Sonho Perdido
A minh'alma feminina se esconde
nas rendas e nos versos:
respira, sente e escreve a poesia,
que brota da alma florida.
Não resisto ao amor à moda antiga
Sou uma doce cantiga,
que só com a gentileza combina.
Por mais que venham as nuvens da rebeldia,
não consigo mantê-las para sempre.
Intimista subverto a escuridão em clarão,
e semeio as rosas sem espinhos pelo chão.
Sei de mim e sei de você,
o tempo tem o seu próprio tempo
de fazer brotar a paixão.
Nos perscruto, nos escuto e nos perpasso
a fim de percorrer contigo todos os nossos
- espaços. -
Vou te adorando solenemente a cada passo
- estou nos namorando -
e com a minha poesia te envolvendo
em meus carinhos, beijinhos e abraços...
Tenho por nós o zelo extremo
como a chuva que rega terra
para que a semente brote;
desejando que o amor e a paixão nunca nos falte.
E o sonho infindo de juntos nos banharmos
nessa doçura de dois conduzindo-nos
rumo ao apogeu do amor,
e que nenhum pouco refeitos nunca nos
faremos satisfeitos de nós dois;
E as frações de segundo são e sempre hão de ser
a fiel e teimosa expressão da eternidade.
Tão importante quanto escrever
ou sentir: é ser inspiração.
Ser inspiração para que alguém
continue sentindo ou escrevendo.
Ser é dar sentido para que o amor
continue existindo;
e a poesia nas linhas da vida
continue se escrevendo no ritmo
do coração e na infância
da alma de cada um.
Ser inspiração é ter coragem,
é um doce querer bem...
É ser uma sinfonia de música clássica,
e também um baile de carnaval...
É ter a ousadia de fazer de cada passo
que a vida dá, um passo original...
Ser inspiração é ser parte divinal
para que um coração não se sinta mais um.
No fundo todo mundo quer se sentir,
e continuar se sentindo especial...
É saber abraçar com lábios, com as palavras
que conduzem a pessoa amada à esfera celestial
- é trazer consigo o mais alto grau
de energia para levantar um astral.
Ser inspiração é ter bondade,
é não dar espaço para a saudade...
É ser suave como a noite,
e arder como fogo essencial...
É ter um quê de diabólico,
e também ser um tanto angelical...
A minha maneira vou escrevendo,
sentindo e nos inspirando;
para que um dia quem sabe
a gente acabe se amando.
Existe algo mais forte
do que você imagina em mim,
e que não desiste de continuar te esperando...
Eu assumo que o coração que mora em mim
está mais do que se apaixonando -
ele está a cada minuto te amando...
Podem até me faltar as palavras
Sempre saberei por onde começar,
Talvez você não me compreenda
Sou uma equação sem solução,
Ainda posso aprender a amar.
Com a cabeça no mundo da Lua
Os meus olhos só conhecem o Sol,
O meu coração é uma galáxia
Sou da noite, e também da manhã;
Sou um tanto doida, corro do divã.
Existe um tempo que é só meu
Só o amor pode me transformar,
Vou dançar um blues em cima da mesa
Não acho que esse coração seja meu,
Quero conhecer o lado azul da tua sutileza
Toda mocinha tem síndrome de princesa,
Querendo um princípe que a obedeça.
Com a cabeça querendo ser tua
Os meus olhos só conhecem os seus,
Os teus olhos são um par de planetas
Que serão para sempre meus,
Sou da noite, e também da manhã;
Sou um tanto doida, corro do divã.
Um pedaço de carinho
E outro só braveza,
Que para te silenciar te beija
A boca com certeza,
Inteiramente não resisto
Ao teu corpo quente,
Na verdade sou um bicho selvagem
Você é acha que sou meio ausente,
É a maneira de estar com você
Sempre presente,
Um gato para colar comigo
Tem que ter coragem,
E tem que ser antenado e muito valente.
