Tag borboleta

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Gente boa não coloca grilos em sua cabeça, coloca vaga-lumes e borboletas.

reinava no mar solitário
um destemido tubarão,
tinha tudo, seu relicário,
mas nadava sem paixão

voava tímida e distraída,
sorridente, fazendo careta,
mas meio descrente da vida,
uma pequena borboleta

até que uma forte corrente de mar
e um vento de temporal,
fizeram os dois se encontrar
no meio de um coral

na magia do momento,
se surpreenderam apaixonados,
marcaram o casamento,
com que foram abençoados

juntos aprenderam tanto...
ele lhe apurou os sentidos
e ela, para seu espanto,
o ensinou a criar campos floridos

foi assim que ouvir dizer,
vou contar até morrer,
o tubarão e a borboleta,
que dupla perfeita

Escondeu-se no meio das flores
Ressurgiu borboleta.

Sabe quantas vezes eu esperei você entrar por aquela porta? Ah, você não sabe de nada e muito menos valorizar o amor de um homem. Se você foi embora, se você decidiu sair por aquela porta e não voltar então a culpa não é minha. Eu te deixei livre porque isso que fazemos, quando amamos alguém decidimos dá a ela duas opções e se você me amasse a sua opção era ficar ao meu lado, mas foi só eu virar as costas que você correu para os braços de outro alguém. Pois bem, sinto te informar que agora fechei a portas e se você desejar voltar até as janelas estarão trancadas.

Sonhos são delicadas borboletas de longas asas azuis. Silenciosas e sonhadoras dormem em seus delicados casulos, esperando o momento da grande transformação, para conquistarem a imensidão do céu, um infinito sem fronteiras.

Talvez uma mariposa seja uma bela borboleta, ou talvez seja apenas uma bela atriz; Talvez...

A vida é leve, misteriosa e delicada como o voo de uma borboleta azul.

Crescer é um processo doloroso. Exige perdas, alguns momentos de escuridão e muita solidão. Nestes momentos, em nosso próprio escuro, em meio ao silencio, é que conseguimos parar e nos escutar. Não se pode ajudar uma borboleta a sair de seu casulo. É neste momento único que ela, sozinha, encontra forças para sobreviver e se transformar.

Sejam borboletas!
Mulher, antes de ser filha, esposa, mãe, avó, seja a mulher que você nasceu. Saia da caixa. Decida.
Se quer permanecer lagarta e viver rastejando de um lado para outro é uma escolha,
mas se quer ir além, se feche em um casulo, analise tudo e a todos, faça das experiências que adquiristes durante toda a vida e te trouxe onde você está agora, bases para fortalecer suas asas.
Quebre essa casa que te prende, estenda suas asas e voe como borboletas.
Alcance voos e, por onde passar, deixe a cor e a beleza que possas.

Roubei teus olhos e feito borboleta dancei nos teus lençóis !
03/04/2017

Sutil, como asa de borboleta, uma lembrança pousou no meu sorriso.

Nada somos diante da eternidade, na trama invisível do destino. Simples assim...
Somos apenas vida fluindo em sonhos e fantasias, sorrisos, lágrimas...
Para que temer o fim ?

Os vinte anos remetem ao fim da mocidade
Inicia-se um ciclo escorregadio, o prêmio marcado pela idade
Tem marcas mais profundas, o deleite de uma esperança
Calada tão cedo por uma política de amargas alianças

Meu país não é meu lar
Não me restam forças, inda na mocidade, para lutar
Essa profundeza de abismo coberta por purpurina
Não engana minha mocidade, trágica euforia

Ser não mais nova
Ser inda não velha
Resistir para que os versos em mim resistam
Insistir para que as saudades em mim não consistam
Com o eterno esperar



Olhos de alma inquieta
Tão só, naufragada
Refugiei-me em ilusões incertas
Sonhei como marinheiro, a espera da alvorada


Vinte anos, o nada
Bilhões de anos, astrais
De que me valeria a estadia
Se a alma não regozija? Se a alma não tem paz?

E de que valeria a paz
Se só se mostra ela presente
Ao término do ciclo
Da vida intermitente?

