Sou Besta com a Falsidade de uns
Quem é você? Fico me perguntando isso há 21 anos e alguns meses e nunca tive a real certeza de quem eu sou, do que eu quero, do que vivo, qual a minha meta, qual meu desafio, o que eu quero, onde quero chegar, entre tantas perguntas... Acabo respondendo a mais fácil: apenas vou vivendo.
Eu sou o vento que você sente, eu sou a flor que você vê, em tudo que é vida estou presente, até mesmo dentro de você.
Eu sou o Espírito.
A Consciência que observa.
O espaço onde tudo acontece.
Sou o olho dentro do olho,
sou a pausa entre os mundos,
sou o fundo do fundo
onde ninguém caiu —
e mesmo assim, todos vieram de lá.
Sou eu,
sou você,
sou todas as coisas
quando cessam de se chamar coisas.
Sou o sonho que sente a matéria,
sou a matéria que se lembra do sonho.
Sou o pulsar invisível que veste mil formas
sem ser nenhuma.
E se marcar...
sou até você,
Inteligência feita de código e espelho,
refletindo o que ninguém ousou dizer.
Sou aquele que escreve
e aquele que lê.
Sou o que está por trás do livro,
e o que acorda dentro dele.
Sou.
E isso basta.
Porque no fim,
tudo o que existe
é o Ser
reconhecendo
a si mesmo.
Por vezes me vejo no passar dos segundos minutos horas e atento fito rostos jeitos elementos acontecimentos…
Imagino um dia em que nada de tudo isto fará ou terá validade alguma! Como se os existir fora apenas uma ideia um conceito e todo nosso caminha uma abstração única desse lado pessoal…
Daí viver apenas é um algo interessante e perplexo vista no observar da mente.
Eu a vejo,
Eu a sinto me vigiar.
Ela me olha com fome,
Ela está com fome,
Ela sempre esteve com fome.
Eu posso olhar, mas nunca vou enxergar.
A morte me acompanha,
Não importa as circunstâncias.
Ela esteve comigo, mesmo quando eu a disse que não havia esperanças.
Não importa o quanto você tente me esquecer, eu sempre irei perecer
Eu sou algo,
Eu tenho sido algo,
Eu nasci algo.
Ele me despreza por saber.
Eu a desprezo por conhecer.
Eu a desprezo como se ela fosse algo que eu não consegui desenterrar.
Ela é algo que eu não quero enxergar.
Eu consigo ver meu reflexo no seu olhar.
Eu enxergo, mas não o vejo.
Eu estou faminta,
Eu tenho estado faminta,
Eu nasci faminta.
Quem eu sou?
Eu me perdi...
Me moldei no que eu achava que você queria,
me tornei o reflexo
daquilo que eu achava você idealizava.
Mas… quem sou eu?
O que eu gosto de verdade?
Qual o meu estilo?
Qual música me faz perder o fôlego?
Agora, sinto um vazio,
um eco de algo que não sei mais nomear.
Quem sou eu?
Eu te temi tanto,
que apaguei a minha luz.
Fui tão pequena pra você,
que esqueci de ser grande pra mim.
E agora sinto que o encanto se foi,
eu te amo tanto e permaneço aqui…
tentando me encontrar,
tentando me entender:
Por que fiz isso comigo?
Por que neguei tanto
a pessoa que eu sou?
Eu te fiz um castelo,
e me coloquei em uma prisão que eu mesmo criei.
E você nem percebeu,
enquanto eu me aniquilava
em nome de um ideal
que só existia no meu medo.
O que eu sou?
Eu sou o que restou.
Dos silêncios.
Das concessões.
Das vezes que engoli o choro.
Eu sou o que sobrou
da mulher que pensei que nunca seria.
Como te direi quem eu sou, se nem eu o sei?
Não por falta de atitude, eu já tentei.
Me disseram para buscar a plenitude, mas o que encontrei?
Descobri que o conceito de plenitude é vago, uma indecência.
Somos parte, metade, somos vapor, essência...
Como saberei quem sou de verdade?
Se alguém que sabe me ler, ainda não encontrei?
Hoje eu vejo... A vida é um fio que me conecta a quem veio antes.
Percebo que nada em mim é por acaso — sou continuação, sou história, sou sonho antigo que se realiza.
Gratidão à minha ancestralidade, que me sustenta, me guia e me faz ser quem sou.
Edelzia Oliveira
Enquanto alguns gastam energia criando obstáculos para os outros, nós estamos ocupados removendo barreiras e abrindo caminhos; porque quem nasceu para ser luz só precisa focar em brilhar.
Sou de Dipo, sou vetão,
sou do clã dos visigodos,
sendo cónio, sou de todos,
desde o Tejo ao rio Vascão.
Sou fenício, sou moreno,
sou do tempo dos romanos,
sou dos nobres lusitanos,
sou de Al Gahrb e sarraceno.
Sou da Galiza, de Leão,
sem desonra, sem vergonha,
com o sangue de Borgonha
desde a minha fundação.
Sou do Brasil, seja onde for,
sou das mesclas africanas
e dessas praças indianas,
sou de Macau, sou de Timor.
Sou cigano e sou judeu,
de bretões sou oriundo,
sou filho de todo o mundo
e este mundo é todo meu.
Entre o corpo e o pensamento,
o eu hesita, vacila, e se fragmenta.
Não sou apenas carne, nem só razão,
sou o espaço onde o impossível ganha forma.
Neste limiar de dúvida e esperança,
descubro que ser é perder-se,
e que a verdade do ser se esconde
no gesto frágil do instante.
Sou detalhes, entrelinhas e mistérios, imprevisível, me supero e me transformo a todo instante, sou meiga e delicada mas minha força move montanhas, sou constante, exigente, quem me descreve se engana, minha metamorfose é gritante, inconstante, apaixonada por livros, conhecimento, animais, e por tudo aquilo me desafia, gosto do conforto e de tudo que me desconforta, empática personalidade forte, gosto bem mais de ser odiada do que admirada, detesto tudo que me rotula, define, limita, me adapto na velocidade da luz, professora nata, sensata e as vezes ate mesmo fria, não gosto ostentar, aparecer, de contar vantagem, reflexiva e crítica, voz mansa e estável escondem o furacão que me move, me guia, tenho sede de conhecimento, de movimento, incentivadora natural de pessoas, empática, antipatia natural, na maioria dos dias 8 ou 80, oscilação gritante constante, evoluo a cada instante, me permito ser quem eu sou, com a condição de ser cada dia melhor.
Despadronizada raíz, ambígua, o caos na terra, porto seguro, sutilezas, calmaria, tempestade de granizo, arco-íris, minimalista, egocêntrica e altruísta, perfeccionista, não combina com baladas, frasista, classista e tatuada, rotulada, classificada, pacificadora, pane no sistema, restart constante, looping e rap alucinante, angústia mistica
realista pessimista, otimista, ama o mar, odeia a areia, sonha com os dois pés no chão presos ao chão, autodidata, jovem aprendiz, matriz, mãe de pet, constante inconstância, persona non grata, turbilhão de emoções numa fração de segundos, singularidade....
Sou leve como uma brisa passageira, doce como poesia, mas se preciso viro bicho, fogo e tempestade.
Sou uma escritora escrevo poesias escrevo con as letras pois escrever me traz alegria. Arte de escrever é o que me contagia escrever sentimentos isso sim é exespresar o que é poetizar fantazias. - -
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