Os pensamentos
e as traiçoeiras,
Algaravias da vida
muitas vezes
Fazem o coração
dar passos afobados,
Por crer que amar
ainda vale a pena,
Resolvi tecer
a minha estrada
Com fios de seda.
Aqui há uma alma profética
que não se pode mais
deixar apequenar,
Feliz é toda a pessoa
que sabe amar,
ou tem nessa vida um amor
para proclamar.
Feliz é quem conhece
por si mesmo
o sentido de viver
a vida deixando
ser beijado por ela,
e vai vivendo intensamente
a leveza de ser premiado
por essa alegria
etérea e sincera.
A causa dos poetas
é deixar-se
amar e fazer o amor
crescer no beijo semeado,
o amor é campo a ser
carinhosamente cultivado,
e amado como
os primeiros
raios de sol
que beijam a manhã,
Assim como eu
grudada a tomar
nos teus beijos
sabor de hortelã,
Vou embora no afã espalhar
os meus versos
despregados pela ventania,
eu seguirei rumo
a colocar os corações
no compasso da sinfonia - poética,
Sendo inteira por
nós e proclamando
o resgate do feminino
na essencialidade,
valorizando o caminho
de elegância,
e escrevendo a sensualidade
educada e estética.
Crendo que amando
em poesia assim,
poderei trazer para mim
o teu amor
escrito nas estrelas,
e tirando-o das mãos
dos deuses
farei-te feliz por todos
os dias, meses e anos;
- e longe de todos os enganos
colocarei você no meu colo
acolhido - protegido.
Compreendendo a tua
ânsia por viver,
entendi que a tua
sede de amar
ainda faz parte do
teu eu menino;
foi obra e graça
dos destino
que você veio parar
aqui comigo
- no meu peito -
para que eu
seja a primeira
que você aprenda
a amar inteira,
porque em mim há
a verdadeira primavera
que não é nenhum
pouco pela metade;
é talvez uma primavera
que você nunca tenha
visto ou escutado,
é a primavera do amor
que só há em mim.
Essa primavera romântica
de divinos ais
altissonantes que brindam
os séculos
por eu ser apaixonante,
celestial e derradeira...
Ele chegou bem sorrateiro,
ele chegou de soslaio,
o amor chegou!
O amor tomando-me para ele,
pegou-me de surpresa,
mas chegou em fina gala
- fiz-me logo rendida:
dei mais do que pala,
e cedi à todas encantadoras
- insinuações.
Temos fendas e inteirezas
que se completam,
e exigem um prelúdio
com grande pompa
gostamos de nos amar
- além da conta.
E nessa delícia
que não se acaba,
e só recomeça: somos
conjunto e um só resplendor.
Há um envolvimento,
uma volúpia e um entendimento.
Tens uma natureza repleta
de manhas e artimanhas,
mas aqui há um coração delicado
e um corpo divinamente resguardado
no afã de encontrar o teu amor
apaixonado romântico e garboso
de tê-lo possuído.
Há um coração feminino,
que sonha com o santo e o profano,
cultivando com refinamento
- o jardim do sentimento -
e ainda crê que em algum lugar do mundo
o amor virtuoso te alcance,
e ajude discernir o quê é terreno
daquilo que é próprio do celestial.
Por isso, tornei-me mais intimista,
registrando aqui a minha
porção mulher e sentimental.
Busco não ser rasa,
e persigo ser um tanto
profunda para não ser
encarada de forma banal.
Sou artista, poetisa
e mulher para ser cultivada e amada
de forma indizível, e sobretudo especial.
O vendaval formou nas areias
Um pequeno ciclone,
O vendaval levou até longe
Uma pequena semente,
A flor da duna adormecida
Que na livre altura oculta,
Uma ternura resoluta
Que embala toda uma vida.
O vendaval cantou no meu ouvido
Uma coisa que eu não havia percebido:
Que até nos teus passos eu dou sentido.
