Soneto da Saudade
SONETO DA SOLIDÃO
Acordei na alta noite
Era uma noite de luar;
A lua estava cor de prata
E as estrelas a brilhar.
Eu senti a tua falta,
Perguntei então pra lua:
Onde estarias esta hora,
Pois era grande a falta tua.
A lua não disse nada,
As estrelas também não.
Fui dormir angustiado,
Ao lado da solidão.
Com o coração apertado
E a alma despedaçada.
Soneto do Amor Insano
Quero tanto esse amor insano
Que tento em vão renegar sua existência
Mas insistente ele me faz perder o prumo
E vai fundo até minha mais pura essência.
Desejo tanto que se acalme e passe
Que meu olhar não mais lhe alcance
Mas tão forte o coração bate
E de novo me vejo em estado de transe.
Não era pra ser assim,
Não era pra transbordar,
E agora, no que vai dar?
Não sei o que fazer com essa dor...
Que me deixa em completo torpor,
Mas...que me completa e me enche de amor!
Soneto da Paixão
Aqui estou, angustiado, sinto tanto sem querer
Preso por vontade, arde o pensamento em você.
Pulso mudo, despedaço o sol num sonho verde
Espaço vago, arde em ferida e faz-se perder.
Roseiras esplêndidas afligem com espinhos o meu ser;
Cai o céu sobre o mar ascende a chama do prazer,
Estremecem as montanhas, cadentes anjos presente,
Em confusão de sentidos esperam aflito o amanhecer
Suplica paz que já não tem, em dias de albatroz.
Descontente segue adiante sem desmerecer
Resiste, sem hesitar, ao vendaval que vem veloz
Tudo passa vai para espaço sideral, em voz
Cântica, descobre o som do próprio amor
Paixão ardente, impossível mais veroz.
Soneto de lembrança
Voz atraente e sorriso envolvente,
Seu olhar é como sonho que sai da minha mente
Pra descobrir as maravilhas que só vejo em você
Tenho agora um temor, de nunca mais poder te ver.
Sinto o vento sussurrar ao pé do meu ouvido
E dizer que sem você nada mais me faz sentido,
Mas ao te ver há uma sintonia que toma meu coração
E me dá a certeza de que nada entre nós foi em vão.
Te dou a certeza de que irei te encontrar,
Mais cedo ou mais tarde, eu vou te abraçar
Te dizer que é insaciável a vontade de te tocar.
Hoje, somente, tenho a te guardar o que em poucos minutos semeastes mim
Um sentimento imenso, que coube em tão pouco espaço
Que se deu com teu sorriso, e se firmou com teu abraço.
Acredite no brilho do olhar mais puro.
Acredite no soneto mais belo.
Acredite nas lembranças mais dolorosas.
Acredite nos fatos inesquecíveis.
Não acredite nas verdades ditas pela boca alheia.
Imagine no inverso as tuas atitudes.
Não julgues o seu jeito de sofrer.
Não me culpe do meu jeito de te compreender,
Mais entenda o meu medo de viver sem você!
SONETO I
Quando uma faca atravessa o coração
E simplismente começa a sangrar
Se perde sempre a razão
Para até de pensar
Um dia farei isso, não
Farei até melhorar
Estenderei até a mão
Parar até de respirar
Para não ter um sonho em vão
E com vôçe uma eternidade ficar
SONETO II
Parece que ainda lembro
Do seu sorriso seu olhar
Que ainda tenho
Algo que queria te dar
Mas eu não sei o que era
Não sei o que falar
Parece que ainda fico mudo
Me paro pra pensar
Queria te dizer varias coisas
Que ainda estou a te amar
Parece que ainda me lembro
Do seu sorriso seu olhar
SONETO III
Se seus dias tem sido iguais
Hoje faça-os mudar
Não deixe seus dias normais
E fale o que tem que falar
Deixe a sombra de si mesma
Pela estrada deserta te guiar
Arrisque com seu coração
Por que ter medo de errar
Tira suas chances de acertar
Te faz perceber o quento seria bom
Se não tivesse medo de arriscar
SONETO V
O frio que um dia sentia
Foi embora quando voçe chegou
E tudo na qual entendia
Era que tinha chegado o amor
Quando se surpriendia
Quando te causava dor
Voçe se entristecia
Chorava por que amou
Este pobre coraçao não entendia
