Tag borboleta
A maior liberdade é deixar as pessoas livres como as borboletas, para ir e vir e, um dia, quem sabe, vir para ficar.
Fácil é se sentir uma borboleta no casulo, pois ainda está começando a vida. Difícil é não ter casulo, ter ferido suas asas e ter muitos problemas para se superar.
Sonhos são delicadas borboletas de longas asas azuis. Silenciosas e sonhadoras dormem em seus delicados casulos, esperando o momento da grande transformação, para conquistarem a imensidão do céu, um infinito sem fronteiras.
Como um efeito borboleta quando passamos pela vida das pessoas acabamos mudando algo para o bem ou para o mal, essas mudanças são necessárias para a evolução espiritual. Mas o importante não é passar pela vida das pessoas e sim ser lembrado com carinho por elas.
Sejam borboletas!
Mulher, antes de ser filha, esposa, mãe, avó, seja a mulher que você nasceu. Saia da caixa. Decida.
Se quer permanecer lagarta e viver rastejando de um lado para outro é uma escolha,
mas se quer ir além, se feche em um casulo, analise tudo e a todos, faça das experiências que adquiristes durante toda a vida e te trouxe onde você está agora, bases para fortalecer suas asas.
Quebre essa casa que te prende, estenda suas asas e voe como borboletas.
Alcance voos e, por onde passar, deixe a cor e a beleza que possas.
Nada somos diante da eternidade, na trama invisível do destino. Simples assim...
Somos apenas vida fluindo em sonhos e fantasias, sorrisos, lágrimas...
Para que temer o fim ?
Os vinte anos remetem ao fim da mocidade
Inicia-se um ciclo escorregadio, o prêmio marcado pela idade
Tem marcas mais profundas, o deleite de uma esperança
Calada tão cedo por uma política de amargas alianças
Meu país não é meu lar
Não me restam forças, inda na mocidade, para lutar
Essa profundeza de abismo coberta por purpurina
Não engana minha mocidade, trágica euforia
Ser não mais nova
Ser inda não velha
Resistir para que os versos em mim resistam
Insistir para que as saudades em mim não consistam
Com o eterno esperar
Olhos de alma inquieta
Tão só, naufragada
Refugiei-me em ilusões incertas
Sonhei como marinheiro, a espera da alvorada
Vinte anos, o nada
Bilhões de anos, astrais
De que me valeria a estadia
Se a alma não regozija? Se a alma não tem paz?
E de que valeria a paz
Se só se mostra ela presente
Ao término do ciclo
Da vida intermitente?
Se tantos sonhos ainda sonho
Se tantos versos não sou mais capaz de compor
Por onde anda o sonho de marinheiro
Que um dia em meu peito desabrochou?
Se puder, eu, enfim, ser borboleta
Sem rumo, vagar entre flores do equinócio primaveril...
Por que não veneramos também as mariposas
De vidas noturnas, outonais de abril?
Se tantos sonhos já desisti de sonhar
Por que ainda é latente no peito
O esboço do desejo
Da eterna desventura?
Eu quero me calar
Eu quero gritar aos mares
Para a moça bonita que passa
Que traga a vida na morte
A resposta inconstante
De como se navega para o norte
Fatigada dos sonhos
Do deixar de sonhar
Alçar os céus no prumo da borboleta
Nos ventres da mariposa, repousar.
Borboleta amarela
Por acaso eu passava,
Olhando para o nada,
Que te vi.
Voando em minha direção,
Suas asas agitava
Vagueando...
Eu não sabia que me procurava.
Eu já sonhava,
Mais não acreditava,
Que um dia fosse acontecer
Que de um lindo sonho,
Em uma noite fria,
Um amor tão lindo,
Viesse nascer.
Você chegou,
Veio me trazer felicidade,
Que delícia de carinho!
Eu que vivia sozinho,
Agora canto,
Uma canção de Amor.
Amor de verdade!
Minha borboleta amarela,
Você chegou,
Só para me trazer felicidade.
Ray Leite 10/02/2018
Crescer é um processo doloroso. Exige perdas, alguns momentos de escuridão e muita solidão. Nestes momentos, em nosso próprio escuro, em meio ao silencio, é que conseguimos parar e nos escutar. Não se pode ajudar uma borboleta a sair de seu casulo. É neste momento único que ela, sozinha, encontra forças para sobreviver e se transformar.
Borboleta
Mudei e nem percebi
Como borboleta que ainda não descobriu que sabe voar
E no espelho agora vejo
Que já não sou a mesma
Não pelo corte de cabelo
Nem pela flacidez da pele
Apenas mudei...
