Sou porque tu Es Pablo Neruda

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Com você te faço um buque de rosas
Como você me cativaste
Tú és a iluminação do meu jardim
a tulipa mais bonita do meu jardim
Tí flora o meu jardim
sem mágoas, sem lágrimas
Sem perceber o tempo que estou com você.
Precisarei ir
Não, não chore
amanhã estarei de volta
Com mais um sorriso e com mais um buque de rosas.

Inserida por endrew

⁠ Paz
Bom dia. Que a paz do Senhor te envolva por completo. Que a tua alma descanse, mesmo em meio ao caos, porque quem habita no esconderijo do Altíssimo encontra sossego onde o mundo só vê tormenta.
— Purificação

⁠O Porão Onde Florescem as Sombras.

Primavera de solidão ainda,
não se oculte!
Tu és esse espectro ferido que caminha entre as palavras não ditas e os nomes que não ousas nomear.
És, ao mesmo tempo, o que foge e o que acusa.
És o outro — no outro — quando julgas para não ver a tua nudez, e ainda assim te vês, refletido nos cacos do espelho que quebras todos os dias com teus próprios dedos trêmulos.

Vem!
Vem ao porão que não te deixará morrer à míngua.
Aqui, onde a madeira geme com os passos do tempo e as paredes cheiram à memória esquecida, repousa aquilo que és e que sempre foste.
Essa ironia — a tua armadura de risos tortos — embeleza a tua tristeza.
Sim, tu choras rindo, e ris para não cair.
Mas o eco... o eco sabe de ti.

Há ruídos lá fora —
O mundo grita com vozes que não te pertencem.
Ele marcha, impiedoso, e faz de cada aurora um desafio de ser.
Mas aqui... e agora... o que há aqui?

Aqui...
É onde a dor se assenta,
É onde o filósofo em ti se curva à sua miséria — não por covardia, mas por lucidez.
Onde o estoico em ti segura o cálice da renúncia sem fingir que o vinho é doce.
Aqui é o exílio do que sente demais, e o abrigo do que compreende que toda alegria talvez seja só a trégua entre dois abismos.

Não conheces onde?
Talvez porque nunca te sentaste com tua dor para oferecer-lhe um nome.
Talvez porque, como tantos, preferiste seguir —
Não para algum lugar, mas simplesmente seguir.
Sim, muitos sabem para onde vão.
Outros — os mais silenciosos — simplesmente vão.
Sem mapa, sem bússola, sem fé.

Mas tu...
Tu estás nesse entrelugar onde a alma se despe da aparência.
Tua primavera é feita de espinhos floridos, tua solidão é canto abafado sob o soalho da razão.

Evoca, pois, o filósofo em ti — aquele que ousa perguntar sem esperar resposta.
Evoca o estóico — aquele que aceita a ausência como presença disfarçada.
Evoca o romântico — aquele que sente até o que não deveria, e transforma o amor em dor e a dor em eternidade.

No porão, tu não morres.
No porão, tu te vês.
E esse ver... é nascimento.

NO PORÃO -

Que tu compreendas, enfim, que não és estranho por sangrar em silêncio.
Que na tua dor existe a lucidez dos filósofos, a dignidade dos estóicos e a beleza trágica dos românticos.
Não temas esse porão: ele é apenas a metáfora do autoconhecimento profundo.
E todo aquele que ousa descer ao próprio porão, um dia voltará à luz — não mais fugindo, mas sendo.

“Aqueles que ousam olhar a própria sombra são os únicos que poderão verdadeiramente amar a luz.”

Inserida por marcelo_monteiro_4

E guarda tua pedra bruta
Que o valor só tu sabes que tem
Quem olha não reconhece forma e cor
E só sente tu
a energia do amor e da vida que pra ti retém


Trecho do poema "⁠Cuidando da pedra de valor que só pra vocêtem" publicado no e-book "Fragmentos de Inspiração: versos e poesias"

Inserida por JaniaradeLimaMedeiro

⁠"De valor singular"

Pedra preciosa és tu
Quem com alegria inaugura
minhas manhãs
Pedra preciosa tu és
Quem não me deixa sentir ao revés.

Vem com a energia
Com a que inicia o dia
Trazendo a raridade infinita
Desde a sua tenra idade
Com exuberante beleza
Exibe a sua maestreza
Que não se deixa perder
A sua dureza é fortaleza
Da mais valiosa pureza
Refletindo um brilho sem igual
E me fazes esquecer que sou
mortal

Não preciso lapidar
Porque teu valor é singular
E nada quero perder
Pra toda sua luz receber

Se pode parecer egoísmo
É na verdade altruísmo
De quem sabe ser recíproco
Este caro amor que não troco
Quem quiser ter o teu que lute
E que esta Plenitude desfrute

Porque o presente que tu ganhas
não se dá
Não se troca ou compartilha
Se tem um valor singular
esta preciosidade que não sei
nomear



Poema publicado no e-book "Fragmentos de Inspiração: versos e poesias"

Inserida por JaniaradeLimaMedeiro

⁠Abri as asas, te dei abrigo,
preparei mesa, te chamei de filho.
Mas tu fugiste como quem não crê,
e rejeitaste aquele que por ti morreu.

