Sou Igual a minha Irma
Ninguém conseguirá me aborrecer, colocando-me no "freezer" da indiferença. Sou friorento e gosto mesmo é de calor humano...
Posso ser o suficiente para caminhar sozinho. Mas sou mais gente com a gente, no percurso do caminho.
Me perguntam porque sou tão paciente. A resposta é sempre a mesma: - você é que não tem paciência para ouvir nas entrelinhas do meu silêncio.
Matemática
Sou sim apaixonada pela Matemática. Ela me inspira.
Mas você já leu O Pequeno Príncipe?
O inesquecível personagem de Saint-Exupéry trouxe inúmeros pensamentos sábios ao mundo.
Uma de suas constatações seria que as pessoas grandes adoram números.
Quando a gente fala de um novo amigo, elas, as pessoas grandes, nunca se interessam em saber como ele realmente é. Não perguntam: Qual é o som da sua voz? Quais são seus brinquedos preferidos? Ele coleciona borboletas? ( ou pedras, como eu.)
Mas sempre perguntam: Qual é a sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa?Quanto o pai dele ganha?
Só então elas acham que o conhecem.
Exupéry nos convida a redescobrimos o que há de bom na infância, a redescobrir a pureza, a essência das coisas e da vida.
E quando nos fala, de forma até inocente, sobre as pessoas e os números, nos alerta para algo: viciamo-nos em números.
Associamos o tempo sempre a números.
Esquecemos que os numerais atribuídos à medição do tempo são convenções, e nos escravizamos a elas.
Muito tempo; pouco tempo; não vai dar tempo; tempo de sobra.
60 segundos; 60 minutos; 24 horas; 365 dias... são números que parecem nos perseguir. Vivem em nossos sonhos, pesadelos e em nossas urgências maiores.
Parecemos o coelho de Alice no País das Maravilhas. Estamos sempre atrasados.
Esquecemos que o tempo é oportunidade, é sucessão de experiências e de fatos, e que deve ser aproveitado, sendo transformado em algo belo.
15 anos de vida; 30 anos; quarentões; sessentões; terceira idade, são todos rótulos que criamos no mundo, e que, na verdade, não correspondem à idade verdadeira, à idade dos olhos.
A idade está associada não ao tempo dos números, mas à disposição, ao humor, ao ânimo, à coragem.
Conheço velhos mais jovens que eu e jovens de oitenta anos.
Encanto-me ao ver relatos de pessoas que depois dos 90 anos vão aprender a ler, e dizem-se realizadas, sentindo-se mais jovens do que nunca!
Não é força de expressão. Elas são jovens mesmo. A idade do corpo pode ser disfarçada, maquiada. A da alma, nunca.
Como avaliar, julgar alguém, pelo número de dígitos em sua folha de pagamento? Pelas roupas que pode comprar; pelas viagens que pode fazer; pelo ano de seu automóvel?
Dizendo assim, parece absurdo, exagero, mas é a forma de muitos procederem no que diz respeito aos números e aos julgamentos que fazemos.
Muitos têm números como objetivos: números na balança; números das loterias; número de clientes; números de metas de vendas.
O mundo verdadeiro não é feito de numerais. Os objetivos maiores da vida, as aquisições de maior valor, nunca poderão ser mensuradas desta forma.
Números nunca poderão medir felicidade. Números nunca poderão mensurar alegria. Nunca poderão ponderar o amor.
Mas se ainda não puder escapar dos números, pense nestes:
Quantos sorrisos dei ao dia?
Há quanto tempo não digo que amo alguém? Não este "Eu te amo" de novela, mas aquele dito e sentido por todas as partes da alma.
Quantos segundos dura meu abraço?
A quantos amigos hoje, eu desejarei de todo o coração, que sejam infinitamente felizes?
Qual a data que eu escolhi para me fazer o bem?
Quantos dias faltam para eu começar a ser feliz?
Os números me fascinam pela sua beleza.
Deus é o maior Matemático que existe.
E Ele, em sua infinita sabedoria, nos ensina que logaritmos se calculam, mas amor, se dá sem medidas.
Tudo é milagre. Sejamos pois, imensamente gratos.
Sobreviver e viver sobre
Sou ao meu modo de quase todas as maneiras.
Talvez me falte sentir o quanto de mim perco nesses instantes,
Nesse jardim excessivo que me vigia,
Vestindo-me de ventos e formas imaginárias.
Sou o pé que não pisou a nitidez da escarpa,
Que dançou com todas as coisas que não tive,
Com cada seixo perdido nos extremos indivisos.
Cada viagem é um retorno, um extremo flamejante,
Como se fosse possível possuir uma fração do universo
E, essa fração, fosse a totalidade infinita.
Meu espírito sente que não há solidão nem término
Nesse pequeno abismo disposto em degraus, em espirais,
Onde as criaturas todas clamam pelo mesmo Deus,
Distante da matéria, próximo do mistério,
Do grandioso silêncio que surge sereno e solitário,
E vem ensopar de sulcos
As migalhas espalhadas nas florações.
Sei que nada possuo para aproximar-me
Do invisível, do sucessivo embaraço onde não me encontro.
O manto despido dos vales e montes murmura:
Ainda há pedras à tua frente
E tumulto no mundo submisso, vago e diverso
Como um rio anterior às chuvas,
Quase exausto de tanto ser rio.
[Cada ser é uma escultura filarmônica e simbólica].
No meu peito uma lívida linguagem soluça,
Um cantar sinuoso suspende-me as pálpebras dormentes,
Como um ciclone simultâneo.
Durmo e já não vejo como me via.
Adentro no que é tudo,
Na mínima festa que passa dentro das noites melancólicas.
