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No final do semestre, com as notas resolvidas, faltam alunos e professores, os assíduos "sobem aula": A não aula em dobro vezes zero!
A suma delação de que o alívio da paz manipulada é prejudicial,está na presença legalizada de alunos analfabetos,no sexto ano.
Os nossos alunos só nos obedecerão se formos os deuses deles. Não por que somos seus amigos. Temos de ser mais: seus tiranos.
O bom professor reconhece o poder da influência. Escreve antes de querer que seus alunos produzam bons textos. Lê para ser lido.
O professor que não responder adequadamente as perguntas dos alunos, perderá o respeito deles! Porque elas são para testá-lo.
Não sei porque, os cursos de licenciatura estão vazios! Talvez muitos estão se lembrando das leituras de mundo que fizera o ex-presidente FHC: Que o professor era um profissional fracassado. Só os alunos medíocres do Ensino Médio vão para o magistério!
O único livro de autoajuda que recomendo para meus alunos é o dicionário, porque não os pré-dispõe à arrogância. Todos precisam.
Antigamente até o velho clássico no futsal, entre professores e alunos, era uma extensão do massacre da sala de aula, hoje só os alunos ganham.
Quando li esta frase de Paolo Mantegazza: "Mestre que não é amado pelos seus discípulos é um mau mestre." Eu me desesperei para a entender e, o que está acontecendo comigo. Será se a culpa é toda minha? Então, depois de um tempo de agonia e inquietação no espírito, confortei-me na concepção em que tenho alunos e não discípulos. Aff, que alívio!
Eles brincam de professor, mas não querem ser professores de verdade! Os animais brincam de caçar, porque querem ser bons caçadores, entre eles o faz-de-conta tem objetivo... meus alunos desnaturados apenas brincam com minha profissão!
Temos péssimos alunos ou não somos bons professores? Se vamos colocar em questão a qualidade de nossos alunos, que não nos esqueçamos de refletir sobre a nossa qualidade.
Se o governo não dá conta de oferecer um bom turno para os alunos, como cuidará deles em tempo integral? O modismo se passa por restauração.
Meus alunos, não me tenham como ameaça, este momento era o que eu chamava de meu futuro, meu ponto final, portanto é o seu presente. Pois também, não os tenho como ameaça, porque quando forem alguém na vida (se forem), eu já não serei mais nada ( se é que fui alguma coisa na vida).
Os alunos tolos devem ser envergonhados, eles não sabem ouvir, querem falar, imitando os Octo-processadores sem ter um banco de dados sortido à disposição.
Fico impressionado como alunos de 8º ano não se intimidam diante do professor academicamente superior. Não se pode dar-lhes uma aula expositiva sequer, eles falam demais, interrompendo a todo instante para mostrar que sabem mais, e não precisam de nada: Aliás só de nota.
Há dentro de minhas classes de língua portuguesa alunos que não assistiram a nenhuma aula e conseguiram atrapalhar todos os dias. Pagará por isso quem os mantém ali. Enquanto isso não acontecer, eles estão se mantando: tragédia escolar.
Os alunos me perguntam todos os dias: — por que o senhor veio hoje? Na sala dos professores, os colegas ficam torcendo pela falta de um, todos querendo sair mais cedo. Adoecer ou morrer não importa se dá folga para outros.
Professor burro tolhe o êxito dos alunos, com vetos vãos, atrasando seu próprio sucesso. O sucesso do aluno também é nosso.
Ora, se os alunos sabem que serão aprovados automaticamente, ou melhor, no grito, vão se importar com mais uma tarefa no quadro, valendo pontinhos.
Observei também que no quarto bimestre aumentam as denúncias de pais e alunos sobre os professores com as acusações mais banais, mexem até na família do professor. É uma competição desleal. Todos querem a aprovação deles.
No início do ano, os professores reafirmam o voto:—"vamos aprovar só os alunos dedicados e estudiosos, sejamos rígidos, nossa escola é séria!" Mas no conselho de classe do terceiro e quarto bimestres, se não atingiu o índice de aprovação, já se resolve tudo no jeitinho brasileiro.
Se queremos uma escola atualizada, inteligente e útil, precisamos deixar de sermos ignorantes a respeito de como queremos atender as necessidades sofisticadas de nossos alunos.