Sou Igual a minha Irma
Para mim, nunca foi fácil o silêncio, o grito sempre foi mais simples, mas como sou feito de batalhas difíceis, escolhi silenciar e sorrir, estar em paz é melhor do que ter a razão.
Eu gosto de quem facilita as coisas. De quem aponta caminhos ao invés de propor emboscadas. Eu sou feliz ao lado de pessoas que vivem sem códigos, que estão disponíveis sem exigir que você decifre nada. O que me faz feliz é leve e, mesmo que o tempo leve, continua dentro de mim.
Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas. É uma forma de trocar energia, de dizer: você não se enganou, eu estou aqui. Porque por mais que os obstáculos nos desafiem o que realmente permanece, costuma vir de quem não tem medo de ficar.
Eu gosto de quem facilita as coisas. De quem aponta caminhos ao invés de propor emboscadas. Eu sou feliz ao lado de pessoas que vivem sem códigos, que estão disponíveis sem exigir que você decifre nada. O que me faz feliz é leve e, mesmo que o tempo leve, continua dentro de mim.
Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas. É uma forma de trocar energia, de dizer: você não se enganou, eu estou aqui. Porque por mais que os obstáculos nos desafiem o que realmente permanece, costuma vir de quem não tem medo de ficar.
letras,
Eu sou uma história lírica de uma vida/ Uma versão guiada, guiada e sem braços/ Pode ser dia, pode ser noite, vou apelando, apelando destino/ Eu sou, uma geração nova, nova pra toda vida/ Ainda levando minha cruz, cruz do ser peregrino/ Nasci pra viver um destino, minha voz de tenor/ Veloz que a luz, brilhantes os, os raciocínios/ Pensando alto, igual um vôo, vôo de um passarinho.
Queria ser capaz de te perdoar;
Mas não sou;
Meu coração é pesado demais pra isso;
Cheio de ódio, rancor e mágoas;
Que tornaram meu peito um ninho;
Não existe mais espaço para seu amor e seus dramas;
Não restou mais nada pra você...
Desconheço...
Sou eu poeta?
Cenário dolente...
Embora me divirta...
Aqui, coração que andou entre os homens, arranco...
Ando à deriva na fonte de muitos olhos...
Movendo-me aqui e agora entre contornos vivos...
A minha prisão de viver são perfumes de pecado...
A grande inteligência é sobreviver...
Entre o murmúrio dos esgotos...
Rotina...
De longos braços estendidos...
Velhos desejos recalcados...
Espantos e receios...
Escondidos em leitos sangrentos...
Disfarçados em diálogos sonolentos...
Provisórios dias do mundo a ti pergunto:
Sou eu poeta?
Desculpai-me esta face...
Serei eu só mais um fantasma de tudo?
Sandro Paschoal Nogueira
Mucurizeiro com orgulho
Sou das minas, das águas do Mucuri
Dos campos e das montanhas
Dos rios e das nascentes
Das pedras que formam
Num traçado exuberante
Do córrego da fumaça
Menino do Mucuri
Menestrel do lirismo
A boca que desperta turismo
De lampejos culturais
Das fontes luminosas
Que jorram suas águas aos ares
Da terra de eminentes juristas
Berço da liberdade que ecoa
Das tradições dos Otonis
De ideias republicanas
Do Rio Santo Antônio
E de todos os Santos
Das pedras preciosas
Que reluzem como águas marinhas
Sou de Topázio azul
Da praça TIRADENTES
Sou das minas
Do Vale do Mucuri
Sou da tradição
Da Filadélfia mineira
De Teófilo Otoni
Terra do Amor fraterno.
Tô no corre, olhando a diante, sempre alegre sou amante da vida parceiro, felicidade não é só dinheiro.
Hoje estou sendo ensinado; amanhã, sou eu quem ensinará. A vida é um ciclo constante de aprendizado e crescimento, onde cada experiência e lição que recebemos nos prepara para compartilhar nosso conhecimento e ajudar os outros. Reconhecer o valor de aprender com humildade hoje nos capacita a ensinar com sabedoria e empatia no futuro.
A que vim nessa vida?
Eu sendo quem sou, vai contra aos 'quens' que convivo.
Então não vivo?
Claaro que vivo!
Vivo muito.
Se quiseres limitar a existências, que sejam a sua e não a minha.
Boa vida!
Identidade
Eu só tenho vinte minutos,
para finalmente escrever quem sou eu,
será que escrever é o meu medíocre apogeu?
Será isso, o nada, meu valor absoluto?
Como fui me meter nisso?
como pude ser comigo omisso,
Às vezes gera uma enorme confusão,
que necessitam de atenção.
Como é que o ser humano escolhe "ser"?
É só questão de crer?
Eu estava com a rima na ponta da língua, mas já a esqueci,
e no final, eu emudeci,
não há condição,
"ser" é uma confusão.
O tempo está passando,
e ainda não defini quem sou!
Eu só tenho quinze minutos,
para escrever quem sou eu.
Afinal, quem sou eu?
Eu vou ter um apogeu?
Faltam-se quantos minutos?
Como faz para definir meu valor absoluto?
(como faz para existir?)
Será normal sentir esse imenso tédio?
Tem remédio?
Ainda não sei quem sou,
nem defini quem sou.
Está tudo no mesmo lugar desde quando?
Assim é desde o início das temporadas?
O relógio volta a espernear os dez últimos minutos
Isso são mesmo minutos?
Acho que é o lirismo,
e talvez um pouco de sedentarismo.
Como posso descrever quem sou?
Não devo ter esse dom,
olhe para isso, nem escrevendo sou bom!
Volto-me a questionar-me;
quem sou eu, quem fui eu, quem um dia serei-me?
O relógio volta a bater,
agora, o que eu tenho a perder?
faltam-se cinco minutos,
essa pressão me tira o poder
(deixa eu tentar dizer o que penso dessa vida, enxuta)
Acho que já sei quem sou eu,
o relógio toca e parece que o tempo passou,
mas não posso escrever, o tempo já se excedeu,
será que nós próximos vinte minutos posso escrever quem sou?
Eu sou um prisioneiro do Progresso desleixado sem amor
Assassino da simplicidade
Que destrui a beleza que existia numa vida calma feliz
Com a ganância maldita
Ah tempos!
passado dos poetas estes admirados
Dos romances e os apaixonados da casinha de barro do homem do campo que sobrevivia somente com o necessário
Onde a vida era simples humilde e boa e sem vaidade
Sou prisioneiros do Progresso irritante e apressado sem tempo pra vida pro amor
Estou sentenciado a esta prisão de cidades asfaltos e muros
Desse barulho infernal
Que anuncia um futuro desgastante que se Deus quiser não farei parte.
