Soneto da Saudade

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Na hora do acontecimento não aproveito nada. E depois vem uma ilógica saudade. Mas é que o tempo presente, como a luz de uma estrela, só depois é que me atingirá em anos-luz. Na hora não chego a perceber do que se trata. Parece-me que só sou sensível e alerta na recordação. Quase que vivo, pois, no passado por não reconhecer a espécie de riqueza do momento atual.
O esquecimento das coisas é minha válvula de escape. Esqueço muito por necessidade. Inclusive estou tentando e conseguindo esquecer-me de mim mesmo, de mim minutos antes, de mim esqueço o meu futuro. Sou nu.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Uma hora choro de saudade...
Outra hora tenho ódio...
O que será que sinto?

Contudo resta-me somente as lagrimas no rosto, a triste lembrança do adeus, e uma imensa saudade do que mal se foi, mais que já me faz tanta falta.
Faz-me corroer por dentro, em uma longa agonia, na qual a dor não persiste, se transforma em nostalgia, e volta a me fazer chorar.

Mãe, que saudade de você!

Queria tanto te agradecer
A emoção é tanta
Que não encontro palavras
Para te enaltecer

O sentimento de gratidão que tenho
É imenso, chegou agora e doeu
Receba essas simples letras
Como se fosse um beijo meu.

A Saudade só dói,
quando morre a esperança
do reencontro

16/09/2015

Vai, saudade diz pra ela
Diz pra ela aparecer
Vai, saudade, vê se troca
A minha solidão por ela
Pra valer o meu viver

Peyton: Sinto saudade de tudo. Será que isso faz sentido?
Brooke: Faz todo sentido do mundo, Peyton. Há quatro anos tudo parecia tão claro. Conquistar o mundo, salvar o mundo, viver feliz pra sempre.
Peyton: Voce é feliz, Brooke?
Brooke: As vezes. Nem sempre. E voce?
Peyton: Não
Brooke: Deixa eu te perguntar uma coisa. O que que faria voce feliz, Peyton? Ser bonita? A marca do seu carro? As pessoas que voce conhece? Ter dinheiro? Ter fama? Poder? Realização? Porque eu tenho todas essas coisas e nada é suficiente.
Peyton: Então o que é?
Brooke: Amor, eu acho. Esse amor pode ser por um homem, por um lugar, por um estilo de vida ou mesmo pela família. Mas onde encontrar depende de voce. Onde voce vai encontra esse amor, Peyton?
Peyton: Eu acho que tenho que ir para casa.
Brooke: Eu sabia que voce ia dizer isso.

Nesse crepúsculo tão lindo
desse luminoso anoitecer
minh’alma navega em saudade
trazendo lembranças de você.

A cada noite de sexta-feira chuvosa, um sentimento profundo de saudade de tudo que não mais existe na vida da gente.
E nada melhor que ouvir um velho tango na penumbra, recordar das gargalhadas, beber um cálice de vinho tinto seco para acalentar nossa alma ardente que desta vez chora baixinho.

Você

Você passa como uma saudade,
de repente e nostálgico,
em meu coração surge uma dor,
uma dor ruim, uma dor de amor...

Minha dor é forte,
Parece a minha morte.
Mas por que sinto isso?
É um castigo?

Eu sei que é ilusão,
mas essa dor é de rejeição,
sua rejeição que me causou
uma depressão de terror.

Quando falou que não me queria,
uma tristeza se alojou em mim,
e a frustração que senti,
foi horrível, sei que sim...

O meu delírio por ti acabou,
O valor que eu sentia também,
Sua sedução foi embora,
Com a sua sombra que me acompanhava há horas...

Minhas janelas agora são fechadas,
Para que a ventania não bagunce meu coração,
e que o sentimento que eu tinha por você,
volte com mais paixão...

Você não existe mais,
existe, mas não do modo que pensei,
eu sei que é loucura,
mas eu te amo e te odeio, meu bem...

A música é poesia
É letra com melodia
É saudade e desencontros
Amores e desamores

Música e poesia é perfeição
É traduzir a voz do coração
É tocar a alma dos outros
Com leveza e com emoção

SÉRIE LUA V

Lua, doce, suave, serena,
também dos amantes amiga.
Saudade de paixão antiga,
Ilumina, clareia a cena.
Lembranças da velha cantiga,
amores que valeram a pena.
Saudade, bandida, inimiga.
Lua cor que nos condena.
No brilho e amor que nos liga.
Beijo branco
que de longe acena.

Mãe, meu exemplo de vida, minha eterna rainha.
A saudade que me consome é o amor que fica.

Saudade

Quando se fala de saudade
Não se pode explicar com exatidão
Seria sentir-se pela metade?
Ou, perceber-se só na multidão?

É buscar uma parte de si
A uma distância indefinida
Que pode estar lago ali
Quiça nesta ou noutra vida

É sentir-se faltando um pedaço
Como o soldado que esteve na guerra
E ao se aproximar de uma mina passo a passo
não pode imaginar o que o espera

Ao acordar já não há perna nem braço
Embora sua mente jamais o conforte
Sente o formigamento, a coceira, o cansaço
Antes a amputação que a morte!

Talvez a saudade não seja a falta
Mas, a materialização da ausência
É o amor se colocando em pauta
Justificando a sua existência

É preciso amar para sentir saudade
Permitir que o bem-amado possa ir
Pois, na ausência se revela a capacidade
De eternizar quem não se pode possuir

Gamp

O assunto era saudade
Eu só falei de você.

Boa noite minha linda LOIRINHA,
Musa que inspira meus MOMENTOS,
A saudade de você me causa DESALENTOS,
Sentindo no meu peito uma AGONIA,
Em que penso noite e DIA,
Na sua voz suave e tão DOCE,
Pois foi Deus que pra mim te TROUXE,
SHER LEIDE, para seres minha RAINHA...

O que é saudade?

Saudade é jardim, poesia são flores, veredas na constelação do rascunho do poeta, que borda à revelia da razão cada verso, na tentativa de decifrar o indecifrável

Saudade é um sentimento que muda o semblante das estações, instala uma sintaxe de estrelas e expõe seus vincos com a alquimia dos sonhos.

Saudade e a serena correnteza do rio que soluça na varanda do mar, numa espécie de espetáculo de lembranças e vastas recordações.

Saudade e a chave que destrava a linha divisória dos sentimentos mais patéticos, suave e dilacerante a sublimar a sombra das ausências, e assim dissolver a fragrância errante do necessário amor.

Esta é uma síntese da minha definição de saudade.

Saudade bateu...não tem jeito.
Uma música, lembra
O cheiro, lembra
A voz, lembra
A distância, lembra
A vontade, lembra
O sorriso, lembra
Um beijo, lembra
Uma palavra, lembra
A lembrança, lembra.

Um poeta fingidor que sem saudade...
escreve de amor não sabe nada de dor...

Cortina de sal amargo que gosta de brincar
com as letras escritas de um poema

Exprimir com o grito da alma
convencida arrogante de palavras soltas

Onde a rosa desabrocha com a chuva
explode de alegria harmonia enfeitiçada

Pelo dia em que o poeta fingidor sente
a felicidade das flores do jardim da sua vida!

E por falar em saudade
Onde anda você
Onde andam os seus olhos
Que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou morto
De tanto prazer...