Suspiro
Não resista mais se entrega para mim, deixe-me sentir sobre o mais profundo suspiro enquanto o completo em meus braços e te faço.
O amor é uma, escolha diária e constante, tem que ser planejada cuidadosamente!
A cada suspiro de vida .
Sinto o cheiro da noite grudando o meu corpo, sobre a suavidade do desejo de te ter, suspiro na ressurreição dos dois mundos que compõem o nosso amor e a nossa paixão.
Quando te vejo passar, o mundo para,
Tua graça e encanto, em mim se declara.
Um suspiro se escapa, és a própria arte,
No teu andar, meu coração faz parte.
Cada poesia é um suspiro disfarçado, um desabafo silencioso sobre as complexidades e maravilhas desse mundo estranho.
Num suspiro, a desculpa se desenha,
Uma súplica por abraço, compreensão,
Dentro de nós, desmorona a resistência,
E a tristeza abraça, sombria emoção.
Momentos melancólicos, sombrios,
A nostalgia nos envolve, nos laços da memória,
Somos astronautas, passageiros,
Espectadores na órbita da história.
Imersos no sentir, visualizar, chorar,
Nas horas obscuras, a melancolia nos abraça,
Lembramos o que vivemos, a caminhar,
Somos efêmeros, como estrelas em fuga.
Em cada despedida, uma nova trilha,
Caminho alterado, como galáxias dançantes,
Aprendemos a lidar com o oi tímido,
E o adeus, como notas musicais vibrantes.
Transformamos a dor em poesia,
O passado é um eco, um suspiro no vento,
Somos versos vivos, em constante despedida,
A vida, uma dança cósmica, um eterno movimento.
Nas curvas do tempo, nosso amor é eterno,
Como o universo em seu curso sempiterno.
Cada suspiro meu, é uma confissão clara,
Preciso que saiba,
Que esse amor em mim só cresce e não para.
Um dia o ultimo abraço será dado...
A ultima palavra será dita...
O último suspiro será dado...
E nunca mais, nada do que foi feito, poderá ser refeito, apenas lembrado...
Valorize a vida...
Valorize as pessoas...
Valorize os momentos...
Todos são únicos e passageiros!
A vida é o frio na barriga, o suspiro profundo, o arrepio que gela. Eu gosto da sinceridade que não se esconde.
LANÇADO AO CHÃO
Nessa toada toda feita de arranhão
de suspiro e sussurro, de saudade
é que eu vejo toda uma tonalidade
distante, mais que dor, sofreguidão
Não é um sentido duro da emoção
nem o odor regular da acerbidade
é outra trama, outra sensibilidade
que até nem sei se há no coração
Num místico sentir, uma procura
feito só de agrura, só de loucura
ruminando a quietude pela beira
Ó prosa, prosa triste, triste condição
cá nesse soneto lançado ao chão...
cortado. Sem deixar a ilusão inteira!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15 agosto 2024, 16’45” – Araguari, MG
Angústia profunda, o peito sufocado, um suspiro que não tem alívio, um peso que me leva ao desânimo no caminho da desesperança. Com todos esses sentimentos, ainda assim me sinto forçado a resgatar de dentro de mim um resquício de força que se afoga no oceano da minha alma. Cada bolha de ar que sai de mim é uma esperança que se esvazia de dentro do meu peito. As lágrimas já não fazem mais parte dos meus olhos, pois se tornaram prisioneiros da minha dor. Sinto tristeza, um impulso pra chorar, mas cadê aquelas lágrimas que saem do vazio da alma, que atravessam o meu peito, causando um tsunami no rosto que carrega um sorriso?
Esse sou eu diariamente, escolhendo viver.
Ó senhor que me deu a primeira respiração
O meu primeiro suspiro veio do seu coração
Me encha com seu espírito e me dê paz e mansidão
Para que eu possa lidar com qualquer situação.
Vejo a chuva cair suavemente como notas de uma melodia celestial.
Cada gota é um suspiro da natureza, um toque suave que acalenta a terra e desperta emoções profundas.
No ritmo cadenciado da chuva encontro a serenidade que só o amor verdadeiro pode proporcionar, como se cada gota fosse um elo a mais entre nós dois, unidos pela magia da chuva que lava e renova nossos corações.
Na meiguice daquele olhar, transmuta-se a saudade.
O suspiro de lembrança abraça o coração sensível.
