Sou uma Pessoa Apaixonada

Cerca de 42878 frases e pensamentos: Sou uma Pessoa Apaixonada

⁠Faça o que te faz bem, porque se manter bem, ou o que for bem pra você, é o mais importante do que agradar alguém que nem sabe exatamente o que tá rolando no seu coração e mente,
então se cuida

Inserida por Kayka

⁠Como esquecer:
Faça uma loucura intensa ( mas não mortal)
Depois, chore, sorria, sinta com Força!
E finga que nada disso aconteceu
Se foque TOTALMENTE em seguir em frente e fazer o que te faz bem

Inserida por Kayka

⁠Se você sente que precisa resolver algo dentro de você, não sabe o que, nem como, faça terapia, procure um psicólogo pra te escutar, ele vai te ajudar, achar uma solução com você, e você vai poder viver muito melhor!

Inserida por Kayka

⁠Se amar não é egoísmo, porque se eu amo o outro antes de mim, eu estou me anulando, e amor não é anular, é somar

Inserida por Kayka

Quando eu flerto no espelho
O mundo para nesse pequeno momento
É ver beleza no rosto, olhos, cabelos
É sorrir feliz e sem jeito
Começo a gostar do que eu vejo
É leve, e divertido
Flertar comigo no espelho

Inserida por Kayka

⁠Voltar ao passado, nem sempre é ruim
Pois as vezes só voltando pra trás
Pra descobrir o que estava na frente do meu nariz

Inserida por Kayka

⁠Eu acho que o vegetarianos não são errados nem certos, é só um ponto de vista, eles vêem os animais como seus iguais, e os que não são estão apenas seguindo seus instintos

Inserida por Kayka

⁠Quanto mais rápido você chorar, mais rápido a dor irá passar

Inserida por Kayka

⁠Faça o certo, siga seu coração, e SEMPRE siga sua intuição

Inserida por Kayka

Como enlouquecer- tutorial

É impossível escrever pelo menos uma frase quando tudo está de pernas para o ar, mas cá estou meus amigos, provando mais uma vez que depressivos sabem escrever.
As ideias vêm e vão, não vejo nada, não escuto nada, apenas uma música brasileira fazendo eco na cabeça por conta de malditos vizinhos. Vozes dizem o que fazer a todo momento – Vá na cozinha e dê um fim a isso tudo. – É o que elas dizem. Acatar ao seu comando? Não. Sentir a cabeça doer e o coração arder dia após dia parece ser uma alternativa bem melhor segundo a vontade alheia. As vozes estão fazendo enlouquecer, odiar, maltratar. As vozes matam, machucam e o cheiro do cigarro é cada vez mais forte.
O paraíso em alguns minutos, a água escorre e vai embora igualmente as ideias, são os únicos momentos de paz. Um milhão de coisas, elas batucam a cabeça e tomam a mente. Quando se está cansado o corpo manda deitar e não deita, o cérebro é mais divertido e gosta de ficar lembrando de alguns momentos do passado, uma dica: não são momentos legais. Sem pé nem cabeça vive o homem, andando para lá e para cá de acordo com as regras do capitalismo, nem um momento de paz. Barulhos e zoadas giram a cabeça e fazem o silêncio parecer sexy.
Pessoas não existem, eles deixam tudo triste quando vão embora. É melhor alguns minutos no paraíso do que ver tudo ficando cada vez mais cinza, mas o cinza é legal, ele faz as coisas ficarem claras. E esse, meus amigos, é mais um dia da menina feliz.

Inserida por vivendo678

⁠⁠"É mais fácil criar deuses do que matá-los."

Inserida por JoaoC

A grandeza e o dilema de ser pai

Ser pai é destino, missão que se trama,
Nos fios do tempo, oculto, a se entrelaçar,
Não é só a vida que se deve perpetuar,
Mas a alma que, em silêncio, se inflama.

Os filhos, seres que nos atravessam,
Não nascem apenas do corpo, mas do sentir,
Cruzam nosso caminho, e ao nos invadir,
Transformam o vazio que em nós cessa.

É nesse encontro que o belo se revela,
Quando o inesperado faz-se em ser,
Almas que, de não ser, passam a viver,
Forjadas no calor que o tempo sela.

Paternidade, processo singular,
Feito de alegrias e de dor calada,
Reconhecida, mas quase sempre velada,
Nos gestos simples, nas palavras a silenciar.

Em cada ação, o pai, com jeito finito,
Revela o divino que em nós habita,
Semelhante a Ele, na tangente da vida,
Invisível, mas presente, o mundo infinito.

Talvez o pecado maior seja a ausência,
Escolha silenciosa que a distância impõe,
De herói a vilão, o pai assim se põe,
No desejo de moldar, com severa paciência.

Mas é nesse dilema que a grandeza reside,
Caminhar entre a presença e o deixar ir,
Dar o melhor de si, sem nunca mentir,
Que o amor, mesmo imperfeito, é o que nos divide.

E assim, no vasto papel que o pai assume,
Descobre-se que ser grande não é só estar,
Mas que, mesmo ausente, pode perdurar,
Sua essência, no coração que o resuma.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Crônicas do Efêmero

No ritual matinal do café quente,
abre-se o dia com moderação,
enquanto o sol, comedidamente,
ensaiando seu brilho, molda a mesa com precisão.

