Sou Besta com a Falsidade de uns
Sou contraditória com minhas verdades, mas são todas verdadeiras, ainda que desmentidas. Porque acreditei nelas antes de desfazê-las.
Sou dessas. Tão intensamente envolvida no sentir que, por vezes, esqueço que também é importante expressar o que sinto. Controvérsia.
Armadura da Felicidade
Não me importo com sua LÍNGUA AFIADA. Sou revestida de um metal chamado PROTEÇÃO DIVINA.
Tenho duas mãos, onde a esquerda chama-se FAMÍLIA e a direita, AMIGOS.
O que corre em minhas veias é um líquido chamado, BONDADE.
Tenho ossos com uma cartilagem única chamada SUCESSO.
Meus olhos nasceram com três lentes, que são nomeadas pelos três “P”: PACIÊNCIA, PROSPERIDADE e PERDÃO. Onde, juntando todas, posso ver claramente que você e sua língua podem até cortar, mas quem está machucado não sou eu.
Meu coração é coberto de uma carne chamada de CARIDADE.
Tenho pensamentos que possuem o filtro da SABEDORIA.
Meus ouvidos são surdos, não que isso seja ruim, é apenas por saber que a humanidade, apesar de ter dois ouvidos e uma única língua, consegue, não se sabe como, falar mais do que escutar. E diante disso não é necessário que eu escute nada. Posso muito bem me conduzir pelos outros sentidos.
Perante esses poderes que possuo, não há facas, nem punhais, nem espadas, nem diamantes, nem mesmo a mais afiada das línguas humanas, que seja capaz de me ferir.
Porque eu sobrevivo e alimento essa armadura, com três substâncias vitais:
Eu respiro DEUS, bebo “VIDA” e alimento “VOCÊ”!
A criatura
Sou ferida em meu desespero, doente das loucuras que assombram meu coração. Desejos e sensações, espalhando pólvora dentro de mim. E me pergunto, quem será o palito que acenderá a essa explosão? Deixando alguns rastros profundos e outros que se apagarão com o tempo. Nessa angustia, eu anseio a uma criatura, do outro lado do rio. Chego ás margens, sempre querendo atravessar, mas nunca consigo. O medo da água, ou talvez o não saber nadar, entram em choque com todo o meu desespero, por desejar aquela fera, ali, na minha frente. Eu a vejo e a admiro em cada detalhe, que faz único seu ser tão magnífico, que enlouquece e acalma meu coração, desde que a vi. A criatura, e quase tudo que vejo, porque tudo em volta, já não tem a importância, que ela tem pra mim. Tudo se desbota, diante do meu ser desejado. Em meus pensamentos, apenas uma pergunta. Manter-me na margem, sabendo que jamais terei a fera, ou mergulhar de cabeça na correnteza do rio, tendo o alivio de saber, que ao menos tentei? Olhos fixos aos meus, penetrantes, mas não sei dizer, se ela quer que eu atravesse o rio por ela. Irrelevante talvez! Apenas preciso dizê-la, o quão linda és e como me encanta com sua presença. Necessidade para que saiba, que mudou tudo em que eu acreditava, no instante em que a vi. A dor, já se alastra dentro de mim. Não adianta! Melhor morrer tentando, do que a desejando. Junto tudo que tenho, tudo que acho que tenho, tudo que penso em ter. Força? Talvez seja isso, que espero juntar, para tentar minha ultima chance de tê-la. Me afasto da margem, corro e mergulho de cabeça no rio. A correnteza, o frio, as pedras, tudo parece apunhalar-me, a dor chega a um estado, que ultrapassa meu limite. Não paro, já não sei se tento, para não perder a vida ou se para ter a minha criatura. Meus gritos, traduzem meu desespero de chegar a outra margem. Mas já não consigo mexer-me . Aos poucos, tudo fica lento, a respiração já não absorve o oxigênio que necessito, meu corpo trava, meu cérebro para. Meu ser então fica indolor, mudo e surdo. O que aconteceu? Devo ter morrido. Não tem importância, ao menos tentei tê-la. Depois de um tempo na escuridão, uma luz bem pequena no final do túnel, faz com que eu olhe fixamente. Deve ser o céu ou o inferno, seja lá pra onde eu tenha que ir. Finalmente consigo abrir os olhos, mas vejo arvores, deve ser o céu, penso. O inferno não teria arvores, teria? Tento me levantar, mas sinto que cada pedaço do meu corpo, foi esfaqueado por milhares de facas. E tão obvio, volto a sentir as dores, a angustia, a loucura e o desespero. De repente, sinto um carinho. De quem é a mão que me afaga? Me viro e lá está a minha criatura. Não é o céu, é a outra margens do rio. Com seus olhos penetrantes e doce, aquela imagem, já me faz esquecer de tudo. Onde estou e quem sou? Não sei dizer. Irrelevante talvez! A fera, ali, diante de mim, tão perto, tão magnífica, tão linda. Levanto e me aproximo, somos um só naquele momento, pois não há necessidade de palavras. Bastou um único gesto para que a criatura entendesse, que tudo que fiz, faria de novo, pois é melhor “morrer”, do que jamais ter, o meu ser desejado.
Há momentos.
Posso me sentir triste.
Posso me sentir feliz.
Sou livre para me sentir como quiser.
É uma questão de escolha.
Vim da estrada e pra ela quero voltar, não sirvo pra vida, sou vivente, sou andante, sou corrente, sem lugar sem hora sem limite, minha curva final um dia chega, nao a antecipo, contorno todas as que consigo mais sei que ela vai chegar!
Sempre embriagada SOU, Por amores, por cores, por dores, e sem maestria, na maresia, na poesia , que nunca findam ou começam antes do meio dia. E com louvor, me deixam atinar em ressaca, as decisões, emoções, as paixões. E sempre entre um sorver e outro que me embebeço, enlouqueço, amadureço
Eu tenho uma leve impressão de que quando eu prático o bem de todo o coração não sou retribuído em imediato, por falta de gosto ou até mesmo por falta de credibilidade;
Sei que mesmo perdido e confuso alguém me espera para um dia me alegrar com tudo que fiz pela vida;
Falando em madrugada: não sou absolutamente ninguém pela manhã. Já na madrugada, sou todas, inclusive eu mesma.
Antes sentir a maior das dores do que não sentir nada. Sou intensa, portanto, o não sentir é mutilação para mim.
Eu era louca pra crescer , pra ser adulta , pra ser alguém , hoje sou adolescente passo por tantas angustias , tantas decepções , momentos de muita pressão , mais eu vou ter que aprender a aceitar , aprender que a vida não é assim e que vai ter muita pedreira pela frente e que vou te que me manter de pé e erguida pra provar , para todos aqueles que um dia, não acreditaram na minha capacidade .
Cheguei à conclusão de que eu jamais existi como personalidade própria. Na verdade, sou uma combinação de várias personalidades.
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