O vendaval plantou na duna,
Ele fez a boa semeadura,
Eu hei de abrir-me florida,
Nas tuas mãos carinhosas,
Por todo o amor que haverá nesta vida,
O vendaval trouxe-me da altura,
Para viver das venturas mais amorosas,
E depois fingir-me nos teus braços adormecida.
Abraça toda a poesia do mundo,
Longe de você vivo em vero luto.
Palmilha a estrada florida,
Para que voltes a fazer parte da vida.
Entende os caminhos que fiz,
Perdoa-me... Eu te fiz infeliz.
Agarra a felicidade, ela voltou,
Para ti que tanto me amou...
Esqueça o que passou, esqueça;
Opte pela estrada cor de violeta.
Escute tudo o que tenho para falar,
Perdoa-me... Aprendi o quê é amar.
No jardim do amor, doce humildade,
As estrelas preparam a estrada,
Para que a eternidade de amar encontre
O lugar que pertence e não seja abandonada.
Entenda, ao menos me ouça:
Fiz o quê ninguém fez ou ousa...
Ninguém ama sozinho,
Esteja bem certo disso.
Procuro a tua libertação,
Que é mais minha do que tua;
Nas letras e nas brumas da Lua.
Estenda além do conceito,
O amor nada tem de estreito...
Quando se ama espera,
Perdoa até o quê magoa.
A distância supera,
A alma se entrega
E alimenta-se de toda a poesia.
(...)
Deitada nas macias dunas,
- e verdejantes
Tocada no fundo d'alma
- tilintante
Embalada pela lira poética,
- em tons extasiantes
Sigo observando os teu passos
Talvez tu não tenha percebido
Que a manhã chegou,
Cheguei sem fazer ruído
Tocando com carinho,
Sou o sonho adormecido
Que tranquilamente acordou,
O amor que não se apagou
Por obra da noite e da aurora;
Personifiquei o sonho de outrora.
Doando passagem para o teu sonho:
Tornei-me realidade.
Eu te amo em castidade,
Pertenço ao desenho mais pleno
Ao sabor da liberdade.
Nada revolve mais a lembrança,
Pois, tu me fortaleces.
Cultivada no aroma da esperança,
Pois, tu me renovas,
Porque quem espera sempre alcança,
Como ninguém tu me perfumas,
Embalada pela oração de uma criança.
A masmorra ainda nos separa,
Sofro como Marília também sofreu,
Chorando na beira do mar,
Contando as conchas para distrair
A falta que tanto faz Dirceu.
Ainda tu reclina-te em memória
O teu peito emoldurando o teu olhar,
Tão lindo e tão puro que nunca há de se apagar,
Os nossos vultos na tíbia luz fizeram história.
Por obra inconfidente, silencio
Guardo do mundo os momentos de amor
Restritos a dois vadios;
Porque de mim carregas o mais sublime:
Tens o amor da estrela,
És o meu sideral espaço, doce e infinito.
(...)
Persiste o rastro deste amor sofrido,
A tua voz pairando na memória
Sempre me tranquiliza;
Mesmo no meio da noite surgida,
Ela vem me cobrir de todo o (frio).
A lembrança das horas é o destino
A reavivar o tempo que nos amamos;
A minha fé sempre me reanima,
A ternura redesenha o novo caminho.
O brilho trêmulo das estrelas sinalizam,
Para que tu nunca emudeças de mim,
Que ainda há o vestígios desse amor
Fulgurante, cálido e perfumado;
Como o aroma das rosas que plantamos,
Neste nosso canteiro cultivado por anos.
A intensidade deste beijo jerez,
A bondade que me conquistou,
A carícia que você me fez,
A tua loucura você me entregou.
O infinito sempre nos consola,
Somos artesãos da nossa vida,
Médicos especialistas para curar
Toda e qualquer indiferença;
Escolhemos nos (amar)...
