Sonho
Sonho
Eu tenho um sonho
Talvez mudar o mundo com palavras
Talvez falar muita coisa sem dizer nada
Abrir o meu pensamento e fechar a minha alma
Lidar com o coração
Porque as vezes se engana
Eu tenho um sonho
De acordar e ratificar tudo
Não esperar muito dos outros
E tentar compreender o meu mundo
Exprimir cada sentimento
Com um sorriso no rosto
E abraçar cada minuto
Como é suposto
Eu tenho um sonho
Ruínas
A poesia se desfaz
Um nó se aperta
Garganta aprisiona
A sentença do sonho
Termina na angústia
Por ter amado a alma
Sereno coração segue
Recolhendo fragmentos
Soltos em suas ruínas
Amarga doces lembranças
O fim é o começo
A tragédia agoniza
Se torna tão comum
Arde em saudade
já não é o que mais dói
Quanto ao arrependimento...
Só o que foi vivido na alma.
acordar mais um dia, representa mais um sonho a se lutar, uma vida a se salvar e ter mais um dia para ganhar. agradeça pelo hoje, porque ninguém sabe o amanhã.
Todo sonho é uma realidade alternativa
A prova de que a vida é uma breve ilusão
E que vale a pena inventar e reinventar-se diariamente!
A parte mais desafiadora na realização de um sonho é saber qual o sonho que realmente se deseja ver realizado.
Lembre-se: "Seu sonho pode sim, torna-se realidade mas, para que isso aconteça ,só dependerá de você . Seja perceverante e corra atrás de seus objetivos."
---Olívia Profeta---
Você tudo sonhei o amor é assim sonho .
Sonho as vezes são reais e meu sonho foi .Real com você meu amor minha alma gêmea meu príncipe.
O sonho é algo de mais alta ordem, articulando memórias complexas na forma de enredos oníricos, verdadeiras simulações do ambiente e do sonhador.
Só existe um sonho que vale a pena ter: viver enquanto você está vivo e morrer apenas quando estiver morto.
Primeira poesia
Sonho espancado
Sonha destituído, desidratado,
Nenhuma ideia na mente
Nenhum gesto de honra
Enterro o emprego dum homem
Fugido dum mar de amandas
Vazio, meu se ser desespera
Inteiro, meu ser se todo despreza
Vadio, o ar corre aroma
Da fruta que morre em chama
Chama à vida o poeta
Senhor dos amores perdidos
Infiel ao homem integro
Inteiro na alma que bate
Nem sabe daquela mania
Dum padre que abandona seu frade
Ovelhas rebeldes e negras
Perguntam da vida inteira
Sou deus, sou eu, sou nada,
Já disse que não quero nada
Já me fiz coberto de palha
Me já fizeram inteiro de nada!
Ele não sabe o que é ir embora,
Me vê ao gosto d'aurora
Ao som da luz do meu crânio
Aos olhos do meu sangue jorrando
Que não se ponho em dor do meu pranto
Ve luz no desumano canto
“Num momento de distração, decidi me tornar um escritor. Quando me peguei com este sonho na mão, disse a mim mesmo: se o senhor quer ser escritor, certifique-se de que vai escrever coisas que te darão dinheiro. Mas o estrago estava feito: sentei-me para escrever depois de anos, com uma responsabilidade nova em mãos, e o que saiu não foi uma coisa fácil e ampla: foi um soco no papel. Descontada a raiva, o preço veio. Não consegui mais parar de escrever. Na tentativa de estancar o sangramento, tentei pensar o processo, buscando me enganar e me convencer de que aquilo não era para mim. Ergui barreiras através de inveja e de obstáculos fictícios. O desprezo pelas palavras que saíram, no entanto, só alimentou o fogo. A escrita suavizou e abriu as portas de uma coisa muito funda e pesada, e, ao mesmo tempo, cristã. Aquele momento de distração me fez tomar esta tarefa cedo demais, quando eu ainda estava tentando me descobrir. Tornei-me um soldado raso incumbido de comandar um exército à batalha, sem soldo ou respeito dos meus comandados. Em tese, tudo que eu precisaria fazer seria dar ouvidos aos que falam comigo, mas eu já tinha visto coisa demais para fazê-lo. Aprendi a olhar para as pessoas no processo, então descobri que elas são terapeutas mal qualificados. Num momento de distração, respondi à pergunta que eu deveria ter passado uma vida inteira carregando em minha bagagem, temendo e ansiando pela resposta, engendrando-me no vício de esperar um amanhã melhor ao invés de viver hoje.”