As cascatas ocluem o choro das rochas,
As tessituras feitas de teias abandonam o limbo,
Para além das urgentes estrelas que não alcanço
E me vivem, e me sustentam quase metaforicamente, me circundam.
Sou as vegetações em desequilíbrio,
As veladuras,
O vazio aquecido e dúctil,
A fosforescência,
A muda eternidade.
Sou uma alma que transborda pela arca dos signos
E não mais sustenta a visão que me subverte e me corrompe
Nem me sabe antes que, como um novo e absoluto nascimento,
Louca, intensa e imperfeitamente, eu a saiba – igual a mim.
RAÍZ DO VENTO
Sou a raiz do ventooo!
Falou a menina
Face aberta, olhos em riso
Braços desabrochados acolhendo a vida
Enquanto corria-brincava
No chão do sertão.
“Sou como o mar imenso quase infinito.
Vivo entre o dia e a noite, como o sol que se deita na linha do horizonte, atrás das montanhas, no final de uma reta. Você me ouve nas ondas que caem ritmadas e rolam até a beira. E nas gaivotas que dão rasantes no espelho d’água salgada. Por fim, antes de dormir, sou intensamente dourada e vaidosamente sorrio com seus suspiros. É tudo que quero por cada dia de vida”.
#bysissym
Não sou capaz de te decifrar e ainda que eu fosse já mais o faria pois é seu jeito inigmático que mantém nossa magia
Sou da igreja à 3 anos, e AINDA estou "encima do muro". Não sei se viro completamente crente ou fico "no mundo". Mas ouvi a voz de Deus então acho que está ficando claro...
O agradecer vem do entendimento, sim eu sou grato pela existência, mesmo enfrentando dias infortunados.
Essa sou eu antes, alegre, atenciosa, grossa, mas também carinhosa, era eu trabalhadeira
que não gosta de ficar de paradeira,
Era eu cheia de "Amigos" ou melhor "conhecidos",
Era eu Turista que nem sequer vivia em Família, era eu cheia de sonhos, eu contente,
Eu triste, mas sempre sorridente,
Eu diferente, era eu que bebia até de dia, Com o coração cheio de "Alegria".
E no momento, essa sou eu… triste por dentro,
Parada neste tempo,
sem nenhum "conhecido" no momento…
É eu sem está trabalhando…
Eu vegetando,é eu pela casa
andando
Sem noção algum rumo a comprir, simplesmente procurando um motivo para
continuar a seguir...
Ou uma justificação ou uma explicação,
Ou até mesmo uma reação…
Onde está o meu eu de antes?
Vivendo sempre cada dia... cada minuto... cada segundo…
Com a cabeça cheia de perguntas e dúvidas, medos e inseguranças…
E o coração?
Ah este,? Cada segundo pensando
É como se fosse uma agulha espetando, costurando
Uma bola que aos poucos vai se apertando
E o meu eu vai se despedaçando.
A vida foi muito dura comigo, uma caixinha de brindes desagradáveis, que trouxe pra mim
A angústia cercada de um sentimento que não parece ter fim,
Não há espaços para palavras
Anão ser para lágrimas.
Mesmo que as coisas não vão bem...
Eu sei que há um Deus que me ama muito mais além
Além do Sol, além das estrelas, mais
profundo que o mar …
Nas providências eu sou essa que com o coração despedaçado,
com o tempo Será curado!
A vida é dura, mas as memórias permanecem, os bons momentos não fogem.
E daqui a alguns anos irei olhar para trás e pensar : "onde estão as pessoas que na minha vida passaram e me marcaram?"
E será neste momento que o meu coração irá apertar e as
únicas coisas que terei para agarrar será
As lembranças e a Saudades que no meu eu ficará.
Essa sou eu!
Que de turista passo a ser Família.
Com o coração aflito, em Alegria
permaneço em Família.
Que de quem hoje quer saber viver, com o sorriso no rosto de Esperança na Vida
E Gratidão a Deus por todos os dias,
Pois tudo é permissão dele para
realizar o melhor em nossas vidas.
Talvez o meu eu de antes apareça
ou "se" descubra,
Antes que o céu escureça
E que o meu último suspiro desapareça.
Ass: ELLEN APARECIDA PAULINO DATA DE TÉRMINO: 15/12/2021 HORA: 15:00
Não é que eu não consiga é que é impossível eu ser normal. Não sou muito de chorar, mas hoje passei mais de uma hora chorando com o lançou no rosto para não fazer barulho, pensando; por que não posso ser normal, interagir igualmente com as outras pessoas? Tem tudo pra dá certo mas sempre estrago quando tenho a oportunidade. Sempre afasto todo mundo ou sem perceber acabo dando resposta e frases (secas) para pessoas. Chorei também quando vi que não tinha nem um amigo pra poder ouvir minhas dores. Lágrimas caíram quando pensei; e daí se eu me matar, sou diferente msm, por mais que no fundo eu sabia que não ia fazer isso o pensamento foi genuíno e verdadeiro.
Um nome para o que eu sou, importa muito pouco. Importa o que eu gostaria de ser.
Psicose
Não sei quem sou
Ando confuso
Quem foi que falou?
O que eu escuto
Sua voz me atormenta
Onde quer que eu vá
Ou minha mente inventa
Me pedindo para voltar
É psicose que tenho?
Nitidamente te vejo
É tão real não é desenho
Vai além de um desejo
Deve ser loucura
Talvez não tenha cura
Me controlar é impossível
Em minha mente você visível
Só você consegue
Me equilibrar
Meu coração te pede
Nova chance de te amar.
Roney
...
Não sou louco, sou apenas um criativo que encara a monocromia como uma profusão de cores. O efeito e a magia estão na beleza do coração de quem enxerga o azul no meio do cinza.
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