Sonetos Romanticos de Casamento

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Todo o casamento sem amor resulta em amor sem casamento.

Todo o homem se descobre sete anos mais velho na manhã seguinte ao casamento.

Francis Bacon

Nota: citação encontrada em "Citações da Cultura Universal", Alberto J. G. Villamarín, AGE Ltda, 2002

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Deve respeitar-se o casamento enquanto é um purgatório, e dissolvê-lo quando se tornar num inferno.

A diferença entre namoro e casamento é a diferença entre as imagens de um catálogo de sementes e o que nasce depois de plantado.

O casamento ocasiona múltiplas dores, mas o celibato não oferece nenhum prazer.

Quando há casamento sem amor, há amor sem casamento.

A política, a guerra, o casamento, o crime, o adultério. Tudo o que existe no mundo tem algo a ver com dinheiro.

É a alma e não o corpo que torna o casamento indissolúvel.

O valor do casamento não está no fato de que adultos produzem crianças, mas em que crianças produzem adultos.

O casamento deve ser uma relação de simpatia ou de conquista.

O amor é o melhor padrinho do casamento, e a estima recíproca o seu amigo mais fiel.

O casamento de uma filha amada é um acontecimento que se espera e que se deseja; é, porém, como um parto - alegria acompanhada de dores terríveis.

A amizade é o casamento da alma e este está exposto ao divórcio.

Não deve causar surpresa o fato de que as crianças nascidas fora do casamento sejam geralmente as melhores cabeças; são o resultado de uma hora espirituosa. Os filhos legítimos muitas vezes resultam do tédio.

Atrás da poesia do amor vem a prosa do casamento.

O bom casamento é um eterno noivado.

Soneto 18

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Às vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

Soneto 30

Quando à corte silente do pensar
Eu convoco as lembranças do passado,
Suspiro pelo que ontem fui buscar,
Chorando o tempo já desperdiçado,

Afogo olhar em lágrima, tão rara,
Por amigos que a morte anoiteceu;
Pranteio dor que o amor já superara,
Deplorando o que desapareceu.

Posso então lastimar o erro esquecido,
E de tais penas recontar as sagas,
Chorando o já chorado e já sofrido,

Tornando a pagar contas todas pagas.
Mas, amigo, se em ti penso um momento,
Vão-se as perdas e acaba o sofrimento.

SONETO LXX
Se te censuram, não é teu defeito,
Porque a injúria os mais belos pretende;
Da graça o ornamento é vão, suspeito,
Corvo a sujar o céu que mais esplende.
Enquanto fores bom, a injúria prova
Que tens valor, que o tempo te venera,
Pois o Verme na flor gozo renova,
E em ti irrompe a mais pura primavera.
Da infância os maus tempos pular soubeste,
Vencendo o assalto ou do assalto distante;
Mas não penses achar vantagem neste
Fado, que a inveja alarga, é incessante.
Se a ti nada demanda de suspeita,
És reino a que o coração se sujeita.

Aliança

De alguma maneira
Quero sempre me casar com você.
Para mim, este amor é diferente, não é de papel passado.
É amor de papel presente.