Tece quem se entrega,
Cura todo aquele que ama,
O amor cura com o tempo,
Quem ama não engana,
E jamais se engana;
O amor é puro
Poema aberto a todo momento.
O verde dos teus olhos esparramados
No balanço das ondas do balneário,
O Sol brinda o amanhecer enternecido
No limite do amor ainda desconhecido;
O amor flechou, e fez dois apaixonados.
O teu lugar ao meu lado está reservado
Na rede para ver o tempo passar...
Há um amor para nos entreter,
E uma doçura para compartilhar.
O mar escreveu o nosso destino,
Traçou a poesia nas areias,
Porque com arte escrevo o que sinto;
Semeio flores no nosso caminho.
Porque a arte explica tudo:
o amor, a saudades e o afastamento
Para viver de dor e de alento;
E de puro entendimento de não tê-lo aqui,
Bem junto de mim neste momento.
Perdoa-me por aquilo que não tem perdão,
Eu fui embora, e levei comigo o seu coração.
Perdoa-me pelas noites que não te iluminei,
E sobretudo não te aconcheguei...
Perdoa-me por tudo que abandonei,
Sim, eu fui embora, eu te deixei...
Perdoa-me ao girar da tranca,
Dei as costas para a tua esperança.
Perdoa-me porque a pena eu paguei,
Por tudo que construí, e larguei...
Perdoa-me por ter te deixado
Solitário,
Não quis ter te abandonado
No poemário,
E muito menos te humilhado
Por ter desconfiado de ti;
Perdoa-me por te amar mais
Do que a mim mesma.
Perdoa-me porque não fiz a tempo,
De ter entregue o meu sentimento.
Orgulho-me ter o meu ego pisoteado,
Para transformá-lo em estrela no éter
Deste amor infinito - e implacável;
Entrego ao mundo o que eu já devia
Ter tornado teu, e te revelado...
Perdoa-me pelo desespero,
Porque você não sai da minh'alma,
E não sai da minha retina;
Continuo por ti seduzida.
Perdoa-me eu sei que errei,
Como o fogo consome a brasa,
O amor quando é amor nunca acaba.
O coração bate descompassado,
É a fera que há em mim querendo
O teu laço que se chama [abraço];
Permanece o intenso sabor pelo fato
De nós termos nos [beijado]...
Perdoa-me porque é indescritível,
O amor que sinto é infalível,
O tempo não o apagou amor incrível.
Se o amor é o limite do amor,
Amar jamais terá limite,
O tempo me mostrou
Que enquanto houver céu,
Entre nós não haverá limite.
Na vastidão do mundo,
Tu me observas infinita,
Não perdes nada de mim,
Nem quando sofisma,
De mim tudo encontras,
Sempre no canto do olhar,
Vive do tempo e sem contas,
Porque ficaste perdido,
No imenso espaço de amar,
Vamos aprendendo nos namorar,
E nos invadir em paz
Como duas gaivotas que se namoram.
Tenho no teu corpo, o mistério,
A expressão mais paradísiaca,
A vitória do impróvável,
E a glória de toda poesia,
Que quero desvendar inteira.
Estendo o meu corpo no teu,
A concretude mais intensa,
A glória da certeza,
E a vitória memoriável
Se fará perfeita - entenda.
No infinito escrito,
A eternidade vai se escrevendo,
Com caneta tinteiro, e néctar
Dos frutos e das flores,
Pela primavera eu morro de amores.
Onde o meu coração
te plantou?
Entremeado entre
as minhas preces.
Levando a minha fé
- contigo
Tu sempre me mereces.
Tudo de ti em mim
Brota e floresces,
Nada de ti em mim
...Envelheces.
Onde o meu coração
irá me levar?
Ventando sempre
para o teu lado.
Escolhi você
para ser o meu amado,
De estrelas irisado.
Tudo de ti em mim
É celebração,
A distância sempre
É expiação!...
