Sonho Real
João Sem-Braço
Não nasci para cálculos. Não meço palavras, perco os sentidos e os centímetros, avalie os sentimentos. Para os fardos da atualidade e a busca incessante do ser, a reciprocidade não anda de vento em poupa. Pasmem! O cenário frio e calculista dos tempos modernos é retrógrado e vago. É veemente o traço da fugacidade encontrado nas projeções de vida e sua conjuntura folclórica. O romance foi assassinado. Na prática, a luta entre os sexos, é vista burlando a boa-fé da espontaneidade. E o que se assemelha a um personagem poético, é dotado de uma inocente ingenuidade. “Sabe de nada inocente”. Porque nada disso é verdade! Tudo é calculado. A aptidão para os números é multiplicada pelos corpos, subtraída pelo vácuo e somada ao descaso. Desejam praticar o desapego, apegados ao passageiro. Olha o passeio! Dar as mãos é coisa do passado, estão passando é a mão mesmo. A flor da pele fica os nervos com a falta de senso, raros são os arrepios em meio aos poros sufocados de desdém. Os beijos efusivos tornaram-se tentativas do chamado “forçar a barra”. Parece que as pessoas hoje em dia são maquetistas deste cenário onde o dissabor acarreta uma aptidão para esquivar-se do romance. A frase clichê “quer romance, compra um livro”, virou música popular complementada pelo filósofo Mr. Catra “quer fidelidade compre um cachorro e quer amor volta pra casa da mamãe”. A tendência é esta! Os espertinhos (as) de plantão implantaram nas mentes estéreis a ideia de poder como meta sem baldrame para conquista. Nada se ganha sem o devido mérito. “Bonito isso, né? Eu li num livro”.
Não violência não quer dizer renúncia a toda forma de luta contra o mal.
Pelo contrário.
A não violência, pelo menos como eu a concebo, é uma luta ainda mais ativa e real que a própria lei do talião - mas em plano moral.
Tome sempre suas próprias decisões e independente do resultado, nunca se arrependa. No fim, tudo o que importa é fazer o que acredita.
independente das dores
seguimos sendo atores
nesse teatro de ilusões
em busca de verdadeiros amores
quem me dera se pelo menos hoje
eu tivesse a certeza
de algo real igual a tristeza
ou o efeito entorpecente da cerveja
eu e tu
nu e cru
seres autênticos e originais
vivendo na selva
iguais animais
aí vem uma pergunta na minha mente
será que realmente esse lugar nos pertence?
já nem sei mais
e já é meio tarde pra voltar atrás
me vejo em delírios frequentes
neurônios fritando em frequências diferentes
da gente que se diz normal
mas me diz aí
o que é normal?
eu realmente não sei
afinal, isso é real?
esse livro a gente começa a escrever
já sabendo do final
Prefira sempre o contato visual. A internet não permite isso, por ela você nunca saberá o real sentimento das pessoas.
Brigamos para saber se é real
Uma especi de prova
Tudo é tão fantástico
Quê o medo de ser só fruto da imaginação de uma parte solitária do eu carente que existe
Confunde doçura com armadilhas
Talvez esteja sem vários pedaços de uma estrutura emocional
Que um dia já tive
E estou bem assim
Não vou te ferir com palavras
Minha língua foi arrancada
Também nunca consegui dizer o quão importante é pra mim, ou foi
Não à vejo no meu futuro
É, a prova finalmente apresenta resultado.
Com você a vida tem mais cores, os brilhos mais nas flores, eu escrevo mais sobre amor o sabor é mais real, escrever para você é tal natural,escrevendo eu vou, aprendendo o caminho do seu coração !
"Já se perguntou se você realmente existe? Sim, é isso mesmo! Em algum momento você foi sucumbido por uma sensação de inexistência? Aparenta ser um sentimento surrealista e ao mesmo tempo tão natural quanto o nascer e o pôr do sol. Você pode pensar que VOCÊ realmente não existe ou assumir que sua existência é uma relação de dependência. Logo, um questionamento deve ser feito: a sua existência depende de um alguém ou um porquê?
Agora feche seus olhos imagine um lugar só nosso, imagine nós dois. Imagine você olhando nos meus olhos, imagine você sentindo minha respiração. Imagine você se aproximando lentamente de mim até tocar teus lábios nos meus. Agora abra seus olhos e veja que tudo isso foi real.
Te Intriga nosso silêncio, irmão?
Não concorda com nosso segredo?.
Já construíste seu templo no coração?
És um real obreiro sem medo?
Quando nele te recolhes, o que mais importa?.
Talvez lá encontre nas chamas de lareira
Pedaços de alguma lembranças já morta
Alimentando as brasas da fogueira
Se são coisas mundanas. Ignora-as.
Sabes bem que para lá delas,
aquilo a que chamas de tempo
e que usas para medir silêncios,
não existe! Somente são como caravelas
Vem e vão ao sabor do vento.
Pelas regras da matéria e não do Espírito,
o silêncio pode ser um curto e surdo intervalo
Que habita entre duas batidas do coração.
No teu, ele é dificilmente perceptível, um estalo.
No meu será dolorosamente infinito.
Agora, se para ti o tempo não existe,
porque te há de intrigar o silêncio?
Não vale a pena, não é triste
Conhecer-te a si mesmo?
E se me disseres o que vi em ti,
Glórias, prestigio, honrarias sem fim?
Direi que sem erro o que vi...
Foi aquilo que faltava em mim.
Claudio – 24/05;2016
Real
Essa madrugada quando acordei
Estranho eu não estava sozinho
De manhã quando acordei
O edredon estava em outro corpo
Quando fui colocar a água do café
Na chaleira tinha mais água
Na mesa não tinha apenas uma xícara
Corri para o banheiro
Mas ele já estava ocupado e como demorou
Cabelos ruivos no lençol
Perfume diferente no ar
Enquanto eu estava sentado na cama
Roupas cobriam a pele branca e macia
Uma escova veio até minha mão
Eu penteava aqueles cabelos ruivos
Um giro de corpo
Minha boca tocou a sua
Fechei e abri os olhos
Você ainda estava lá
Era você
O sonho que parecia impossível
Se tornou real.
C.R.A
Tampou seu nariz para não sentir o cheiro, mas de olhos abertos contemplava seu pai se matando aos poucos.
Os pais querem receber amor da maneira certa, mas o oferecem de forma errada. Não há como retribuir o que não se aprende em casa.
Cada obra de arte é criada para o mundo pelo seu criador mas ela em si particularmente escolhe privilegiadamente cada qual que será o seu maior e melhor admirador. Lembre se que cada uma delas é única e quando encontra o proprietário certo proporciona uma melhor qualidade de vida para quem a possui, para o lugar onde está e muitas vezes vai se tornando para o colecionador o mais lucrativo investimento econômico e financeiro sem qualquer comparativo de ganhos reais a tudo que se conhece no mercado patrimonial. Dinheiro traz riqueza mas nunca ouvi falar em nenhuma grandiosa fortuna que não tivesse o seu lastro garantido e agregado em um rico acervo de obras de arte.
