Tag abuso
Se você já saiu de uma situação complicada, sabe o caminho pra sair novamente!
E ainda pode fazer melhor, pegar outra rota, refazer os planos e simplesmente nunca mais voltar
"Quem desvaloriza uma mulher se justificando pelo modo que ela se comporta, não tem caráter. Por mais devassa e promíscua que seja, mesmo assim é dever tratá-la com dignidade e respeito."
Quanto você já suportou para não ficar só? A solidão te machuca mais que esse relacionamento abusivo, desrespeitoso e desumano?
A VITRINE DO SILÊNCIO
Na vitrine do Fatal, suas curvas perfeitas ofuscam sua real natureza.
Olhos curiosos a espiam, desejos silenciosos a consomem.
Um sorriso falso, máscara de seda velando a dor que a consome.
Lágrimas amargas, atrás do rímel, invisíveis aos olhares mundanos.
A beleza, um cárcere privado; a mercadoria exposta, a carne em oferta, a alma em leilão.
Um preço a pagar, um sorriso forçado, a dignidade em estilhaços.
O Fatal sorri, a sociedade cúmplice, enquanto ela se desfaz em silêncio.
A cada transação financeira, a cada olhar lascivo, a cada toque frio, a realidade se impõe: ela está presa em um sistema que a define, que a explora, que a condiciona.
Com o "EU" fragmentado, sonhos desfeitos, futuro incerto, um vazio profundo.
Mas o Fatal não se limita àquela vitrine. Sua sombra se estende por toda parte, transformando cada um de nós em mercadoria. O Fatal, a vitrine, um reflexo distorcido da sociedade. Vendemos sorrisos forçados em reuniões; nosso corpo e mente, em jornadas exaustivas; nossos sonhos, em troca de migalhas de reconhecimento. A alma, uma mercadoria barata, negociada em contratos e relações tóxicas. A liberdade? Um luxo perdido a cada hora extra, a cada compromisso assumido por obrigação, a cada "sim" que significa "não". A prostituição, em suas múltiplas facetas, se infiltra em cada canto da vida, espreitando nas relações interpessoais, nas pressões sociais, nas demandas do trabalho, nas expectativas da sociedade. A hipocrisia se espreita em cada julgamento, em cada crítica, em cada olhar que condena, mas que se alimenta do mesmo sistema que explora. A busca por validação, por reconhecimento, por segurança, nos reduz a estilhaços, vítimas e cúmplices dessa grande farsa. A mulher na vitrine, um símbolo dessa realidade, um reflexo de nós mesmos. Ela vende seu corpo; nós vendemos nosso tempo, nossa energia, nossa dignidade. A moeda de troca é diferente, mas a essência da transação é a mesma: a alienação, a exploração, a busca desesperada por sobrevivência em um sistema que nos reduz a mercadorias.
Na vitrine ou na rotina, a alienação é a mesma; a exploração, sistêmica; e a luta pela dignidade, uma constante e necessária revolta contra a hipocrisia que nos cerca...
(a.c) -
21/02/2025
Medir a crueldade, a violência e o abuso com parâmetros de justiça sem a compaixão de se colocar no lugar do próximo é o mesmo que cometer o pecado que está julgando. Quando por religiosidade é a mesma falta de fé dos fariseus e carrascos que crucificaram o Cristo.
A maioria dos empregadores brasileiros, sobre tudo entre os jovens e em lugares de baixa renda, exploram e desrespeitam a mão de obra dos trabalhadores, visando altos lucros financeiros e impondo jornadas imorais bem perto da nefasta escravidão.
A praxe é só um pretexto!...
Dizem que é p'ros integrar;
Mas, eu não vejo um só texto,
Que me faça acreditar.
Pode servir p'ra acalmar,
Violar e conviver;
Mas, também, pode ajudar
Alguns ímpios a vencer!
in VERSOS - Trovas e Sonetos
Velocidade
Circulam em excesso de velocidade,
Como se de um autódromo se tratasse.
De ninguém têm piedade,
Para exibirem a sua classe.
Velocidade desalmada
Ligam o carro e põem a sirene a gritar.
