Sou So um Palhaco
A história é um profeta com o olhar voltado para trás: pelo que foi, e contra o que foi, anuncia o que será.
Vamos fazer um poema
ou qualquer outra besteira.
Fitar por exemplo uma estrela
por muito tempo, muito tempo
e dar um suspiro fundo
ou qualquer outra besteira.
De me sentir sempre como me sinto quando chega a tarde. Um horário protegido pelas horas secas da manhã e frias da noite. Um horário para dormir sem ser o sono oficial e pra amar sem ser o amor oficial. Um horário não-oficial que acaba sendo mais vida do que os outros.
Vou chegar atrasada e distraída,
como quem saiu do trabalho e foi direto pro bar.
Vou pedir um hi-fi inocente
e olhar toda hora pro relógio
como se estivesse alguém me esperando em outro lugar.
Vou rir bastante, manter um ar distante
e esquecer quanto tempo faz.
Vou perguntar pelos amigos e, se aceitar carona,
deixar cair um brinco no banco de trás...
Não havia ponte entre os mundos que os separavam. Haviam viajado para longe demais um do outro e não havia retorno. Não havia agora, nunca haveria” .
A mente humana é como o pêndulo de um relógio que flutua entre a razão e a emoção. Nossa capacidade de tolerar, solidarizar-nos, doar-nos, divertir, criar, intuir, sonhar é uma das maravilhas que surgem desse complexo movimento. O amor é seu melhor fruto. Cuidado com os desvios desse pêndulo.
Um homem que não seja um socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja um socialista aos 40 não tem cabeça.
Se raciocinar fosse como carregar pesos, então vários raciocinadores seriam melhor do que um. Mas raciocinar não é como carregar pesos. É como uma corrida... Onde um único cavalo galopante supera facilmente uma centena de cavalos puxando carroças.
Era homem como os outros; outros Aquiles andam por aí que são da cabeça aos pés um imenso calcanhar.
Seres humanos são interessantes desde que nascem até a hora que chegam a um ano e meio. Então se tornam chatos até atingir seus 50. A partir dessa hora, ou eles estão completamente derrotados e ferrados, o que os torna interessantes novamente, ou aprenderam a “vencer o jogo”, e isso os faz interessantes também.
O drama de uma vida sempre pode ser explicado pela metáfora do peso. Dizemos que temos um fardo nos ombros. Carregamos esse fardo, que suportamos ou não, lutamos com ele, perdemos ou ganhamos. O que precisamente aconteceu com Sabina? Nada. Deixara um homem porque quisera deixá-lo. Ele a perseguira depois disso? Quisera se vingar? Não. Seu drama não era o drama do peso, mas da leveza. O que se abatera sobre ela não era um fardo, mas a insustentável leveza do ser.
É errado, portanto, censurar um romance que é fascinante por suas misteriosas coincidências (...) mas é certo censurar o homem que é cego a essas coincidências em sua vida diária. Pois sendo assim, ele priva sua vida de uma nova dimensão de beleza.
Nunca mais vou pensar em você, nunca mais
Tanto faz um a mais entre tantos finais
Eu não vou semear fantasias e melancolia
Nunca mais, nunca mais...
Os homens têm um instinto secreto, que os leva a procurar divertimentos e ocupações exteriores, nascido do ressentimento de suas contínuas misérias; e têm outro instinto secreto, resto da grandeza de nossa primeira natureza, que os faz conhecer que a felicidade só está, de fato, no repouso, e não no tumulto; e desses dois instintos contrários, forma-se neles um projeto confuso, que os leva a procurar o repouso pela agitação... E assim se passa toda a vida.
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