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CAIOU A CASA
E o que foi lar virou escombro
Caiu a casa do Abreu
Um santiaguense sem mais forma
Falou da vida e seus tombos
E com palavras mundo ergueu
Caiou na alma uma reforma!
Os dias passavam na composição de número 1, Gnossiennes, a minha preferida, de Érik Satie. Aquele livro que iniciei e ainda não terminei, permanecia. Mas outro já tinha nas mãos. Um pássaro azul pousou, na minha janela, instante. Logo, voou, e não voltou! Não deu tempo, mas pensei voar também. E os Morangos Mofados, ah, os Morangos Mofados ainda não li. Desculpa, Caio!
***
"Eu rio,
e nas correntezas
caio em incontrolável choro,
e no meu desespero,
saio a deslizar entre pedras e rochedos,
levando os que não sabem nadar
e os desafortunados..."
*
...E em contínuo serpenteado
vou deixando
para trás um grito de socorro."
A verdade permanece
Há aqueles que, por motivos próprios, dedicam seu tempo a tentar desconstruir quem sou e manchar minha história. Não se trata de debate saudável, reflexão sincera ou busca pela verdade, mas de um esforço irracional para distorcer, minimizar e desacreditar.
O que incomoda essas pessoas não é um erro real ou uma falha concreta, mas sim a firmeza de princípios, a trajetória construída com esforço e a recusa em me curvar às narrativas que lhes convêm.
Mas a verdade tem um peso que boatos e acusações infundadas jamais poderão carregar. O tempo prova quem é quem, e aqueles que vivem de tentar destruir o próximo acabam se destruindo no processo.
Eu sigo, sem medo, porque minha história não é escrita por quem torce contra, mas por minha própria conduta e pelas marcas que deixo no caminho.
Na moderna joalheria brasileira, da escola da arte-jóia de Caio Mourão os artistas usam a prata e o cobre, e preferencialmente gemas in natura, com pouca lapidação. O valor da obra não está nos materiais nobres e sim na confecção da genialidade da criação.
