmente, a mesma melodia, criando um concerto de ignorância e polarização.
O tecido social fragmenta-se, os laços se desfazem. Cada um em seu nicho, em seu canto, reflete apenas a si mesmo, ignorando o outro. As instituições, outrora baluartes de confiança e credibilidade, são agora vistas com desconfiança. Cada notícia, cada palavra, é recebida com um olhar cético, como se o mundo estivesse repleto de sombras e fantasmas.
Para navegar este oceano de dados, precisamos de uma bússola firme. A promoção da diversidade informacional, para que possamos ouvir múltiplas vozes e perspectivas; o fortalecimento das instituições, para que a confiança possa ser restaurada.
Nesta era de abundância, a verdadeira sabedoria reside em saber escolher, em discernir, em cultivar um espírito crítico e aberto. No entanto, esta era de desinformação faz-nos regredir à Idade das Trevas, onde a ignorância se torna uma opção consciente. O “Grande Irmão” e o “Ministério da Verdade” de Orwell parecem cada vez mais reais, governando nossas percepções e crenças. A grande questão que se coloca é como podemos fazer surgir novamente um Renascimento e um Iluminismo, como reacender as chamas da razão e do conhecimento num mundo que se perde em sombras? Encontrar a resposta a esta pergunta é o desafio do nosso tempo, e nele reside a esperança de um futuro mais lúcido e iluminado.
A desconfiança em um grau moderado é até benéfico e aceitável, já em excesso, é falta de informação ou ignorância mesmo!
Uma mulher desconfiada, faz verdadeiros levantamentos geológicos e busca fundo elementos que embasem a sua desconfiança.