Sou porque tu Es Pablo Neruda
Sou como a Lua
Sou como a Lua,
estou sempre presente,
algumas vezes,
mais distante,
outras mais perto,
umas vezes sou de uma forma,
outras vezes sou desta forma,
mas,
estou sempre presente,
gosto de ver o mundo, lá do alto...
bem alto...
pra ver toda a beleza,
da natureza,
deste mundo,
Sou como a Lua,
tenho fases,
umas melhores,
outras piores,
outras diferentes,
outras ainda melhores,
mas,
gosto de ser como a Lua,
porque ela é Bela,
faz-me bem,
e eu gosto dela...
Sou assim, exclusivista,
Eu gosto tanto, tanto, de você
que não gosto que as outras pessoas gostam.
Meu amor é assim,
exclusivo...
cuidadoso...
zeloso..
..
"Minhas atitudes me rabiscam, minha essência me descreve, a minha fé me psicografa.
Sou um conto em pautas divinas, e, cada linha da minha vida é um verso composto por Deus. Mesmo quando em algumas linhas tive que perder a rima, Deus nunca deixou de ser o grande autor da minha vida."
Quem diz 'Sou o que sou', 'quem gosta de mim me aceita do jeito que sou' não está sendo rebelde e nem "cool". São meras desculpas de quem não busca evoluir como ser humano. Trata-se apenas de uma pessoa medrosa ou preguiçosa demais para tentar sair de sua zona de conforto.
Já sabes quem sou eu?
Não penses nada de mim por meio do julgamento alheio, não me veja pelos olhos de outrem, não avalies minha tez sem me tocar, não diga meu sabor sem degustar. Tu me pareces mais autêntica. Construa tuas próprias experiências.
O exterior é apenas uma imagem, que muda, se desgasta, passa. Quem verdadeiramente sou, interiormente sou.
Com brinco na orelha,
Brinco de ser do avesso.
Mas tão comum que só,
Do avesso não sou mais.
Tão igual a tais rapazes,
Fazer diferente, contra o que já é.
Ah! Tanta confusão
Que nem sei onde estão minha certezas,
Se é que são minhas.
É como não comer galinhas
Sem saber a razão.
Seguidores.
Quantos tropeços terão de sofrer para entender?
Padecer até que a morte vos ou te pare!
Vestindo mascaras,
Brincando de bocas e caras.
Custa caro meu caro.
Meu carro que nem quero ter,
Aliás, nem tenho.
É desdenho, mas não quero comprar.
Aperte para cabe-lo em seu bolso,
Alerte para cabelo em seu bolo.
Tolo!
Quem sou eu pra julgar seu brinco?
Se também sei brincar.
... A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza (de quem eu sou). Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...)
(Alice no país das Maravilhas/ Lewis Carroll)
Esse é um dos meus trechos preferidos da obra Alice no País das Maravilhas. Parei pra pensar que o verbo mudar é uma das prioridades na nossa vida. Mudamos sem querer, sem perceber. Quando nos damos conta, passamos de lagarta à borboleta. Já analisou o quanto a lagarta sofre até se transformar em borboleta? Por instinto, ela sabe que algo de muito grande acontecerá em seu organismo e que terá que sair do cômodo e seguro casulo para enfrentar o desconhecido.
Há algum tempo, a palavra mudar representava um fardo. Acredito que muito disso se devia ao fato de supor que havia vivenciado poucas mudanças na minha vida. Nunca mudei de endereço. Também nunca mudei de escola. Passei no vestibular e fiz uma única faculdade, numa cidade próxima a minha, e eu ia e voltava todos os dias para minha casa, ou como a lagarta, voltava todos os dias ao meu casulo. Sempre afirmei: “Sou frustrada porque não mudei quase nada em minha vida.”
Até que a ficha caiu. Como eu podia dizer que vivenciei poucas mudanças, se já não sou a mesma que era? Na minha rua, as casas ao meu redor mudaram, a minha casa internamente mudou, o portão foi camuflado de outras cores, assim como as paredes e janelas... Foi nela que aprendi a caminhar e vi minha filha caminhar. A escola mudou de tamanho, adaptou espaços, mudou até, pasmem, alguns pensamentos arcaicos, além de me fazer a questionadora que sou hoje em relação às regras impostas pelas religiões. A faculdade abriu um leque de possibilidades, discussões, amizades despretensiosas e me deu até um namorado. Como eu poderia dizer que não mudei? A verdade é que mudamos todos os dias.
Pegue uma foto de anos atrás. No meu caso, vejo as mais variadas cores de cabelo, time, estilos de roupa, festas, gosto musical. Quando reviro o baú agradeço ao senhor chamado tempo. Me sinto melhor agora do que há 4 anos. Agora, reflita sobre as mudanças de dentro pra fora, que possuem um impacto maior no que você é. Aquelas que por estarmos tão acomodados demoramos a reconhecer. Certamente você dirá: “Nossa, como estou diferente.” Todas as mudanças foram causadas por experiências ao longo de sua vida de lagarta.
Pensando bem, há algo gracioso em ser lagarta, porque ela representa o caminho que se percorre ao experimentar momentos diversos, mesmo que estes sejam sinuosos e carregados de sacrifício, dor e incertezas. E o bonito de viver não é isso? Poder mudar de ideia, de opinião, de profissão, de decisão. Até que um dia, sem perceber, você está alçando voos. Virou borboleta.
Karem Moraes
Desculpe por não mostra quem sou
Desculpe por usar esta armadura
Esta armadura forjada ao longo da eternidade da minha mente
Desculpe por esta sempre sorrindo
Mas e o modo com que achei de me proteger
Me desculpe por tudo que fiz
E tudo o que farei.
Devorador
Dão-me muitos nomes
mas poucos me reconhecem como realmente sou.
Consumo almas;
bebo sangue;
destruo;
desvio;
domino;
números me atraem!
Gritos, clamores
cheiro de terror, calor
sou o devorador.
Sou um fraco!
Gosto de falar que gosto,
brigo e não finjo,
me exponho e não me aflijo.
Bendita fraqueza.
Acho que sou um livro inacabado, uma pessoa incompleta. Não consigo me entender, eu não faço sentido.
Sou aquela pessoa que acredita até prova em contrário e que jamais faz jogo sujo nem mesmo pra se defender. Mas quem achar que isso me torna uma ótima vítima de ocasião pode descobrir que, mesmo sem violar princípios éticos ou legais, sei usar minha inteligência para tornar a tarefa bem mais árdua do que possa imaginar. No mínimo a pessoa vai encontrar problemas que não precisaria ter se me deixasse no meu canto.
Tenho muitos motivos para acreditar que sou uma pessoa intolerável e condenado à solidão, pois que minha sensibilidade me faz perceber o que a grande maioria das pessoas que convivem comigo não gostariam que eu percebesse.
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