Superfície

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⁠As vezes não o adianta tentar colocar cores em uma superfície negra, primeiro temos que pintar de branco.

⁠O mito de Narciso é interessante: quando olhamos para a superfície de nós mesmos, não conseguimos ver a profundidade do nosso coração, nem toda a beleza de um mundo a ser descoberto

Você quebrou as regras. Você foi para a superfície.

⁠A maturidade ensina-me o valor real das coisas e das pessoas, não me atrai o que está na superfície, aprendi olhar o que não está nu aos olhos comuns.
Me atrai mais que que está coberto do que aquilo que apelar e se despe facilmente.

⁠A diversidade é a superfície da inclusão.

⁠Somos movidos pelos mais variados desejos que possuímos.
Os mais próximos da superfície são fáceis de identificar e ainda muito influenciados pelas questões instintivas ligadas a matéria.
Existem outros que construídos por experiências além da atual encarnação e que permanecem quase ocultos, sussurrando no inconsciente.
Entre todos, o mais profundo que habita em todos os corações imaturos que ainda residem no planeta Terra, é o de harmonizar com o universo.
Isto é, aceitar nosso papel como filhos de Deus e força ativa na administração da criação.

Eu só queria…



Eu só queria conhecer alguém

que me enxergasse além da superfície.

Que não se assustasse com as minhas feridas,

nem virasse o rosto para as minhas cicatrizes.

Alguém que visse beleza até nos meus defeitos,

e não apenas nas partes fáceis de amar.



Queria poder me despir da armadura,

sem medo, sem receio, sem esconder quem sou.

Mostrar minha intensidade, minha sensibilidade,

minha essência crua, sem filtros.



Sonho com o dia em que vou amar sem medo,

sem me perguntar se serei suficiente,

sem temer não ser correspondida.

Só amar.

Com entrega, verdade… e reciprocidade.


— Priscila De Arau

Carrego um mundo inteiro no peito,

mas vivo cercada de olhares que só enxergam a superfície.

Falam de tudo, mas ninguém pergunta:

“E você, quem é por dentro?”

—Priscila de Araujo

Caminho pela superfície fingindo que o sol, em seu contato pífio, não me queima; pois há muito caminhei pelas sombras.

"Na superfície, o silêncio é melódico.”

Mergulhei fundo no mar do amor,
Perdi o ar, quase me afoguei.
Lutei até a superfície
E lá estava você,
No raso,
Com medo de se molhar.

Na Superfície do Ser
William Contraponto


Vivemos tempos em que a superfície parece suficiente. Alguns permanecem nela por alienação: distraídos, anestesiados pelo cotidiano, pelos hábitos repetidos, pelo brilho falso das conveniências sociais. Seus olhos não enxergam além do espelho que lhes é oferecido; caminham sobre o mundo como quem atravessa um lago congelado, sem perceber a profundidade das águas abaixo.


Outros permanecem na superfície por escolha — ou melhor, para alienar. Criam ilusões, distorcem verdades, constroem muros de banalidade que escondem o abismo da realidade. Manipulam, distraem, desorientam. Mantêm os outros na superfície para preservar seu próprio conforto, sua própria sensação de controle, sua própria fuga do que é essencial.


Entre os que se deixam levar e os que conduzem, há a fratura do pensamento: a consciência, quando desperta, percebe o vão que separa a vida plena da vida aparente. E é nesse vão que reside a urgência do questionamento — da busca por profundidade, da recusa em aceitar o mundo tal como nos é apresentado.


Viver é decidir entre ser superfície ou mergulhar. Mas talvez o maior risco seja descobrir que, mesmo mergulhando, a superfície nunca desaparece: ela nos observa, sempre pronta a nos chamar de volta.

⁠Às vezes fico procurando profundidade onde, na verdade, só tem superfície. Às vezes faço uma leitura profunda à respeito de algo que, na verdade, é raso. Quando ouço uma obviedade sobre alguma situação, primeiramente parece não ser verdadeiro mas, algum tempo depois, não em todos casos mas em alguns, a verdade escancarada e óbvia se revela como mais verdadeira.

Sonho de Cristal


Há aqueles que trafegam pela superfície
Explorando corpos por prazer
Ou aqueles que encontram
Um fogo próximo pra se aquecer


Almejo um evento cósmico
Em que corpos se fundem em um só
Que o que importa é a união
E com ela tudo além vira pó


Algo tão translúcido e resistente
Cujo nem as tempestades urbanas lhe afeta
Uma certeza de um amanhã feliz
E uma lembrança de um passado sem cor


A melancolia de meu sonho
Impossibilita de viver outras paixões
Pois de nada adianta ter
E não se satisfazer

O erro traz à superfície aquilo que precisa ser curado: impaciência, orgulho, medo, hesitação.

Na tua estrutura sublime, uma exposição provocante, a superfície da tua pele, a profundez intensa, emocionante, que floresce na tua alma, reflete na tua personalidade atrevida, uma paixão que se propaga constantemente como uma chama viva, as águas de um lindo mar imponente, as palavras expressivas de um poema que se espalham, livres pela mente

E diante desta tua arte exposta, presto muita atenção, tanto com os meus olhos quanto com a minha compreensão poética, um momento muito satisfatório, edificante, de uma contemplação completa a partir do que é palpável até o que é sentido, um jeito único que desperta naturalmente o meu entusiasmo para um mundo fascinante, onde o essencial é invisível,

Então, este impacto aprazível que provocas é capaz de tornar um instante em um acontecimento memorável, que na lembrança sem faz eterno ainda que o que venha a ser vivido seja temporário, comprovando a relatividade do tempo e o seu valor, principalmente se for bem aproveitado, momentos usufruídos de verdade com cores e sabor, construindo ricos significados.

Ser sensível não é fraqueza, é habilidade de sentir o mundo além da superfície, é perceber dores escondidas e amores silenciosos, é ser intensidade pura em um corpo limitado,
e isso, por si só, é superpoder.

O tempo é a água ácida que dissolve a superfície, levando a espuma e o adorno, o que resiste à erosão é a densidade bruta da essência, o mineral que não se rende ao esquecimento.

Os outros enxergam a superfície, só eu conheço o terremoto interno. E é no tremor constante que descubro minha real resistência. Pois quem treme, vive. E quem vive, formula sentido até no abismo.

“Quem enxerga além da superfície merece um altar dentro da gente.”