A brisa, tímida e reflexiva,
percorre as folhas com lembranças,
como quem passeia entre memórias,
de um tempo que, na verdade, nunca se foi.

O riso infantil, puro e indomável,
corre sem destino certo,
como se a vida lhe pertencesse,
e o momento fosse uma eternidade.

Um abraço inesperado,
que sem alarde se anuncia,
carregando em seu simples gesto
todo o peso suave da afeição.

E no reencontro com os amigos,
as palavras fluem sem pressa,
entre risos, confidências e recordações,
como se o tempo, por um instante, se esquecesse de passar.

São essas minúcias da existência,
aparentemente insignificantes,
que compõem, em segredo,
o grande romance da vida.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Certa vez, revoltado por sucessivos
infortúnios amorosos,
com a íris acinzentada de dor,
matei uma flor.
Matei apenas porque ela era flor.
Matei somente porque eu era dor.
Matei porque vi nela amor.
Em retaliação,
a flor,
em ato agonizante,
perfumou-me.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Apetite de Amanhãs

Deus, em sua eternidade, não precisa de lembranças;
Nós é que forçamos o recordar.
O tempo, esse sábio que a tudo cura,
Desenha as marcas de quem somos.
Não há ferida que ele não toque,
E não há memória que ele não visite.
A conferência da saudade não nos deu a dádiva do esquecer.
No ensaio da solidão, guardo algumas dores enquanto ofereço sorrisos.
A saudade vem nostalgiar,
Recorda até as desnecessidades.
Bendito seja o inventor da memória,
Que nos dá o poder de reviver os dias,
De devotar a delicadeza
E discernir que a esperança é diferente da espera.
Olho para o passado, sim,
Mas tenho apetite de amanhãs.

Inserida por Epifaniasurbanas

A biblioteca

Na sala de leitura,
onde o tempo descansa sua mão pesada,
as histórias se recolhem em silêncio,
como crianças que adormecem
no colo da noite.
Ali, entre as capas puídas,
os livros se tornam confissões veladas,
guardando, em seu respirar sereno,
a memória de quem os tocou.

As prateleiras
sustentam o peso das palavras que nunca gritaram,
mas que se entrelaçam,
tecendo uma trama de vida sem alarde.
É ali que os segredos se desnudam,
quando as sombras das capas desenham
linhas suaves,
mapas de histórias esquecidas
que apenas os olhos do coração podem decifrar.

Há uma paz que nasce
do silêncio das salas,
uma leveza que se acomoda no espaço
entre o livro e o leitor.
É preciso sentir o chão,
como quem se entrega à terra,
para compreender o abraço do tempo
que se revela nas páginas que esperam.
No simples, no pequeno gesto de olhar,
a vida sussurra seus mistérios,
e então a estante floresce.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Às margens do teu ser.

Meu mar doce,
represá-la?
Não posso.

És livre, mar...

Navegantes?
Só os que permites,

mas
não há ainda quem
te desbrave.

És livre, mar,

de
ondas curvilíneas,
poente de toda luz.

Povoas a mente dos homens,
morada do desejo.

És livre, mar,

a ti, tenho
apenas
um pedido:

Afoga-me.

Inserida por Epifaniasurbanas

Soube que era saudade

⁠Soube que era saudade
quando houve perdão sem ter ocorrido pecado.
Quando notei que a lua desrespeitou o dia.
Quando as asas antecederam o pássaro.
Quando o beijo chegou antes dos lábios.
Quando preparei duas porções para jantar só.
Soube que era saudade
quando o tempo se desfez em instantes,
e as palavras, antes certas, calaram-se.
Quando a distância virou ponte invisível
e o silêncio, companheiro do meu sentir.
Quando esperei por cartas que jamais foram escritas,
e o vento, em sua dança, trouxe teu perfume ausente.
Quando me vi falando contigo em pensamentos,
enquanto o mundo ao redor continuava em sua pressa.
Quando houve dicotomia, e minha alma se viu sem corpo.
Quando meu corpo sentiu o que meus olhos não enxergaram.
Quando fechei os olhos para enganar a mente.
Quando vi tua foto, e a memória quis se encarnar.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Autorretrato

Faço apologia do inútil,
fomento as desimportâncias.
Não vivo sobrevivo apenas com o indispensável.
O sonho e a loucura são essenciais.

Faço oposição ao não amor.
O oposto do amor não é ódio, é indiferença.
Numa sociedade indiferente,
prefiro ser o antônimo.

Minhas palavras descalçam-se
em chão fértil de miudezas,
onde o desimportante vira raiz.
Sem pressa, sem aprisionar o tempo,
sigo plantando o improvável.

Combato o óbvio,
a pobreza da descrição cheia de certezas turvas,
com um segundo olhar.
Troco o fato pela frase,
para abortar extremistas e ditadores.

Economizo a informação,
aumentando o encantamento.
É o jeito que encontrei
de revisitar o Éden.
Utopia ajuizada não é utopia.

Penso que, melhor do que uma verdade escrita,
é uma beleza bem contada.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Haverá o tempo
Que estaremos
cansados e não teremos
Pessoas que façam os
Nossos trabalhos.
A juventude se transformou
em uma grande esfera
Em cima de um pico, onde a
Tendência é só descer sem freio.

Inserida por Henriquepessoa83