Sou Besta com a Falsidade de uns
Sou o teu calor
teu suspiro
tua voz
teu pensamento...
Sou o teu rancor
teu vampiro
teu algoz
teu sofrimento...
Te sustento
te alimento
te fragmento...
Quem sou eu?
mel - ((*_*))
“ Eu não sou fácil de conviver. Eu deveria ter avisado ne? Não tenho costume de me calar. Na verdade tenho a boca enorme (exceto o coração) que por sinal é maior ainda. Falo o que devo e até o que não devo também . Sou chata, encho o saco, Odeio cobranças não cobro de ninguém e se quero ou quando quero faço, não fique na minha cabeça achando que por ficar como um tica tac de um relógio vou correndo atender a Vossa Excelência [...] e desaforo? Sempre devolvo e se não consigo por respeito? Deixo ela na esquina, mais não levo pra casa. Meus defeitos são mais que vrtudes.... (virtudes tenho poucos mais o suficiente pra me fazer ser querida, respeitada e amada),já os defeitos? Vai anotando pra que não se te escape nenhum. O maior deles é meu mau humor. Ele não tem hora. Posso estar um doce agora como apimentada em questão de segundos. Sou perceptiva, possessiva, vingativa, persuasiva, ciumenta, perfeccionista, mimada, implicante e irritante… muito irritante. Paciência?!...ai tadinha de mim ganhei em dose miníma como um frasco de perfume francês… Ah! ia esquecendo de mencionar que sou espaçosa e turrona. Se eu disser que sim, é sim. Se eu disser que não, preste atenção. Não responsabilizo por meu atos. Você vai se surpreender com cada atitude impulsiva."
—By Coelhinha
Minha casa é muito mais que,
portas e janelas ou
telhados....
Porque eu não sou de onde venho,
não sou de onde eu moro,
eu sou onde eu amo,
eu sou da vida,
eu sou do mundo,
eu sou livre,
eu vejo,
e,
tudo o que eu olho,
é meu....
...
Estou juntando os cacos, mas como não sou a unica no mundo... Juntarei orgulhosamente, afinal, isso ainda servirá de exemplo.
Eu não sei na verdade quem eu sou, já tentei calcular o meu valor, mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou, porque a gente é desse jeito? criando conceitos pra tudo que restou...
(Eu não sei na verdade quem eu sou)
Sim, sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobresselente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
E ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconsequente,
Como de um sonho formado sobre realidades mistas,
De me ter deixado, a mim, num banco de carro eléctrico,
Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima.
E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua,
Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda,
De haver melhor em mim do que eu.
Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa,
Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores,
De haver falhado tudo como tropeçar no capacho,
De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas,
De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida.
Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica,
Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar,
De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo —
A impressão de pão com manteiga e brinquedos,
De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina,
De uma boa vontade para com a vida encostada de testa à janela,
Num ver chover com som lá fora
E não as lágrimas mortas de custar a engolir.
Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado,
O emissário sem carta nem credenciais,
O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro,
A quem tinem as campainhas da cabeça
Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima.
Sou eu mesmo, a charada sincopada
Que ninguém da roda decifra nos serões de província.
Sou eu mesmo, que remédio!...
Nota: Versão adaptada de poema de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa
A inveja não chega até mim. Sei que sou melhor que isso. Isso é um sentimento ruim, que não faz parte de mim.
O Mal em MimNão sou capaz de explicar a sensação do mal em mim; representava, nesse período da minha vida de que falo, a fonte de uma angústia inexprimível. Os homens constroem teorias estranhas sobre o bem e o mal, sobre os castigos e as recompensas; procuram assim a verdade que nunca em vida poderão saber.
Foi muito bom para mim e para a minha família o facto de eu ter sempre ficado em casa e conservado sem esforço o meu antigo modo de ser calmo até aos quinze anos. Nessa altura, porém, mandaram-me para uma escola longe da minha casa, onde o ser latente em mim que tanto temia despertou e começou a agir e a insinuar-se na vida humana.
Quando digo que sentia haver muito mal dentro de mim, não quero dizer que estivesse desde sempre condenado a uma vida de infâmia ou de vício. Quero dizer, porém, isto — que havia em mim uma forte atracção por todas as coisas censuráveis que assediam o homem: podia controlar ou podia satisfazer esta atracção, mas uma vez satisfeita, mesmo só um pouco, era provável que eu nunca mais me pudesse controlar. Resolvi satisfazer essa atracção, e a partir desse momento, dava-me um prazer enorme explorar sempre novas espécies de mal.
Fernando Pessoa- manuscrito, original em Inglês (1904-1908)
Procurar o Sonho é Procurar a VerdadeA única realidade para mim são as minhas sensações. Eu sou uma sensação minha. Portanto nem da minha própria existência estou certo. Posso está-lo apenas daquelas sensações a que eu chamo minhas.