Se tantos sonhos ainda sonho
Se tantos versos não sou mais capaz de compor
Por onde anda o sonho de marinheiro
Que um dia em meu peito desabrochou?


Se puder, eu, enfim, ser borboleta
Sem rumo, vagar entre flores do equinócio primaveril...
Por que não veneramos também as mariposas
De vidas noturnas, outonais de abril?


Se tantos sonhos já desisti de sonhar
Por que ainda é latente no peito
O esboço do desejo
Da eterna desventura?


Eu quero me calar
Eu quero gritar aos mares
Para a moça bonita que passa
Que traga a vida na morte
A resposta inconstante
De como se navega para o norte


Fatigada dos sonhos
Do deixar de sonhar
Alçar os céus no prumo da borboleta
Nos ventres da mariposa, repousar.

Borboleta amarela


Por acaso eu passava,
Olhando para o nada,
Que te vi.

Voando em minha direção,
Suas asas agitava
Vagueando...
Eu não sabia que me procurava.

Eu já sonhava,
Mais não acreditava,
Que um dia fosse acontecer
Que de um lindo sonho,
Em uma noite fria,
Um amor tão lindo,
Viesse nascer.

Você chegou,
Veio me trazer felicidade,
Que delícia de carinho!
Eu que vivia sozinho,
Agora canto,
Uma canção  de Amor.

Amor de verdade!

Minha borboleta amarela,
Você chegou,
Só para me trazer felicidade.

Ray Leite 10/02/2018

A maior liberdade é deixar as pessoas livres como as borboletas, para ir e vir e, um dia, quem sabe, vir para ficar.

Se hoje ela é borboleta foi porque aceitou resignada a clausura do casulo, com sabedoria esperou a hora certa para na imensidão desse azul abrir as delicadas asas e majestosa em sua liberdade voar.

"Borboletas, são folhas de Outono que inconformadas, banharam-se nas cores das mais belas manhãs de sol... e sairam por aí, de carona na magia dos ventos!"

A lagarta sempre sempre vai achar que a borboleta não é mais a mesma.

Se não se esforçar para sair do casulo que te aprisiona, nunca será uma borboleta livre para voar.

Há pessoas que nos tocam com tanta suavidade que a gente fica na dúvida se possuem alma de flor, borboleta ou passarinho.

Soneto de metamorfose

Vida de lagarta.... Total limitação...
A sina de uma existência asquerosa,
de uma condição naturalmente desairosa,
melancólica, frágil e sem opção...

Destino de incomoda sujeição,
uma vida sofrida, triste e morosa,
de uma falta de perspectivas pavorosa,
onde há apenas a morte como solução...

Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;

será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.

⁠Ah... as borboletas, como as admiro, livres e perfeitas com sua súplica singela no ar.
Medo, já sentiu medo? Medo de não realizar seus sonhos? Medo do dia seguinte? Medo de não estar vivo? 
Será que as borboletas sentem medo?
Aprendi observando elas, em seus voos singelos mas precisos, que o tempo é inserto mas certo. Em outras palavras, percebi na incerteza a clareza de cada coincidência.
Existe tempo para nascer, tempo para crescer, tempo para transformar, tempo para voar e tempo para morrer. Essa é a vida de uma borboleta. Mas como ela sabe o tempo de cada etapa? É ela que controla as etapas ou o tempo?
Impressionante e intrigante como a imprecisão temporal é a precisão mais perfeita na vida. Será que esse é o segredo para uma transformação completa de realidade?
Realidade ou fantasia? Até onde a realidade pode ser considerada real? E se não for real, mas sim um ideal criado por nós mesmos? 

⁠lagarta não precisa de um milagre para ser borboleta, precisa de um processo chamado Metamorfose. Uma transformação de dentro para fora! Do mesmo modo o ser humano necessita passar por processos de transformação em seu eu interior e viver livre a verdadeira essência.

⁠As vezes só precisamos deixar as borboletas sair ou entrar... depende de qué lado está!

Se queres conquistar o céu como a borboleta,
terás que enfrentar a metamorfose.