Sou Igual a minha Irma
Pinto a minha tela em livro.
Livro-me libertando a arte.
Há parte do meu livro
que liberta minha alma em parte.
Parte do meu livro partiu-se em parte.
Por isso pinto o meu livro a minha arte.
A felicidade coloriu a minha vida!
Era simplesmente você
A bater em minha porta
A iluminar-me os olhos
A enamorar-me o coração
Hannah Lessa
Você veio chegando com calma e entrou com jeitinho na minha vida, sem eu saber muito bem com qual o propósito, só sei que a mudou, e sem você ela não funciona corretamente.
"São duas horas da manhã. Está solidão da noite, fez-me perceber que é semelhante à minha, sem ter alguém ao lado para me consolar."
Eu tento fugir dela na minha mente mas todos os muros são transparente e ela acaba me achando e eu sofrendo com a dor de não Te-la.
Tanto faz
Se eu morrer tanto faz .
Eu perdi as coisas mais importante da minha vida , felicidade e paz. Esperança já não tenho mais .
Eu tento me erguer e me recompor .
Mas a cada dia que passa vai aumentando essa dor .
Todo mundo beijando, todo mundo namorando, todo mundo sendo correspondido, mas como diz minha mãe, eu não sou todo mundo.
Sempre que a solidão envade o meu coração, a minha alma se desfaz em sementes. Sementes que germinam e produzem tristeza...
Se eu sair pelas ruas da minha cidade
eu vejo o que tornou-se esta sociedade
que eu faço não é música nem poesia
e para descrever o que eu vejo todos os dias.
Não há escuridão que resista a um simples raio de luz. Decidi acender a chama da esperança em minha alma.
Abelha de padaria
Ah! Como a vida é bela!
Enchi minha vida de vírgulas, exclamações...
Criei muitas interrogações e usei pontos para continuar.
Deixei o ponto final para Deus, que eu nem sei se vai usar.
Organizei e desorganizei minha vida de tantas formas
Que nem mesmo sei por que não virei reticências...
Eu aprendi chorando e rindo de mim mesmo.
Não sou abelha de padaria... Mas, não sou mesmo!
Abri muitos parênteses no que julgava prioridade.
Ganhei pra perder e perdi pra ganhar.
Entrei por tantas portas e virei aspas
Da criação de meus próprios problemas.
Amei coisas que nem me lembro do por que.
Emprestei minha mente e pensei por outros.
Fugi de mim mesmo por várias vezes.
Gritei calado onde só eu pude ouvir.
Ah! Como a vida é bela!
Construí muitos labirintos para resolver coisas.
Passei horas aconselhando-me diante do espelho.
Resumi: Não sou abelha de padaria...
Fiz tantos planos, sonhei...
Busquei amigos fora de casa e encontrei dentro.
Fiz dos meus problemas, os de Deus.
Fiz dos dias noites e das noites dias.
Fiquei intimo da interrogação, questionei pra aprender.
Perdi amores, perdi amigos, me apaixonei...
Briguei várias vezes com Deus. Quem já não brigou?
Depois descobri que no meio dele estava “EU”.
Encontro tantas pessoas como abelhas de padaria...
Lindas, virtuosas, vigorosas, até bondosas.
Todavia, perdidas pelo falso mel
Longe de casa a procura de aventuras.
Iludidas, buscam saciarem-se.
Preocupadas apenas com o doce
Só buscam o ter, não saber ser.
Por horas vazias, entorpecem, perecem.
Vivem fugindo ameaçadas de serem esmagadas.
Esqueceram-se do beijo da flor que elas polinizam .
Não lembram quem são e para que servem.
Incomodam sempre que aparecem.
Ah! Como a vida bela!
Não me iludo e não deixo de lutar.
Apenas em livros há teorias.
Fui feito para a prática, para agir.
Não! Não sou abelha de padaria.
Com a sua ausência a dor me trouxe a saudade e o tempo levou minha felicidade. E só me restou a solidão, quem me dera se o vento levasse para bem longe todo o meu sofrimento e trouxesse para mim o amor que um dia partiu!
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