Como uma nova estação
Que faz da seca flores,
E do espinhento mandacaru
Um verso de amor...
Sou outra e a mesma
Como uma noite de luar
Que mesmo conhecida
Faz-se nova a cada vez
E agora o reflexo que vejo
É tão desconhecido e íntimo
Que só posso dizer:
Mudei.
reinava no mar solitário
um destemido tubarão,
tinha tudo, seu relicário,
mas nadava sem paixão
voava tímida e distraída,
sorridente, fazendo careta,
mas meio descrente da vida,
uma pequena borboleta
até que uma forte corrente de mar
e um vento de temporal,
fizeram os dois se encontrar
no meio de um coral
na magia do momento,
se surpreenderam apaixonados,
marcaram o casamento,
com que foram abençoados
juntos aprenderam tanto...
ele lhe apurou os sentidos
e ela, para seu espanto,
o ensinou a criar campos floridos
foi assim que ouvir dizer,
vou contar até morrer,
o tubarão e a borboleta,
que dupla perfeita
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As borboletas ensinam que a vida é feita de fases, algumas fases temos que nós arrastar pra conquistar o queremos, sofremos passamos por chuva e sol mais nunca devemos desistir. Em alguns momentos ficamos dentro do nosso casulo mais quietinho mesmo temos que respeitar nosso espaço, parar um pouco pra nos olhar por dentro. Só depois que passarmos por tudo isso vamos poder voar.
Borboleta só leva e releva o que é leve, o que é pesado elas até tocam, porém deixa quieto porque o fardo não lhe pertence.
A borboleta e o passarinho
Amar não estava em meus planos
Eu era uma borboleta sem apego a nenhum canto
De repente me perdi em um jardim
Lindos girassóis olhavam para mim
Resolvi perguntar para onde devia seguir
Foi aí que uma voz um pouco rouca
Disse-me bem baixinho
Ei dona borboleta
Se quiser pode ficar por aqui
O quintal não é tão grande
A noite muito gelada
Às vezes aparecem umas visitas
Mas nunca ficam pra moradas
Não tenha medo de mim
Sou um pássaro sozinho
Mas também um bom vizinho
Minha casa é singela
Mas cabe uma hóspede
Moro na jabuticabeira
Mas gosto de passear entre as flores
Posso te esquentar nas noites frias
E de dia plantar mais flores
Se prometer ficar por aqui
Juro cuidar de ti a vida toda
E então dona borboleta
Nunca te faltará lindas flores
E assim a bela borboleta
Se viu muito apaixonada
Com medo da diferença
Pensou em fazer sua mala
Mas o passarinho esperto
Provou que amar compensa
Amar é aceitar o outro
Sem pensar na diferença
Borboleta ficou caidinha
Quando o passarinho declamou poesia
Ela que também era sozinha
Jurou ficar até o fim de seus dias
Quando se ama pra valer
Não precisa fazer nenhum sentido
Só sentir, apenas isso
A borboleta ama o passarinho
#Poesia autoria: #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 19/03/2020 às 16:00 hrs
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Gostando ou não, uma borboleta deve primeiramente viver como uma lagarta antes de poder voar por aí.
Ah... as borboletas, como as admiro, livres e perfeitas com sua súplica singela no ar.
Medo, já sentiu medo? Medo de não realizar seus sonhos? Medo do dia seguinte? Medo de não estar vivo?
Será que as borboletas sentem medo?
Aprendi observando elas, em seus voos singelos mas precisos, que o tempo é inserto mas certo. Em outras palavras, percebi na incerteza a clareza de cada coincidência.
Existe tempo para nascer, tempo para crescer, tempo para transformar, tempo para voar e tempo para morrer. Essa é a vida de uma borboleta. Mas como ela sabe o tempo de cada etapa? É ela que controla as etapas ou o tempo?
Impressionante e intrigante como a imprecisão temporal é a precisão mais perfeita na vida. Será que esse é o segredo para uma transformação completa de realidade?
Realidade ou fantasia? Até onde a realidade pode ser considerada real? E se não for real, mas sim um ideal criado por nós mesmos?
Há pessoas que nos tocam com tanta suavidade que a gente fica na dúvida se possuem alma de flor, borboleta ou passarinho.
Soneto de metamorfose
Vida de lagarta.... Total limitação...
A sina de uma existência asquerosa,
de uma condição naturalmente desairosa,
melancólica, frágil e sem opção...
Destino de incomoda sujeição,
uma vida sofrida, triste e morosa,
de uma falta de perspectivas pavorosa,
onde há apenas a morte como solução...
Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;
será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.