Depois, é só acelerar e acelerar…
Atingem velocidades de arrepiar
E os pacóvios têm de se desviar…
Impunidade
O líder permite que eles maltratem os cidadãos,
Com injúrias e agressões das próprias mãos.
Mas, a culpa é dos ignorantes, cúmplices desta dança,
Que esperam, no conforto do seu recato, pela mudança.
Tire os limites de uma juventude, lhes dê direitos sem deveres e proteção para seus delitos e verás uma geração de tratores humanos, insensíveis e cheios de arrogância, desrespeito e valores invertidos.
Quando você não busca se autoconhecer, sua vida começa a ser parte da ideia de outra pessoa ou instituição.
18 de maio, é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Uma data que não pode passar em silêncio.
Uma causa que pede voz, ação e olhar atento.
Porque infância é lugar de afeto, de brincadeira, de sonhos seguros.
E cada criança merece crescer com dignidade, respeito e proteção.
Faça Bonito.
Não apenas hoje — mas todos os dias.
Por elas. Por eles. Por todos nós.
DENUNCIE DISQUE 100
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
O sofrimento de um pai que enfrenta a alienação parental após a separação da ex-esposa é uma experiência dolorosa e devastadora. Ele vê o vínculo com seus filhos, uma das maiores alegrias da vida, sendo lentamente corroído pela manipulação e má influência da mãe sobre o imaginário infantil. Mesmo amando profundamente seus filhos e desejando estar presente em suas vidas, ele é empurrado para uma realidade cruel, onde a ex-esposa usa o poder emocional que detém sobre as crianças para afastá-las dele.
A alienação parental, nesse contexto, é uma forma de abuso psicológico. A mãe, ressentida pela separação ou movida por seus próprios conflitos não resolvidos, implanta nos filhos uma visão distorcida do pai. Aos poucos, as crianças, ainda incapazes de compreender totalmente a complexidade da situação, começam a ver o pai como alguém distante, até mesmo hostil, quando, na verdade, ele luta diariamente contra essa distorção, ansiando apenas por reconquistar o amor e a confiança deles.
Esse pai se encontra num limbo emocional. Cada encontro com os filhos é impregnado de tensão e incerteza, e ele sente a frieza e a desconfiança nos olhares que antes o recebiam com amor. O riso, os abraços, as conversas espontâneas que outrora marcavam a relação, agora são substituídos por silêncios desconfortáveis, palavras ensaiadas, fruto da má influência a que os filhos são submetidos.
A dor de ser mal compreendido por aqueles que ama é imensa. É como ser invisível para os próprios filhos, mesmo estando presente. O pai sente-se impotente, porque, apesar de seu esforço em mostrar quem ele realmente é — um pai amoroso e comprometido — a narrativa manipulada pela mãe sempre parece prevalecer.
No fundo, o maior medo desse pai não é perder uma batalha judicial, mas sim perder o que realmente importa: a conexão emocional com seus filhos, o direito de ser lembrado como aquele que os ama incondicionalmente, que esteve lá para eles, mesmo quando o mundo parecia querer separá-los. Ele sofre em silêncio, com a esperança de que um dia seus filhos possam enxergar a verdade e reconhecer o amor que ele sempre ofereceu, mesmo à distância.
A maioria das mulheres têm medo de terminar uma relação abusiva por medo de ficarem sozinhas e mal sabem elas que já estão sozinhas e que além de estarem sozinhas ainda carregam o peso de uma relação morta, que as impedem de sair do lugar e enxergarem novos horizontes.
O problema dos relacionamentos abusivos não é propriamente eles, somos nós. Nós é que demoramos tempo demais para reconhecer, para entender que é tóxico, para aceitar que nos faz mal, nós é que demoramos tempo demais para sair deles. Na esperança de que a pessoa mude, vamos perdendo as forças. Às vezes, quando finalmente saímos já não resta mais nada em nós de alto estima e amor-próprio. O deserto que fica é tão vasto que durante anos nada de bonito cresce ali. O tempo de reconstrução é demorado e dolorido. Não espere ficar acabada por completo para ir embora, para sair de um relacionamento que te deixa doente.