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Quando aquilo que nos vai na alma transpira pelos poros da pele, acontece uma alquimia sublime: trata-se de poesia em movimento, é a linguagem universal da alma.
Chama-se Dança e vem do Céu!

Inserida por LuciliaBahleixo

Percebemos a importância da Dança, quando percebemos a diferença entre ouvir ou sentir o toque de alguém.

Inserida por LuciliaBahleixo

" Grandes transformações emocionais e energéticas são realizadas por meio da Dança. Além de inúmeros benefícios para o corpo, a Dança bem direcionada pode abrir caminhos para uma vida mais plena, mais saudável e mais feliz."

Inserida por hevelynvillani

Desde da Antiguidade, Dançar é um ato sagrado... É uma forma de se conectar com a essência, meditação em movimento.
A Dança é responsável por trocar a frequência energética de seus praticantes e também de quem assiste.
No antigo Egito, por exemplo, reza a lenda, que nenhum ritual era realizado sem a presença de uma sacerdotisa que dançava antes nos Templos Sagrados.
Dançar é um presente para quem dança, mas, dançar também é um presente aos olhos de quem vê.
Se você não percebe o tão mágico que é bailar, então, você não entendeu que existe Magia na Dança.

"As Danças Ciganas, por tantas ramificações, carregam muitos povos e riqueza cultural, facilitando uma conexão saudável e terapêutica com nossa Ancestralidade. Além dos inúmeros benefícios físicos para o corpo, ela desperta muitos sentimentos positivos, como a alegria. Permita-se Dançar, Permita-se transformar pelo Ritmo Cigano."

" Permita-se Dançar, permita-se transformar pelo Ritmo Cigano."

Inserida por hevelynvillani

⁠Dance suas verdades

Inserida por dancacigana

⁠E quando dança 
O tempo para 
Adentra em nova dimensão
Sem medos e sem falácias
Pouco a pouco 
A curar a alma!

Inserida por GabrielaMahin

E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser atribuída ao filósofo Friedrich Nietzsche, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

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De tudo ficaram três coisas...
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar...
Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!

Fernando Sabino
O Encontro Marcado

Nota: Trecho adaptado de "III – O Escolhido", do livro "O Encontro Marcado", de Fernando Sabino.

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A Dança/ Soneto XVII

Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
amo-te como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascendeu da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,

senão assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

Pablo Neruda
NERUDA, P. Cem Sonetos de Amor. Porto Alegre: L&PM, 2006.

Façamos da interrupção um caminho novo.
Da queda um passo de dança,
do medo uma escada,
do sonho uma ponte, da procura um encontro!

Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma risada!

Friedrich Nietzsche
"Perigo na Pluralidade" | Humano, Demasiado Humano

Quem não ouve a melodia acha maluco quem dança...

Borboleta parece flor que o vento tirou pra dançar.

Não é o ritmo nem os passos que fazem a dança
Mas a paixão que vai na alma de quem dança.

A dança é uma expressão perpendicular de um desejo horizontal.

George Bernard Shaw
MELLY, George. Late Perpendicular. New Statesman, 23/03/1962.

Nota: A citação foi atribuída a George Bernard Shaw pelo músico George Melly em 1962. Porém, como aconteceu muitos anos após a morte de Shaw, a autoria não é confirmada.

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sonho colorido
o sol dança com a lua
você comigo

Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar... Tu amas, sofres e sentes. Dança!

A dança e a alma

A dança? Não é movimento
súbito gesto musical
É concentração, num momento,
da humana graça natural

No solo não, no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança-não vento nos ramos
seiva, força, perene estar
um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser
por sobre o mistério das fábulas

Carlos Drummond de Andrade
Andrade, C. D. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964

Voar sempre, cansa -
por isso ela corre
em passo de dança

Uma festa

Uma alegria contagiante no ar
As luzes coloridas, a brilhar
Uma música da moda a tocar
Todos animados, a dançar
Pelo jeito ninguém quer parar
Esse momento mágico, querem aproveitar
Ruim é saber que isso uma hora vai acabar
A magia vai cessar
A música vai se calar
A luz vai desligar
O sol vai raiar
Um dia normal vai começar!

Tem um aviso na porta do meu coração: Quem não dança conforme o ritmo da casa, não perca tempo tocando a campainha.

A VALSA

Tu, ontem,
Na dança
Que cansa,
Voavas
Co'as faces
Em rosas
Formosas
De vivo,
Lascivo
Carmim;
Na valsa
Tão falsa,
Corrias,
Fugias,
Ardente,
Contente,
Tranqüila,
Serena,
Sem pena
De mim!

Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
— Eu vi!...

Valsavas:
— Teus belos
Cabelos,
Já soltos,
Revoltos,
Saltavam,
Voavam,
Brincavam
No colo
Que é meu;
E os olhos
Escuros
Tão puros,
Os olhos
Perjuros
Volvias,
Tremias,
Sorrias,
P'ra outro
Não eu!

Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
— Eu vi!...

Meu Deus!
Eras bela
Donzela,
Valsando,
Sorrindo,
Fugindo,
Qual silfo
Risonho
Que em sonho
Nos vem!
Mas esse
Sorriso
Tão liso
Que tinhas
Nos lábios
De rosa,
Formosa,
Tu davas,
Mandavas
A quem ?!

Quem dera
Que sintas
As dores
De arnores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas,..
— Eu vi!...

Calado,
Sózinho,
Mesquinho,
Em zelos
Ardendo,
Eu vi-te
Correndo
Tão falsa
Na valsa
Veloz!
Eu triste
Vi tudo!

Mas mudo
Não tive
Nas galas
Das salas,
Nem falas,
Nem cantos,
Nem prantos,
Nem voz!

Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!

Quem dera
Que sintas!...
— Não negues
Não mintas...
— Eu vi!

Na valsa
Cansaste;
Ficaste
Prostrada,
Turbada!
Pensavas,
Cismavas,
E estavas
Tão pálida
Então;
Qual pálida
Rosa
Mimosa
No vale
Do vento
Cruento
Batida,
Caída
Sem vida.
No chão!

Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
Eu vi!

A dança é a linguagem escondida da alma.