A verdade? É uma coisa exterior? Não posso ter a certeza dela, porque não é uma sensação minha, e eu só destas tenho a certeza. Uma sensação minha? De quê?
Procurar o sonho é pois procurar a verdade, visto que a única verdade para mim, sou eu próprio. Isolar-se tanto quanto possível dos outros é respeitar a verdade.
Fernando Pessoa, 'Textos Filosóficos'
Sou só na mesa de bar, mas ali ao lado tem uma linda mulher que percebe, mas faz de conta que não olha. Ela tem um meio sorriso tímido, E tudo é tão próximo e incompreensível. Porque na mesa de bar eu posso ter quase tudo: da nostalgia a gloria, do conflito a paz, do sonho a realidade. A bebida que bebo é uma gota em meu êxtase quase sem noção, que alimenta minha vaidade e então em quase tudo há uma paz, bem mais que qualquer conflito. As cores, a simetria e as luzes daquele lugar não condiz com ela; pareceu-me. (A. Valim).
Sou a bola da vez!
Sou a bola da vez... alvo das fofocas, fuxicos, mexericos. E quem nunca não foi? Pessoas de intelecto ocioso, sem conteúdo e valores éticos, se ocupam em distorcer fatos da vida alheia. E quem são os fofoqueiros? São pessoas de mente desocupada, que não perdem tempo em uma boa leitura, em assistir documentários, filmes na tv, nunca se dispuseram a uma atividade cultural como um teatro, sarau, exposição de arte, encontros literários, etc. Uma fofoca serve para divertir o vulgo, assim como um livro para o sábio. São pessoas dotadas de pouca autoestima, medíocres, de baixos valores, que para se sobressair se reafirmar diante dos demais, se acalentam dos deslizes alheios.
E o que lucra um fofoqueiro? Nada. Perdem e muito... ao se prestarem a essa atitude deselegante, estão desperdiçando suas energias maldizendo a minha pessoa. Além de perder o meu apreço, poderiam estar canalizando-as em favor próprio, para enriquecer culturalmente, para seu crescimento, sua evolução, para torna-se uma pessoa melhor, e assim quem sabe recuperar a ética. E para agravar essas pessoas se dizem amigas.
Amigas? Só se for da onça, aproveitam-se da proximidade, da confiança para fuxicar. Amigos verdadeiros são aqueles que estendem a mão nos momentos difíceis, que ouvem e silenciam, compreendem e não julgam e muito menos condenam. Mas é exatamente nesses momentos que descobrimos os amigos verdadeiros, sua índole, seus valores éticos.
Faço minhas as palavras de Renée Venâncio: “Ao invés de ficar fazendo fofoca, maldizendo as pessoas por aí, ajoelhe-se e faça uma oração pedindo a Deus pra que Ele ilumine e contenha os seus maus pensamentos. Melhor uma boca calada do que palavras injustas ferindo o próximo, e espalhando a maldade que habita os nossos corações. Se você é do tipo que fala demais, regenere-se. Seja justo e dedique-se a cultuar a perfeição do silêncio”.
E quanto a mim, não desperdiço minhas energias com fuxicos, deixo isso para os medíocres, concentro-as em me refazer, em construir, e não em destruir. Opto por cultuar a perfeição do silêncio, ele sim enobrece. Portanto, não peçam explicações, detalhes, porque não satisfarei a curiosidade alheia.
Sou apaixonado pelo perfume da noite, me encanta, me fascina.Há algo nos olhos noturnos que hipnotiza minha alma, que me rouba o ar.A noite embala meu espirito, me deixa mais leve.Me sinto vivo novamente ao tocar seus lábios.Há uma magia inexplicável nela...
Eu sou um aglomerado de átomos que se atraem e repelem constantemente. Contidos em células, tecidos e órgãos. Conectados a um sistema, eu sou um corpo. Estou pensando, estou agindo, tenho afinidade com alguns, mantenho distância de outros; O tempo não para para mim, ou melhor, eu não paro para ele. Estou em uma constante convivência com aproximações e esquecimentos... Contidos em uma cidade, país, planeta. Conectados a um sistema, estou em um corpo.
Ele está na minha frente, sei que me observa, sou um tipo de diversão para ele, foi o que ele disse. Mas nunca o vejo dando risada ao meu lado. Que tipo de diversão é essa?
Posso nao ser perfeito, nem mesmo agir da maneira certa ou agradar a todos. Mas sei que sou diferente pois meu pensamento me permite chegar onde sua sociedade te nega a enchergar....
Pobre coração
Será que eu ainda sou
importante pra você,
Ou eu nem cheguei a ser?
Não sei, mas tudo mudou
Estou muito confuso,
preciso mesmo saber...
Meu sonhos foram
todos jogados ao chão
Me diz onde estão
aquelas palavras de amor?
Devem estar apenas
no meu pobre coração...
Gui Gouvêa
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