Não me poupe de ti,
Do teu olhar,
Do seu siso,
Do teu afagar,
Do seu sorriso...
Longe de você tenho perdido
- tudo -
E até muito mais: o meu juízo.
Os símbolos estão na tua mente,
Só você para identificá-los...
Os caminhos que tu podes fazer,
Só você para trilhá-los.
As fantasias latentes - quentes
Tocam os nossos acordes plangentes,
Os ritmos e nossas vibrações
Fazem mil constelações de tentações.
Os desejos ainda estão engolidos,
Basta olhar nos teus olhos abandonados.
Os balbucios indizíveis intermitentes
Do meu nome nos teus lábios apaixonados.
Não é invenção, não é convenção,
É curiosidade e envolvimento;
Existem o elã e a admiração
Nasceu em nós a ambição - o sentimento.
Os desfrutes que estão porvir,
Todos só a poesia que há em mim pode reger;
E a minha carícia amorosa pode garantir.
Os amantes ainda estão a embalar,
Não há mais como esconder,
E nem por muito tempo enganar.
Os poetas nunca irão parar de escrever,
O quanto haveremos de nos amar,
Além de nos compreender - constelar.
Dei-me a liberdade
de agarrar
Nas asas da borboleta,
e ir voar.
Eu mereço ser
feliz contigo,
E um novo caminho
trilhar...
Não vejo o dia
De voltar a sentir
a alegria,
Não vejo a hora
De cheirar a rosa,
Não vejo os segundos,
De aproximar hemisférios
e mundos,
Não vejo os minutos
De nos reaproximar
resolutos,
De que seremos
felizes juntos.
Dei-me a suavidade
de pairar
Nas sombras das tuas noites,
e brilhar
Repleta e incrivelmente
estelar;
Arrisquei-me no abismo
do sacrifício
Do teu amor desperdiçar.
Eu tenho que insistir
e acreditar,
Que o amor é grande,
e que não vai terminar.
Mesmo que adversamente
estamos distantes,
Crer que o pesadelo
um dia irá acabar...
Refinado espetáculo
policromático,
No meu céu
de Balneário,
Chegada é a hora
de amar,
Rama perfumada
no bico da pomba,
Alfazema angelical
cultivada,
Pelas mãos das falanges
celestes,
Destino escrito
pela Literatura,
Um mistério ocultado
pela Ditadura,
Carregado no seu
olhar cor de ônix,
E por estas mãos
que salvaram vidas,
Um poema misterioso
nos passos,
De um homem tão
fino e tão delicado,
Que de mim arrancou
os ais semitonados,
Conheci por tuas mãos
a dimensão do [amor,
Tive de fazer-nos
distanciados e escrever,
Um poemário intimista,
um rosário devocional
Que fez muitos apaixonados
de forma sobrenatural,
Mas na verdade este era o
meu poemário de [dor,
A dor de não tê-lo ao meu lado,
a dor de ter me distanciado.
Não pude agir diferente,
foi melhor para nós dois.
A vida está se abrindo
para nós, acredito
O tempo passou,
e desfez o algoz, confio.
Trouxe o milagre, semeou
a bondade e o infinito,
Agora só falta a primavera
do amor mais bonito
Se abrir, se expandir, iluminar
a foz e renovar o sentido;
E colocar a gente de volta
no mesmo passo e caminho
Para que se cumpra com gala
e esplendor o nosso destino.
Intensa renovação sideral e
m breve há de [chegar,
Porque em nossas intimidades
somos astros a girar,
Poetas intimistas do nosso
espaço particular,
Nas asas do nosso jeito
de amar entre os [lençóis,
Varrendo a influência do mundo,
sendo apenas dois.
A vida está novamente
se abrindo floral:
Ao som da mais carinhosa ária,
sofisticada e especial.