Inserida por MiriamLeal

⁠A Igreja tem dono, e não és tu!
Foi comprada com sangue, pelo Filho de Deus, Jesus.
Quem exclui o que Deus restaurou,
Está contra o Rei que o céu coroou.

Inserida por MiriamLeal

⁠Tarde foi ontem, e se tu não chegou ao objetivo, o dia de hoje te concede outra oportunidade.

Inserida por amizadaysan

Pai tu fostes o maior exemplo de alegria , simpatia , amor e um eterno
contador de “causos” e
piadas .

Em vez de palavras tu dizias poesia.

Aonde tu passavas distribuia flores em palavras ,em gestos e encantos.
Qtas memórias lindas colecionou em todos nós .

Pai em que estrela tu habitas?

Inserida por luaempoemas

⁠⁠Se a morte reclamar a minha existência, doarei toda a história da minha vida para que Tu, completes a Tua.

Inserida por rui_teodoro

⁠FORÇA DE MAE
Mãe,
Tu não me deu só a vida.
me deu coragem pra vivê-la
Tua luta virou minha armadura,
teu amor, meu escudo de guerra.
Se hoje eu não desisto,
é porque herdei tua força.

Inserida por SandroGoncalvesss

Desmatamento

O corte em tu, corta em mim
Sangra as lágrimas em gota
Rasga a dor na cor carmim
Tirando a vida de sua rota
O homem ingrato e sem fim
Arranhando o belo como idiota
Devastando a mata, secando o jardim.

Inserida por LucianoSpagnol

Coração,
Tu não sabes nada!
Sofre por impulso...

Inserida por LucianoSpagnol

Araguari (Cidade Surpresa)

És primeira e última morada
De ruas suaves próprias de ti
És tu minha terra encantada
Ufania mineira és tu Araguari

Enlevo causa quem por ti passas
Suas calçadas cheias de história
Ornada por suas tão belas praças
Do Triangulo é princesa e glória

Ciciante cerrado e perfumadas matas
Grotões poéticos e matinais serenatas
Água mineral tem em suas cascatas

São suas as serras azuis sinuosas
Que encantam e cantam em prosas
Herdades saudosas e formosas...

Inserida por LucianoSpagnol

Eu não tenho mais saudade
Tu trouxe vida na minha vida
Tu foste amor de verdade
Eu já estou de partida

Inserida por LucianoSpagnol

Lamparina...

Tu, ateia luz à lembrança
Gerando cheiro de criança
E fuligem na nostalgia
Evolando memória e poesia
De um tempo que não volta mais
Sentado no silêncio do ontem, das gerais
Tão perto e tão longe, porém
Fazendo a existência ir além
De um dia ter dado partida
Na juventude já perdida
Entre ventos a soprar
A alma pôs-se a chorar
Esta solitária iniquidade
Que arde as cinzas da saudade
Na chama da lamparina
Onde não mais tange a rotina

Luciano Spagnol
Rio, 23/10/2010
19’29”

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DA SEGUNDA FEIRA

Por seres o primeiro dia útil da semana
O dia da tal preguiça a tu entitulada
Por seres tão lenta a manhã raiada
És indesejada, ao despertar tirana

Por seres ao mau agrado condenada
Num trato pequeno, de simples fulana
Por seres mais que um início traquitana
És evitada, e tão pouco mais celebrada

Como a coirmã, sexta, tão aplaudida
Querida, e esperada. És desanimada
Como um fim de festa, ali, chicana

Por não ter outra ou qualquer saída
És encarada como anódina estrada
E nesta pendenga és outra semana...

Luciano Spagnol
Junho de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO MINGUANTE

Procurei por ti, ó lua, neste anoitecer
E tu estava sem sair à rua, silente
Nenhuma estrela estava reluzente
Tal qual a solidão aqui no meu viver

Noite de inverno, um vazio ingente
Cerrado seco, melancolia a verter
O silêncio no quarto a transcender
E a saudade ousando ser confidente

Escuto o vento na vidraça a bater
Querendo vir me abraçar contente
Se possível fosse sua privança ter

Neste minguante sentimento poente
Nas lembranças eu tento me aquecer
Pois, até a ilusão de mim está ausente

Luciano Spagnol
Julho, 23 de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CERRADO NUM SONETO

Bendito és tu, cerrado de cascalhos
que em tuas ramas o belo derrama
num céu imenso e cheio de drama
de exóticas flores e tortos galhos

Escancaraste a janela num monograma
dum horizonte rubro e de secos borralhos
num contraste de luz e sombra em talhos
que a admiração esculpe num panorama

Bendito sejas tu, trançado em retalhos
de relva rastejantes que no chão flama
refrescantes nascentes, e áridos atalhos

E do seu sol poete, poemas declama
ipês florescentes e avoengos carvalhos
que encenam vida, e a vida proclama...

Luciano Spagnol
Outubro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO ANTES DE TU

Antes de amar, amor, era amador
Não tinha nome, rua ou endereço
Nada importava ou queria apreço
Expresso era o suspiro de amor

Eu sonhava sonhos pelo avesso
Nas fases da lua um devaneador
Em silêncio cochichava a tal dor
Num desprazer plácido, impresso

Tudo era um vazio, morto, clamor
Caído em um horizonte espesso
Onde escorria olhar tão sofredor

Antes de tu, não existia começo
Até que vieste com o teu amor
E pude no soneto ter ele impresso...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 21 de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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