_Estou só esperando por você
será que foi um sonho?
estou com coração apertado,
fiquei angustiado esperando para dormir,
não posso mais sentir,
a dor que não passa,
o sentimento de distancia e vazio,
parece que nunca existiu,
o que restou mera especulação,
não sei o que esperar,
num abismo que me encontro,
sempre te senti ao meu lado.
mais fiquei cansado de esperar o fim.
MENTIRA DE AMOR
Nosso amor foi um sonho,
Foi só um sonho de amor,
E em pleno meio do sono,
O nosso sonho acabou.
Talvez tenha sido miragem,
Ou ilusão de pensamento,
Mas que se teve coragem,
De acordar-se a tempo.
Não foi amor, foi paixão,
Não foi amar, foi prazer,
Foram loucuras do coração,
Foram momentos de viver,
Foi um amor inocente,
Sem medidas ou razão,
Foi um amor
inconsequente,
Foi uma grande ilusão .
Foi um amor passageiro,
Foi um engano afinal,
Foi como amor de fevereiro,
Como amor de carnaval.
Foi um amor de momento,
Que nem mesmo existiu,
Como uma brisa do vento,
Que pelo ar se esvaiu.
Não foi gostar, foi querer,
Foram momentos de dor,
Que fizera compreender,
Ser uma mentira de amor.
Qual o seu maior sonho?
Desista dele!
Acorde!
Transforma-o em meta,
estabeleça data, lute
Alcance e saboreie, volte a dormir
e ao acordar sempre poderá apreciar sua conquista.
As Sete Aberrações
I - A Anunciante
Era apenas um sonho.
Ela entrou como se portas não estivessem em seu caminho. Desfilava lentamente, exalando seu perfume de flores mórbidas e crisântemos.
"É apenas um sonho" - me convenci.
Seus olhos não passavam de ausência, cavidades densas e profundas como os mais fundos abismos já vistos por qualquer humano. Vestes de um negro tão profundo quanto tal, cobriam o corpo abaixo do crânio de animal, cujos longos chifres enrolavam-se para trás.
Ela sentou-se aos pés de minha cama, quando percebi que estávamos em meio a uma floresta, banhada de luar.
Em tom de zombaria com meus próprios devaneios, proporcionados por um ápice de criatividade que há muito não testemunhava, abordei a mórbida e ainda elegante criatura:
"Agradeço a visita em tão oportuno momento, peculiar senhoria" - balbuciei.
Ainda voltada a mim, como se seus negros, redondos vazios encarassem o fundo de minha alma, respondeu às minhas palavras, em um tom de voz quase feminino, em uma língua que quase entendia, de forma que quase acreditava ser real:
"Agradecestes a visita dos demônios, criança, quando os anjos finalmente o abandonam"
A fragrância da morte, exalada do hálito do ser inanimado, invadia minhas narinas enquanto possuía e manipulava minha calmaria, transformando em tensão, e desapropriando o devaneio a mim proporcionado.
Senti como se esse fosse o fim. Ao fundo, quatro badalares alastraram seus sons, tomando conta da floresta enquanto a lua começava a transbordar ainda mais seu reflexo.
"Agradeças mais uma vez, ou melhor, seis vezes, até que nos encontremos de novo. Os anjos o abandonam e nós, viemos ao seu auxílio, acalentá-lo. Ou não. De qualquer forma, ainda saberás que existem, pois podes não ver luz, mas sombras são provas de que ela está em algum lugar"
A criatura levantou-se e partiu, desaparecendo na escuridão. Lágrimas de desespero transbordaram meus olhos, quando finalmente sentei-me, acordado, mergulhado em dúvidas e solidão.
"Era só um sonho" - Desejei, enquanto fechava os olhos mais uma vez, com todas as minhas forças. - "Foi só um sonho" - implorei, mas era tarde demais. Todos os sete, já faziam seu caminho até mim.
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