Em meio a cortina da noite,
surgem imagens e medos gigantes,
bem no centro da escuridão.
Transmutando-se, o azul marinho dá lugar ao alaranjado das novas ideias...
A menina planta sorrisos tímidos
e corajosamente semeia amizade,
que germinam na infinita doçura do ser.
Se você fosse ar, eu te respiraria,
Em cada suspiro, tua essência eu sentiria.
Nas brisas leves, teu toque seria,
Em meu peito, teu nome eu guardaria.
Seria o vento que me guia o caminho,
A calma nos momentos de desalinho.
No silêncio da noite, teu sussurro,
Um segredo que só o coração escuta no escuro.
Se você fosse ar, meu alento,
Teu ser viveria em cada momento.
E assim, entre o céu e o mar,
Eu viveria pra sempre, só pra te respirar.
A vida é um mistério que nos envolve desde o primeiro até o último suspiro. Estamos aqui por um motivo, embora ninguém saiba como era antes de chegarmos nem o que nos espera depois de partirmos. Apenas sabemos que, enquanto estamos aqui, carregamos uma missão. Cada um de nós recebeu um propósito, e, em sua essência, ele se alinha aos mandamentos de Deus — são as regras que orientam nossa existência, os guias para o curto período que passamos na Terra.
A vida, em sua simplicidade, é como um presente sagrado, mas somos nós que a complicamos. Chegamos ao mundo puros como anjos, e Deus nos concedeu o livre-arbítrio para escolhermos o nosso caminho. As decisões que tomamos são exclusivamente nossas. Cada escolha e ação, tudo o que fazemos e deixamos de fazer, impacta não só a nós mesmos, mas também aqueles ao nosso redor e até a natureza. Assim, a vida aqui é passageira. Nascemos sem posses, sem nome, e a única coisa que realmente levamos quando partimos é o nosso legado.
Nosso nome é mais do que uma simples palavra; ele carrega uma impressão espiritual única, um reflexo de quem somos. Essa marca que deixamos é intransferível e individual, representando o peso ou a leveza que acompanharemos em nossa jornada espiritual. Quando nossos corpos terminam sua missão terrena, o espírito segue em direção a um plano superior, ou, caso tenha falhado em sua essência, é excluído do ciclo eterno. Não basta viver uma vida de erros e pedir perdão no último momento, pois o espírito carrega as consequências de suas escolhas.
Ao observar a morte, seja em um velório ou na despedida de um ente querido, é possível perceber diferenças sutis. Existem corpos que, mesmo sem vida, ainda emanam uma certa energia, como se a presença do espírito se fizesse sentir ali. Outros corpos, em contraste, estão simplesmente inertes, sem qualquer sinal de vida espiritual, como se a essência tivesse se apagado completamente. Os profissionais que lidam com o preparo dos corpos muitas vezes também notam essas distinções — algo que desafia o entendimento comum, mas reforça a ideia de que nem todos os espíritos partem da mesma forma.
Como já expressou o próprio Papa, o inferno não é um lugar físico de punição eterna, mas sim uma forma de exclusão espiritual. Os espíritos que, por suas ações, se afastam da luz podem se perder. Enquanto a bondade e a verdade são forças que elevam o espírito, a maldade e o desvio da essência humana o condenam ao esquecimento.
A vida na Terra é breve e cheia de significados profundos. A energia que cultivamos em nosso espírito é eterna e continuará a vibrar muito além do corpo. Em nosso último momento, o que permanecerá não são bens ou status, mas a marca que deixamos, a vibração que irradiamos e o legado que nos tornará eternos. Que possamos viver de maneira a deixar uma leveza, uma energia que permaneça, pois, no final, é essa a verdadeira eternidade.
No silêncio da noite, um suspiro se liberta,
alívio do peso das horas,
onde o medo se dissolvem como nuvens.
Oiço a voz do outro lado da linha,
uma voz que tocou-me a alma,
meu coração acalma, dentro do meu ser,
no escuro breu da escuridão, na espera.
Deus se fez presente, na claridade, da paz,
deu lugar ao alívio, com a luz na voz de um
grande e generoso Policial,
acolhendo a noite que se despedia.
A luz da manhã entra nos raios do sol,
cada raio é um convite para recomeçar,
as flores despertam-se, vestidas de esperanças,
um novo dia a brilhar, como um sonho no ar.
