Sou porque tu Es Pablo Neruda
Sinto-me derrotada pela minha própria corruptibilidade. E vejo que sou intrinsecamente má.
Não sou cristão, nem judeu,
Nem mago, nem muçulmano.
Não sou do Oriente, nem no Ocidente,
Nem da terra, nem do mar.
Não sou corpo, não sou alma.
A alma do Amado possui o que é meu.
Deixei de lado a dualidade,
Vejo os mundos num só.
Ninguém me conhece, eu sou frio
Trilhei minha vida completamente sozinho
A culpa é somente minha
É o caminho que eu escolhi.
Afinal, quem eu sou? Sou anjo ou seu amor? Tenho asas? Anjos protegem, cuidam, aparecem invisiveis, humanos também quando amam, quero dizer que já não importa, saber de onde vem, se tudo que sou é amor, mas se ainda assim quiser voar, te apresento as estrelas, te mostro outros alados, Deus, a vida celeste, até voltarmos para casa, mais uma vez, humanos, nos amarmos, até morrermos, para dizer que é seu o anel, sou seu amor na Terra, e seu Anjo no céu!
Eu fui...
Carinhoso
Amigo
Paciente
Amoroso
Atencioso
Sincero
Eu sou...
Tudo Isso!
Espero ser...
Uma boa lembrança...
Sou desastrada, não tenho o corpo perfeito, me
esqueço das coisas rápido, gosto muito rápido das pessoas, meu cabelo é
bagunçado, sempre fico chateada quando falam mal de mim, mas tento ser forte.
Às vezes sou antagônica, mas uma coisa que eu nunca vou conseguir ser é normal.
Se me pedem para que me descreva, sou como uma pintura de Van Gogh, bela e densa, definitiva e tensa.
Sou menina sou mulher.
Te faço rir e chorar.
Amo o luxo e o lixo.
Tenho gosto por flores
e paixão por armas
Feminina não feminista.
Adoro as jóias porem
motores me fascinam.
Não pode me faltar o sol
mas tenho a noite na alma.
Sinto fome de saciedade.
Se me der seu amor,
vou querer seu prazer
e pra que só prazer
se procuro um romance?
Sou sempre um paradoxo.
Tão obscura, tão distinta.
Sou uma em tantas.
Corro contra o tempo,
vou sem pressa de chegar.
Vivo assim por viver!
Sou desses que não entende indiretas. Que não percebe as coisas à sua volta, o que está bem na sua cara. Sou desligado, desleixado. Presto atenção em quase nada. Desculpa o meu jeito, o meu mau jeito, a minha falta de jeito.
Não consigo escrever poesia: não sou poeta. Não consigo dispor as palavras com tal arte que elas reflitam as sombras e a luz, não sou pintor... Mas consigo fazer tudo isso com a música...
Quando estou só, tenho certeza de que sou maior do que eu mesma e isto me apavora.
Ninguém deve conhecer a sua própria dimensão.
