Suportar e a Lei da minha Raca
"OS DIFERENTES, FEIOS E/OU BELOS EXCLUSIVOS"
I
Os diferentes são aqueles que, nas sociedades capitalistas pós-modernas – e são a grande maioria –, estão fora dos padrões ditatoriais estéticos do que a política de consumo da Indústria Cultural sistematiza como sendo ditos padrões universais de beleza.
Eles, esses diferentes, são os homens e/ou mulheres reais, concretos (a), diferentes dos (a) da ficção.
Diferente, nesse sentido, não é, de fato, quem, ou aquele que, por um motivo e/ou vontade deliberada qualquer, pretenda sê-lo ou sê-la:
1- Ser diferente é ser o que se é, enquanto ente singular;
2- Ser diferente é ser um feio, belo e/ou um lindo único, exclusivo, fora dos padrões estéticos capitalistas universais e/ou globais de beleza impostos pela indústria de consumo do capitalismo.
Isto é, frise-se:
"Aquele que pretende ser diferente, feio e/ou "belo exclusivo", é apenas o imitador de um ser diferente, de um feio e/ou de um belo exclusivo, mas, nunca, de fato, um ser diferente, feio e/ou belo exclusivo."
Diferente, feio e/ou belo exclusivo, é todo aquele que, ainda que inconsciente sobre a sua diferença, feiura e/ou beleza exclusiva, contribui, de alguma forma, para que o espaço-tempo onde ele supostamente esteja alocado, enquanto corpo dito estranho:
1- Não perca o seu potencial enriquecedor;
2- Não perca a possibilidade de poder ser vislumbrado por outro ângulo, por outra maneira ou modo de ver;
3- Não perca a possibilidade de poder ser tomado, enquanto interação social, por um espaço-tempo de diálogos, como forma de se abominar a violência, entre todos os diferentes nele alocados;
4- Não perca a capacidade de, por ser um espaço-tempo de coexistência, promover-se essa mesma interação;
5- Não perca a capacidade de se tolerar os outros diferentes, feios e/ou belos exclusivos que nesse mesmo espaço supostamente estejam.
Pensa-se aqui que:
"Só onde (no espaço-tempo) existem seres humanos diferentes, feios e/ou belos exclusivos, o amor verdadeiro pode surgir, permanecer e se tornar o valor supremo de afirmação da vida."
Os diferentes, feios e/ou belos exclusivos estão todos aí:
1- Os altos demais;
2- Os pequenos ao extremo;
3- Os belos diferentes;
4- Os belos maltrapilhos;
5- Os com narizes muito finos;
6- Os com narizes muito largos;
7- Os com narizes normais onde reinam narizes grandes ou pequenos;
8- Os magros;
9- Os gordos;
10- Os sem cabelo;
11- Os com cabeleiras;
12- Os muito bem vestidos;
13- Os vestidos de farrapos;
14- Os tímidos;
15- Os extrovertidos;
16- Os trabalhadores;
17- Os sonhadores;
18- Os esperançosos;
19- Os realistas;
20- Os que amam e não são amados;
21- Os que são amados e não amam;
22- Os que gostam de cantar;
23- Os que preferem ouvir;
24- Os que vivem para trabalhar;
25- Os que trabalham para viver e etc.
Como já antes dito, mas que aqui ainda faz-se necessário redizer, diferente de fato não é quem, nem tampouco aquele que, movido por um objetivo ou desejo qualquer, pretende ou pretenda sê-lo. Isto é, frise-se:
"Aquele que pretende ser diferente é apenas o imitador de um ser diferente, mas nunca um ser diferente de fato." (Artur da távola)
II - CONCLUSÕES
Existem muitas formas de desumanização e, uma delas, talvez a mais crucial, seja aquela que está sistematizada no desrespeito às diferenças, na medida em que esse desrespeito - no sentido micro - leva o indivíduo para longe da sua capacidade de coexistir e, consequentemente, para longe da possibilidade de aprendizagem, crescimento e desenvolvimento pessoal; no sentido macro, leva a sociedade para xenofobismos, nacionalismos exacerbados, genocidismos, biocidismos, apartheids, exclusão socioeconômica e para formas unilaterais e ortodoxas de ver o mundo, culminando em guerras, conflitos armados, ódio e posições políticas e/ou religiosas radicais.
Todavia, não se pode e não se deve perder a esperança, ainda que, para muitos, ela, a busca pelo respeito às diferenças soe apenas como sendo mais uma grande utopia. Ou seja, é preciso que ainda se acredite que o homem pode qualitativamente transformar-se. É preciso que se acredite que, como nos diria Nietzsche, "o homem pode e precisa ser superado".
O ETERNO, não pediu para ser servido em templos de pedra. Sim, em templos de CARNE, que somos eu e VOCÊ.
O idiota
Lisonjeou-me, adulou-me
carismaticamente
galhardamente
para encobrir a imaginada galhada
camuflou-se pretensiosamente
subjugou-me com a absoluta certeza
que a sua idiotizada sedução
aliviaria a sua oprimida cabeça.
Perdeu e, perplexo, se odiou
alucinado em trama, em conspiração
chamou-me hipócrita
e eu vos digo:
minha alma fica intransparente
a minha virtude se torna disfarçada
quando digladio com idiota
porto-me hipocritamente.
Contradição
Disseste
Quero lá saber de economia
de política e de filosofia
Quero lá saber de poesias
de futebol e sociologia
Quero é saber o que queres
quero saber se estás por mim
Eu respondo-te:
Não faço filantropia
vivo de saber de economia
política, filosofia, futebol e sociologia
Enquanto tu, abana bandeirinhas
fazendo campanhas de politiquinhas
atrás de mesquinharias
tentando cabelos curtos
fazendo analogia
tirando verruga do rosto
perdendo autonomia.
Deixa eu te entender, Deixa eu entender sua cabecinha muito loka quero apenas uma chance de me agarrar em sua roupa.
Outro dia olhei pra o céu era uma noite de lua. Céu estrelado e logo avistei: A estrela Dalva, as Três marias, os três Josés e também o Ariovaldo… Como foi lindo.
Nem mesmo seu inimigo mais desprezível pode fazer tanto mal a VC ,como o seu próprio pensamento,somos o elemento mais perigoso em nossas vidas ...
NO MOMENTO QUE DEIXAMOS DE VIVER A VIDA COMO TEM Q SER VIVIDA,INICIAMOS A FASE DOIS DA VIDA A FASE DA MORTE ...
APRENDI QUE NA VIDA TUDO SE APRENDE E NAO PODEMOS NUNCA DEIXAR DE APRENDER, POIS APRENDI Q UM DIA IREMOS APRENDER A MORRER ...
O último ato
Vejo-te lindo, sorridente, reluzente
todo contente, arranjado em cor
não carece de tabaco, ficou casto
bebe do bom licor
Mas, que derrota à devotada
com o lume apagado
vagando em meio ao nada
lesa, fria, em noites de calor
É tão passageira a felicidade
murcha a flor da vaidade
traga a cachaça, do pulmão sai a fumaça
companheiros do sofredor
A abestada arrefecida
dedicada conselheira
acariciará a tua pálida beleza
adornada, coroada em flor
Terás noite de brilho
mar em calmaria
o lume acenderá a mais bela fogueira
ao nobre Viking? Penhor.
Se para você se sentir bem, você tem que ver outra pessoa se sentido mal... Você tem um grande problema não com a outra pessoa mas, com você mesmo.
O ódio é semelhante a poeira, ela não escolhe armário dá em todos. Por isso devemos sempre está atentos e sempre limpar-nos nossos corações com o amor.
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