Sou Igual a minha Irma
E se for difícil? Estou nem aí... é a minha chance, minha vida, meu sonho, minha vontade, não vou desistir tão cedo, não mesmo. Viver é arriscar e ser feliz!
Eu choro contraída, como se alguém estivesse perfurando minha alma com uma lâmina enferrujada, choro como quem implora, pare, não posso mais suportar.
Mais Clara, Mais Crua
De noite, na rua, em frente ao parque
A minha solidão é sua
Decerto sei que você vaga em qualquer parte
Sob essa vaga lua
De noite, na rua, em frente ao parque
A minha solidão é sua
Decerto sei que você vaga em qualquer parte
Sob essa vaga lua
A noite esconde as cicatrizes
Esconde as carícias e os maltratos
A noite esconde as cicatrizes
Esconde as carícias e os maltratos
De noite alguém decerto lhe ampara
Por onde hoje você anda
Mas sem olhar sua ciranda louca
Daquele jeito que lhe desmascara
De noite alguém decerto lhe ampara
Por onde hoje você anda
Mas sem olhar sua ciranda louca
Daquele jeito que lhe desmascara
A noite esconde as cicatrizes
Esconde as carícias e os maltratos
A noite esconde as cicatrizes
Esconde as carícias e os maltratos
Agora, bêbada, você estremece
Como se ainda não soubesse
Em frente à porta desse bar
Em que embarca sob essa vaga lua
E a luz da lua apura a nitidez da marca
Mais nua, mais clara, mais crua
Minha inteligência tornou-se um coração cheio de pavor,
E é com minhas ideias que tremo, com minha consciência de mim,
Com a substância essencial do meu ser abstrato
Que sufoco de incompreensível,
Que me esmago de ultratranscendente,
E deste medo, desta angústia, deste perigo de ultra-ser,
Não se pode fugir, não se pode fugir, não se pode fugir!
Cárcere do ser, não há libertação de ti?
Cárcere do pensar não há libertação de ti?
Ah, não, nenhuma, nem morte nem vida nem Deus!
Nós, irmãos gêmeos do Destino em ambos existirmos,
Nós irmãos gêmeos dos Deuses todos de toda a espécie,
Em sermos o mesmo abismo, em sermos a mesma sombra,
Sombra sejamos ou sejamos luz, sempre a mesma noite.
Esse mistério todo é uma violência contra a minha inteligência. Sejamos diretos para não sermos idiotas. Paciência é dom de amor aquietado, pobre, pela metade. Calma, raciocínio e estratégia são dons de amor que pára para racionalizar. Amor que é amor não pára, não tem intervalo, atropela.”
Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo.
Por mais que eu esteja sofrendo agora, sei que não vai ser assim a vida toda. Sei que a minha felicidade está guardada, e a qualquer momento ela vai chegar. Eu acredito nisso.
A QUE VEM DE LONGE
A minha amada veio de leve
A minha amada veio de longe
A minha amada veio em silêncio
Ninguém se iluda.
A minha amada veio da treva
Surgiu da noite qual dura estrela
Sempre que penso no seu martírio
Morro de espanto.
A minha amada veio impassível
Os pés luzindo de luz macia
Os alvos braços em cruz abertos
Alta e solene.
Ao ver-me posto, triste e vazio
Num passo rápido a mim chegou-se
E com singelo, doce ademane
Roçou-me os lábios.
Deixei-me preso ao seu rosto grave
Preso ao seu riso no entanto ausente
Inconsciente de que chorava
Sem dar-me conta.
Depois senti-lhe o tímido tato
Dos lentos dedos tocar-me o peito
E as unhas longas se me cravarem
Profundamente.
Aprisionado num só meneio
Ela cobriu-me de seus cabelos
E os duros lábios no meu pescoço
Pôs-se a sugar-me.
Muitas auroras transpareceram
Do meu crescente ficar exangue
Enquanto a amada suga-me o sangue
Que é a luz da vida.
