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"E se você pudesse escolher um dia de sua vida em que tudo iria parar de mudar, todos os dias seriam semelhantes e comparáveis aquele dia e você sempre teria as mesmas pessoas com você? Se você pudesse fazer isso, você faria? Você elegeria aquele dia e faria essa escolha? Nós imploramos para que as coisas parem de mudar, queremos que as coisas nunca mudem. Mas se nós conseguíssemos o que queríamos, há tantas coisas que são melhores e que nós nunca, nunca iríamos saber. Claro, as coisas iriam ficar as mesmas que naquele dia maravilhoso, mas então nunca haveria mais nada lá fora. Então… Você se lembra do primeiro dia quando tudo realmente começou a mudar? Existe uma coisa que pode lembrá-lo? A minha é uma rosa azul, e foi aí que tudo começou a mudar, porque esse é o dia em que eu comecei a acreditar em coisas que eu nunca acreditei antes; o dia que eu encontrei três rosas azuis. Pense no seu primeiro dia de mudança, você pode lembrar de todas as novas alturas que você já alcançou desde aquele dia? Todas as novas pessoas? Todas as coisas e épocas melhores? Você jogaria todo esse tempo fora? Eu não faria isso. Em vez disso, eu quero finalmente aceitar todas as coisas que eu não poderia mudar, e que levaram-me a estar aqui, agora. Talvez todos nós carreguemos dentro de nós um dia que gostaríamos de poder manter para sempre, algo que desejemos que nunca houvesse mudado. É hora de deixar ir aquele dia, e subir. "
A vida do Plano B pode ser tão boa ou melhor do que a vida do Plano A. Você apenas tem que desapegar desse primeiro sonho e perceber que Deus já escreveu o primeiro capítulo da nova vida que o espera. Tudo que você tem a fazer é começar a ler!
Estou sempre atento a tudo e a todos: ações e reações. Às vezes solto um alerta para que entendam que estou vivo, às vezes me calo e observo para ver até onde tudo pode chegar. Talvez seja por observar demais que desenvolvo tanto desprezo ou me desapego com facilidade de algumas pessoas. De qualquer forma a vida segue, sempre segue.
Peguei a nostalgia e fiz dela desapego, peguei as lembranças e fiz delas combustível para entender o presente: realmente, tudo passa e tudo muda, só nós ficamos. Nós e uma camisa velha que não jogamos fora de jeito nenhum.
Se você deu, não tem mais direito nenhum sobre o que foi dado. Não tem direito de dar opiniões sobre o que será feito, não tem direito de dizer como fazer, não tem direito de absolutamente nada. Muitas vezes, nem de dar opinião. Se deu está dado, não tem mais poder sobre aquilo. Desapegue, aquilo não te pertence mais.
Não é desinteresse, é apenas desapego, o mundo nos ensina a desapegar... e é só isso.
Não sou mulherengo, não sou mentiroso, não sou sem vergonha, eu apenas não acho certo nem comigo nem com a outra pessoa alimentar algo que não vai acontecer...
A lei do desapego serve para quase tudo na vida, der adeus a auto crítica, abandone a culpa, largue os prenconceitos, deixe de lado a procrastinação, esqueça as crenças limitantes, descarte os rancores, as más companhias e solte o passado.
Mas nunca desapegue-se do amor, ele é a cura pra todos os males.
Quando a luz de outro ser ofuscar a tua visão talvez você tenha focado em ver do que de fato ele é feito.
É exatamente no momento, que você não tem nada para oferecer, que vai aprender, a não se doar por inteiro, quando novamente tiver (...).
Essa vontade
Esse desejo de ter
Só aumenta com cada bom dia.
Será que se supera um date?
Será que essa vontade passa?
O meu desejo por você só aumenta.
Quem na vida nunca reparou no parabrisa e no retrovisor, deveria fazê-lo.
Sabe por quê?
Por que o parabrisa é grande e o retrovisor pequeno?
Porque o passado é referência, não é direção. Não coloque um retrovisor em sua vida maior que seu parabrisa.
Substituições são necessárias
Substituir o bom por um melhor também é um movimento para frente. Somente o desapego justificado e equilibrado predispõe de fato algum caminho para a evolução e para o futuro.
Dizem que a verdade nos liberta. Talvez por isso nos desprendemos de algumas tão facilmente quando elas se revelam o oposto de tudo aquilo que imaginávamos.
Abandonarmos aquilo que não nos acrescenta é mais que desapegarmos do passado. É darmos uma nova chance ao futuro.
Descobri que a enorme dificuldade de desapegar de bens materiais tem uma causa simples: todos nós somos um pouco acumuladores, e pelas razões mais variadas. Acumulador então é regra.
E o desapego, um exercício complexo.
Desapegue da culpa, da inferioridade, do vazio de não se encaixar, das responsabilidades que não são suas e de certas insistências que já não fazem mais sentido.
Entenda e aceite que colocar alguns pontos finais é nescessário, por mais dolorido que isso seja, e que isso não fará de você um ser egoísta, sabemos o que já suportamos e fizemos até aqui.
