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"A vida me embriaga, a bebida e a música me conduzem pelas trilhas da fantasia, pela harmonia dos sonhos sonhados mesmo acordado, fotografando almas, tocando corações, cavalgando anjos, deflorando fadas e ninfas, desejando perverter deusas mitológicas, navegando mares abissais de desejos febris, prazeres infinitos, orgasmos cósmicos..." (Juares de Marcos Jardim)
Quem sou?
Não sei de onde vim.
Não sei pra onde vou.
Que caminho estou?
Se tenho amigo
Quem sou?
A bebida mais forte.
A droga mais lenta
O amor mais louco,
ou o poeta sem porto
O dia sem sol,
a noite sem lua.
O filho sem mãe,
o pai sem carinho.
Quem sou?
Se o pouco que tinha,
o fogo queimou,
a bala matou,
a doença levou
A mulher me enganou,
o amigo me roubou.
Quem sou?
Se por te amar,
perdi minha juventude
esqueci minha idade.
Mudei de cidade
Tatuei meu corpo.
Dancei na chuva
Amanheci na praça.
Quem sou?
Se você mordeu minha boca.
- Mordeu meu corpo.
- Mordeu meu coração.
- Mordeu meu bolso
por fim levou minh'alma.
Obs: Apenas um poema, diga não às drogas.
Nós vamos beber até fecharem as empresas
produtoras. . . ↓ e também vamos estudar se
baixarem preço do livro
E.K.Trez
Pedir emprestado de dinheiro para comprar comida não se difere de quem bebe para esquecer as suas mágoas, no dia seguinte a fome volta acompanhada por cobrador de dívida.
Quando cicatrizar a ferida,acabar sua bebida e não tiver mais saída...
Vê se não vai pedir ao ego pra tentar voltar pra minha vida.
Não há como negar o passado, tão pouco a dor que sofri.
Todos os comprimidos, os cortes, toda a bebida.
Isso traz a força, de um algo que havia se quebrado por diversas vezes, mas que foi remendado com uma linha fina, quase imperceptível.
A dor, a angústia, são lembretes do quão fodido a vida pode ser, mas de quão foda é a essência do meu ser.
Porque não importa quantas vezes e em quantas partes a minha alma tenha sido quebrada nesses anos todos, eu ainda vou arrumar uma forma de estar aqui.
Chegar a uma conclusão de que Deus não existe é uma estima tão tola e estupida, que é como se um alguém inexistente pensasse em existir, o que é impossível, pois não existe. Tal pensamento e argumentação veio de alguém que perdeu a lucidez pelo álcool da insensatez.
Com o copo na mão, vagamos pela noite, em uma busca por algo que não se consegue explicar, algo que nos preencha desse vazio profundo, vazio que apavora, que nos move para uma fuga, fuga essa que acaba novamente no copo cheio, copo cheio, alma vazia.
Um homem que conversa com um cachorro pode até ser uma cena engraçada, mas ali está alguém que tem muito a dizer e ninguém para ouvir. O álcool só deu a coragem.
Sem um dispositivo eletrônico ou uma bebida à mão, sem bolsos, só você, como se sente? Consegue encarar?
Me esquece na mesa de um bar, acompanhada de qualquer bebida e permita o meu afogar nas lamúrias da vida. Porque de melhor que faço é reclamar, o resto é me fazer de esquecida. Porque o mistério que transborda de mim, é energético para meus dias.
Manhã Poética
Deu a hora agora
Sozinho em casa, depois de comprado o pão
E feito o café, água pura outrora
Senta, relaxa e pega o canecão
Gastou seus esforços em algo simples
Uma bebida quente, amarga & difícil de preparar
Depois de tentar deixá-lo mais frio
Apoiando-o no pires
Bebe um bocadinho com medo de se machucar
E se machucou
A bebida do cuidado não tomou
Queimou a língua & agora deixa-o de lado esfriando
Esqueçe-o por um momento, para esqueçer a dor
Pode ser doloroso para quem está começando
Ele pega uma arma, uma faca
Poderia ser usada para matar gente, quem diria
Nas mãos da pessoa errada
Mas está amanteigando o pão de cada dia
Se bem manuseada
No processo ele sujou a mão
Não só a mão, mas o pano, o prato e a mesa
Apenas para cortar & rechear o pão
O custo & o preço de deixar algo mais agradável
Então se lembra do canecão
Toma coragem para tentar mais uma vez
Dessa vez não sentiu dor, mas amargura
Amargura pela criação que fez
Mas ele gosta
Parece controverso, sei como se sente
Mas a bebida no canecão faz ele se sentir mais vivo
Mas ele tenta adoçar com leite
Para ser mais fácil de ingerí-lo
Amargura se toma de vez em quando
Mas quando tomado as montes
A pessoa fica viciada, viciada em uma ilusão
De culpa, tristeza & depressão
Mas ele gosta e bebe mais
Bebe demais
E no doce também não se exagera
Senão só paz, tranquilidade & alegria enxerga
E o mundo não é só paz, tranquilidade & alegria
É necessário um balanço, um equilíbrio precisaria
Então teve uma idéia
Um pouco de amargura aqui
Um pouco de doçura ali
Café com leite
Bebida da vida
#Corpo #cansado...
Nem bebida inspira...
Sono pesado...
Quem diria...
Enfim aqui estás...
Você...
E tantos outros mais...
Por onde olho...
Promessas se fazem...
De travesseiros soltos...
Lençóis amarrotados...
Corpus suados...
Ensaidecidos...
Mas o sono tão pesado...
Ciumento clama ...
Pisca os olhos...
Quer ficar acordado...
Sapato incomoda...
Essa roupa chata...
Quero ficar pelado...
Debaixo das cobertas...
Sozinho....
Mais uma noite estarei de fato...
Culpa não é minha...
Vontade eu tinha...
Porém Morfeu venceu...
Caminho de casa...
Bebida jogada na rua...
Não dá mais..
Nem segurar um copo consigo...
Será sono ?
Talvez quebranto...
Não me espanto...
Um pai nosso...
Quem sabe...
Desfaz o feitiço...
De olhos ruins...
Más vontades...
Gente sem juízo...
De vocês não preciso...
Nem quero contato...
Antes só...
Que mal acompanhando....
Sandro Paschoal Nogueira
— em Conservatória, Rio De Janeiro, Brazil.
A tristeza me sonda
Mas ainda tem a alegria dos poucos dias
Espero ansiosa pela bebida
Enquanto viajo pra outra vida
Sorrio pra qualquer um
Pra esconder o que trago no peito
Na tragada do cigarro vou morrendo
Sem nunca estar vivendo...