Eu sou o que eu penso, visto, falo, sinto... eu sou o que vivo...
Então não posso dizer concerteza o que sou, pois o que sinto, penso e vivo muda... e com frequência. Terei a certeza de quem sou no dia em que a sociedade parar!
Sou o que sou. Serei o que serei. Sou um verbo! Sou viva, dinâmica, sempre ativa e em movimento. Sou um ser-verbo.
Ele: Lágrimas ñ param de cair
no telefone a menina liga ..
ELA: Olá .
ELE: Quem é?
ELA: Sou eu, a felicidade iludida.
ELE: O que é que você quer ?
ELA: Dizer que te amo.
ELE: OUTRA VEZ? Eu já ouvi isso 15 vezes. Não se cansa?
ELA: Quem ama não cansa...
ELE: Mas eu canso... Eu não te amo!
ELA: O que?
ELE: é isso mesmo, eu iludo e por isso me chamo ilusão do amor.
Neste exato momento uma lágrima corre na minha face...
ELA: Como pode dizer isso?
ELE: Dizendo que não te amo. Não devo nada a ninguém
ELA: Não deve nada?
ELE: é claro que não.
ELA: Deve sim. O teu amor.
ELE: Que amor?
ELA: Você me faz voar tão alto e agora diz que não me ama?
ELE: Deve estar ficando louca!
E as lágrimas insistentemente não paravam de cair...
ELA: Estou mesmo louca...acreditei em ti!
ELE: Você sabia que era só amizade, não?
ELA: Claro que não... Diz tantas coisas... E ainda me deu um beijo!
ELE: Um beijo? Aquilo nem foi beijo...
ELA: Não foi? Então o que foi.. ?
ELE: Ok... Foi um beijo sem significado.
ELA: Ah e um beijo sem significado deixa de ser beijo?
ELE: Não.
ELA: Quer dizer, eu não significo nada para ti?
ELE: Significa...
ELA: O que?
ELE: Uma grande conta de telefone no final do mês Agora vou desligar.
ELA: NÃO... Por favor!
ELE: Porque?
ELA: Porque eu te amo...
ELE: Qual o valor que o teu amor me vai dar?
ELA: Felicidade.
ELE: Eu quero coisas materiais...
ELA: Eu vou ser tua...
ELE: Isso não vale... Quanto é que você vale?
ELA: Porque esta pergunta?
ELE: Se eu enjoar de ti posso-te empenhar?
ELA: O que é que eu fiz para me tratar assim?
ELE: Amar-me! Agora vou desligar!
ELA: NÃO, por favor!!!
ELE: Quer parar com isto? ESTOU FARTO!
ELA: Não... por favor, não desligue.
ELE: ...
ELA: Fala comigo...
ELE: ...
ELA: Pelo amor de Deus, diz que me ama!
ELE: OUVE... eu já estou farto de você. Agora vê se me esquece.
ELA: Eu prefiro morrer do que te esquecer.
ELE: Ai é? Então se mata logo!
(Ele desliga.)
ELA: Não... por favor... Não me faça isso, eu te amo.
ALGUNS DIAS DEPOIS...
- Do que morreu esta menina? - Perguntam
- De intoxicação. - Responde a enfermeira.
- Coitada... ela tinha algum problema? - Perguntam
- Sim, sofria de amor... - Responde a enfermeira.
E então, no dia do funeral o rapaz de que a menina gostava apareceu no local prestando a sua ultima homenagem e lançou uma rosa vermelha e disse baixinho:
- Eu te amo!
Mas, é tarde demais.
O amor não exige que você seja extraordinário.
É isso que eu amo na leitura: uma pequena coisa o interessa no livro, e essa pequena coisa o leva a outro livro, e um pedacinho que você lê o leva a um terceiro. Isso vai em progressão geométrica - sem nenhuma finalidade em vista, e unicamente por prazer.
Às vezes só ouvimos falar de ódio, mas há mais amor neste mundo do que você poderia imaginar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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