Os meus dias nunca deixaram
De serem todos para ti devotados,
E só para ti preparados
De forma espetacular,
Eu tenho uma esperança
Para muitos sublime,
Eu hei de fazê-lo voltar
No tempo e para mim,
Não houve o fim, nasci para ti,
E tu nasceste para mim.
Os meus dias não foram fáceis,
De segundo em segundo,
Morri a cada fração um pouco,
De ciúmes e de desgosto,
Quero que tudo isso fique para trás.
Os meus versos repletos de romance,
De alguém que lhe pede uma chance,
Para a gente reviver o nosso amor
Afastado. aprisionado e segredado,
Por esta vida teve de se fazer calado.
Tilintando estão as estrelas,
Desenrolando o pergaminho,
Trinando estão os canários,
Festejando o cumprimento,
Da liberdade tão esperada,
Tudo é questão de tempo.
Nunca deixei de lhe pertencer,
Repletei-me só da nossa história,
Porque sei que vale a pena esperar,
Vale a pena a vida viver para nos ter.
Haverá tempo para rir o riso,
Gozar o gozo um do outro,
Contemplar as juras horas a fio,
Rever juntos as inúmeras juras,
Repletarnos de todas as ternuras.
Nunca lhe deixei, eu vivo só de espera,
Nutrindo-me deste amor triste,
Infelizmente (distante),
Escrevendo versos como uma amante.
Como dizia a minha Avó:
'- O coração é terra de ninguém...'.
Por isso, nunca lhe recriminei;
E sempre dei força para os outros
Amarem intensamente o seu bem.
Então, tive que optar por ciúmes,
E por inúmeros motivos houve o afastamento,
Para lhe dar a oportunidade e liberdade,
Para seres livre e te libertares para escrever
A nossa história: só eu e você.
Como prometi: serei mansa e obediente,
Deixarei que se faça a sua vontade.
Assim na Terra como no Céu,
Para que sejas o meu pão de mel.
O destino se cumprirá, eu acredito,
O amor se tornará a lei, e assim infinito
Se fará além do infinito, será arbítrio
Do nosso amor uno, santo e muito bonito.
Toco as estrelas com os dedos,
Abre as portas da tua alma!
Traz para mim os teus beijos,
Ventos de um forte presságio!
Nasci para ser amor irreversível,
Tornei-me a primavera dos desejos.
Tateio entre os giros do Universo,
O destino fez do meu coração
- um verso disperso
Escrito para ser inesquecível
De uma doçura de derreter o inverno.
Teço um caminho de fina seda,
A minha loucura por você não é lenda,
Talvez a minha suavidade surpreenda,
Dançarei na Lua para que não se esqueça.
Toma-me pela mão, e escreva!
Virarei poesia, e até mesmo odalisca;
Tenho coragem até de ser ousadia,
Fazendo que por mim você persista.
Te adorarei sempre por inteiro,
De janeiro a janeiro,
Do jeito do poetinha,
Tenho a marca de todas a revoluções,
E o perfume das mil tentações.
Tudo em ti virás em mim,
Sou cantiga que te nina,
Sonata que lhe rouba o chão,
Sou a magia do amor que invadiu
A tua alma, a tua mente e o teu coração.
Toco as orquídeas do nosso jardim,
Respiro nelas os teus aromas
Doces da tua flutuação,
- Estás em todo o lugar! -
Tranquilidade um dia a gente terá,
Um dia a gente irá se reencontrar.
Conhece a chama ardente
Do meu corpo sob o teu,
Arranco o teu chão e o teu sono;
Com o meu bem servir ao Dono,
O teu caminho também é meu.
Amanhece comigo no [riso,
Entardece comigo no teu colo,
Anoitece com o meu [cio;
Eu te arrepio, sem frio,
Eis o nosso verão: eu anuncio!
Esquece este mundo vazio,
Presenteie-se com o luxo de abandonar
- tudo -
Em nome do melhor do prazer;
Não temos nada a perder!
Vamos nos deliciar,
E celebrar sobejamente:
- Só eu e você! -
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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