Tudo o que o outro falou
As palavras que ele dizia
Chegou o fim do amor
SONETO VI
Amo-te como a ninguem amei
Por que se assim não amar
Nao seria digno o que te dei
Nao seria melhor te olhar
Com esse amor apeguei
E a voçe nao deixo de gostar
E a esse nome me entreguei
E em voçe nao paro de pensar
Aquela boca que eu beijei
E nunca foi bom beijar
E no teu ouvido falei
Como é bom te amar
SONETO VIII
Diga-me tudo o que tinha pra dizer
A dor que lhe causei a mais
Jogue fora por assim dizer
E chore um pouco mais
Talvez depois disso possa entender
por que nao lhe dei a paz
Segure minha mao pra fazer
Discuta e nao volte atraz
Por que ao dicutir, fazer
Com que fique um pouco mais
E depois volte a me dizer
Que quer ficar um pouco mais
SONETO IX
Sozinho comigo mesmo
A solidao é mais forte
As lagrimas me causam anseio
E me falta até a sorte
Ainda assim fico pensando
Por que sera que sou assim
Sempre acompnhado estando
A ficar sozinho no fim
A dor é ainda mais forte
Quando passo a lembrar de voçe
Esta minha falta de sorte
Nao consigo mais te esquecer
SONETO X
Eu ainda lembro de voçe
Dias que passamos juntos
Tempos que nao da pra esquecer
A gente sempre sorrindo
Mesmo sem perceber
Dos sábios conselhos
Mudou meu jeito des ser
De tempos muito felizes
Juntos eu e voçe
De como o tempo era eterno
Costumavamos não perceber
De como era fácil viver
SONETO XI
Sentia a brisa em meu rosto
O sol sobre mim
Do qual brincava de mal gosto
Queimando meu jardim
Por que fazia isto
Destruia meu bem-querer
Sorria ao me fazer chorar
Sorria ao me ver sofrer
Maltratava meu coração
Me fazia sentir
Causava em mim solidão
Tristeza, udo emfim
Ainda me fazia mal
Queimando meu jardim
SONETO XII
O tempo não passa
Reclamava ao se queixar
A vida não tem graça
Sem ela pra abraçar
O por-do-sol não é o mesmo
Sem companhia pra ve-lo
A vida tem nem segredo
Sem ideia , sem conceito
Falta nela amor
Que um dia ao tirar
Um amor que foi embora
E não mais irá voltar
SONETO XIII
E a chuva cai la fora
E traz consigo a solidão
Uma dor que nao vai embora
Algo que não tem explicaçao
Por que fazer sofrer
Pra que fazer chorar
Será que nao fiz merecer
Nao foi suficiente te amar
Por amar voçe mais que eu
Tive que fazer o que fiz
Foi o que ela respondeu
Pra te ver feliz
SONETO XIV
Eu te dei tudo o que tinha
Meus sonhos e minha vida
O meu olhar por voçe quando vinha
Em minha direçao escondida
Entre segredo imperfeitos
Deixando somente o medo
Medo de perder-te era maior
Do que o medo de te ter , melhor
Melhor seria nao te esconder
Voce era tudo que sempre quis ter
Pena que não consegue entender
Tudo o que fiz por voçe
SONETO XV
Ando a caminho do sol
Sozinho comigo e só
Escondido entre versos
Poemas, letras e segredos
Que a ninguem posso contar
A ninguem posso revelar
E assim sozinho tento
Viver sem nenhum alento
Andar sem ordem de chegada
Nem ao menos beijo de namorada
Ninguem viu minha partida
Uma passagem so de ida
Para onde ninguem me encontre
Nem fantasmas me assombrem
E sozinho estarei a ficar
Sem ninguem a me abraçar
Ninguem a amar
Ninguem a me notar
SONETO XVII
Um dia alguem em falou
Que nao sabia bem o que era amor
Sempre me falou
Uma mistura de odio e dor
Como pode viver assim
Me pus a pensar
Sentindo que nao vale apena lutar
Entao me pus a apensar
Seria melhor seguir em frente
Tentar esquecer
Melhor seria pra gente
Não ter que assim viver
SONETO XVIII
Choro quando me magoam
E penso sempre no porque
Como sinos em minha mente ecoam
E continuo a chorar por perder
Perder... palavra que esta sempre comigo
E sempre estou a sofrer
Sempre precisando de um amigo
De alguem que me faça entender
Que a vida nao faz sentido
Nao ha razao nem por que
Aprender que na vida uns sorri
E outros tem que sofrer