Não deixe de ser o que de fato você é e te faz feliz para caber na realidade do outro, somos seres diferentes, com vivências diferentes e com propósitos diferentes, (rs) acredite isso é um ato de coragem, e serão poucos os capazes de compreender toda a nossa intensidade e verdade.
Mas nem tudo é ruim, haverá tbm aqueles que não só entenderão, como vão viver tudo o que somos de maneira simples e descomplicada.
Essas pessoas nos ensina o sentido do eterno no ato de permanecer para sempre nas nossas lembranças.
Eternize, mas não esqueça que só será saudável se as mesmas forem capazes de preencher nossos corações com paz, tudo que for diferente disso, DESAPEGUE.
- Se cure, busque sua cura.
- Viva um dia se cada vez, mas viva intensamente.
- Seja verdadeiro.
- Tenha empatia.
- Tenha responsabilidade afetiva.
- Não olhe as pessoas, enxergue as pessoas.
E se tudo isso parecer loucura, eu vou te dizer uma coisa...
Quanto mais louca eu me torno mais inteira eu me encontro e consequentemente mais em paz eu vivo...
Algumas situações desgastadas e soterradas estão bem debaixo do nosso nariz, esperando de nós somente uma postura de aceitação e desapego. Lembrando que os outros não são de nossa posse, de nossa propriedade e que no final das contas, quer queiramos ou não, cada um resolve o caminho que deseja seguir.
Soraya Rodrigues de Aragao
-------- De vagão em vagão --------
Tudo é temporário é só observar o tempo
Vivências viram lembranças, então aproveite o momento
Voltar ao passado, mudar coisas, será isso mesmo?
Ou apenas carregamos essa falta que só nós guardamos no peito?
Sou condutor do trem da vida, e meu trem, apelidado de vida está sem freio
Então entrem na minha vida, se tornem apenas algo passageiro
Minha vida é igual ao meu trem, com dezenas de vagões vazios, caminhando sempre em linha reta sem destino, um trem súbito
Onde no momento está tudo escuro, nos encontramos nesse trem, em mais um túnel
Próxima estação, talvez eu te deixe aqui, sua passagem já está paga, então pode ir.
Pessoas são passageiras, têm um prazo de validade
Algumas sobem no trem, vão até a última estação e acabam descendo, faz parte
Vamos, nem eu queria estar nesse trem, me deixe devolver a passagem
Vamos lá, alegre meu trem, cara chato que faz música, apresente sua arte.
Nas passagens da vida, justificar os erros faz parte.
Alguns acidentes ocorreram, deixei amigos entre a plataforma e o meu trem, quis ir rápido demais, então eles ficaram em vão
O meu maior problema é que às vezes não sei dizer não
Mas o real problema é usarmos um começo pra justificar um meio,
E acabamos que ficamos reféns de um final, era o que queríamos? Então.
SEREI EU, TU E NÓS
Serei tu, serei vento,
Serei oceano, serei filho do tempo.
Fui negado, mas aprendi a ser birrento, não aceito o mundo de outra forma, sou um puro egoísta que silencia e não volta.
Serei eu, serei tornado, serei fogo, serei filho do caos.
Tomado pela dor da mágoa, sangrando e fingindo não ser nada, respingo tudo no chão, mas no fundo, sou filho do nada.
Serei nós, serei neve, serei terra, e no fim serei um peixe, que apenas nada.
Entre o Eco da Ausência e o Grito do Silêncio
Diante das palavras impregnadas de desapego e dor, surge uma resposta silenciosa, tecida com fios de reflexão e resignação. É como se cada frase fosse um eco, reverberando nos cantos sombrios da alma, mas também iluminando os recantos mais profundos do coração.
Não é a falta que se faz presente, mas sim a presença ausente, uma ausência que se manifesta de formas indizíveis. É a memória que se esvai, o cheiro que se dissipa, o toque que se desvanece. É o reconhecimento de que o que um dia foi, agora não passa de sombras fugidias, dissipando-se com o vento.
E mesmo diante dessa ausência, há uma ânsia que se insinua, uma vontade de confrontar os fantasmas do passado, de encarar de frente a distância que separa o que já foi e o que resta agora. É como se a própria alma se revoltasse contra a lembrança do que um dia a aprisionou, buscando expurgar qualquer vestígio daquilo que já não lhe pertence mais.
Mas entre as linhas desse desabafo, há também um silêncio que grita, um vazio que ecoa. É a solidão que se faz companhia, o eco dos dias vazios, a resignação diante do inevitável. E no meio desse turbilhão de emoções, resta apenas o gesto simbólico de tentar exorcizar o passado, de purificar a alma daquilo que já não a alimenta mais.
Assim, entre a ânsia e o silêncio, entre a distância e a resignação, essa prosa se insere como um suspiro, uma última tentativa de libertação, um ato de coragem diante da incerteza do amanhã. É o retrato de uma jornada interior, onde o amor e a dor se entrelaçam em um eterno jogo de sombras e luz.
