Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
Vai tua vida,
Teu caminho é de paz e amor
Vai tua vida é uma linda canção de amor
Abre os teus braços
E canta a última esperança
A esperança divina de amar em paz
Se todos fossem iguais a você
Que maravilha viver
Uma canção pelo ar,
Uma mulher a cantar
Uma cidade a cantar,
A sorrir, a cantar, a pedir
A beleza de amar
Como o sol,
Como a flor,
Como a luz
Amar sem mentir,
Nem sofrer
Existiria verdade,
Verdade que ninguém vê
Se todos fossem no mundo iguais a você.
Teu Nome
Teu nome, Maria Lúcia
Tem qualquer coisa que afaga
Como uma lua macia
Brilhando à flor de uma vaga.
Parece um mar que marulha
De manso sobre uma praia
Tem o palor que irradia
A estrela quando desmaia.
É um doce nome de filha
É um belo nome de amada
Lembra um pedaço de ilha
Surgindo de madrugada.
Tem um cheirinho de murta
E é suave como a pelúcia
É acorde que nunca finda
É coisa por demais linda
Teu nome, Maria Lúcia…
Morena flor, me dê um cheirinho,
Cheirinho de amor
Depois também me dê todo esse denguinho
Que só você tem
E por falar em saudade onde anda você
Onde andam seus olhos que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou morto de tanto prazer
E por falar em beleza onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
[...]
E por falar em paixão, em razão de viver,
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
Onde anda você?
Nota: Trecho da música "Onde anda você"
Dentro...
Eu sinto o arder;
Eu sinto o mover;
Eu sinto o quente;
Eu sinto a conexão da gente...
Ouça! Houve junção, é um corpo somente que arde, move, esquenta e vive, é eterno até que chegue a explosão revolucionando dois em um só então.
Agora não somos dois. Dentro há uma infinita união.
Soneto do Amor Perfeito
Não há nada na vida melhor que o amar
E sentir o prazer de também ser amado
Viver minha vida pra sempre a teu lado
Sem ter que parar e nem ter que esperar
Juntar nossos votos em nosso jurar
Deixar brincar os corações apaixonados
Sem a tal incerteza do certo ou errado
Sem nenhuma ilusão a nos perturbar
Nossos corações unidos a nosso presente
Com nossos destinos fadados a sempre
Juntos viver e sonhar
E essa alegria só se faz quando agrega
Ao nosso universo a única regra:
Amar... Amar... Amar...
As armas das pessoas falsas são: falsidade e injustiça.
As minhas armas são: amor, amizade, justiça, sabedoria e esperança!
QUE DEUS ME LIVRE
Que DEUS me livre da hipocrisia, falsidade, mentira e maldade. A vida é muito curta pra eu perder tempo fingindo ou mentindo para mim ou as pessoas. Quero ser verdadeiro no que sou e faço. Sorrir, chorar, abraçar, beijar...ser eu.Tudo isso no maior grau de intensidade possível. Se é pra viver que seja da melhor forma e se a forma que julgo não for a correta, pelo menos tentei. A certeza de que fiz de coração e fui honesto comigo mesmo, serão sempre superior!
Eu detesto hipocrisia, egocentrismo e falsidade. Pessoas que gostam de posar de boazinhas e ser centro das atenções.
Não gosto quando dão mil voltas antes de chegar ao assunto, discursos vazios e palavras sem emoção. Fico extremamente irritada com as pessoas que não respeitam o mau-humor alheio, sociáveis demais, que reclamam quando xingo ou quando acreditam que sou obrigada a ouvir lições de moral. Detesto quando usam esses clichês idiotas como "no final dá tudo certo" ou "tenha paciência". Não gosto que me subestimem, mintam pra mim e também não suporto gente medrosa. Detesto tudo que é normal demais, simples demais, igual demais.
Quem sou? Ah, eu também gostaria de ter essa resposta. Sou complexidade, confusão, dúvida, anormalidade, mistério. Sou o desconhecido, o intocável, o indecifrável. Ora mulher decidida, ora menina vulnerável. Eu? Ah, sou um ponto de interrogação.
Falsidade, Hipocrisia, Mentira e outras coisas mais...
Vejo claramente hoje, o quanto as pessoas podem mentir, ser falsas e principalmente fantasiar sentimentos que não existem...
FOFOCAS, INTRIGAS e DESONESTIDADE...
Fico aqui pensando e conversando com meus "botoes" quem e mais Idiota, quem e FALSO ou quem ACREDITA na FALSIDADE? ...
Esse tipo de pergunta não pode existir resposta concreta... porque as vezes escutamos o que QUEREMOS OUVIR, e muitas vezes fechamos nossos ouvidos e olhos para tentar tornar uma "mentira" uma realidade.
Por isso eu afirmo com toda certeza, tem muito pedaço de vidro, tentando se disfarçar de DIAMANTE....
Soneto do amor sem fim
Em busca do verdadeiro amor sempre andei
E em cada novo dia uma prece
Não se procura o amor! Acontece
E um dia sem querer te encontrei.
Por um instante houve um silêncio total
Não girou a Terra em sua órbita
Quando olhei não acreditei, te vi a porta
Com um olhar doce e um rosto angelical.
Agora será sempre assim, esse amor sem fim
Adoravelmente nostálgico e sincero
Que sempre me dá mais do que espero
Desse ardente amor reservado para mim.
E com o passar dos longos anos
Seguirei vivendo a cada dia
Em cada palavra, gesto ou mania
Essa maravilhosa tarefa de amar.
Soneto de despedida
De repente, do sol fez-se tempestade
A serenidade do dia ensolarado tornou-se vento violento
E da mesma forma a felicidade se converteu em sofrimento,
Como a segurança de ter-se um amor ao lado, saudade.
De repente, a bondade transformou-se em maldade,
E toda história de amor, não passou de um romance de cinema
E tudo isto virou saudade,
E a saudade virou verso, rima e poema.
E de repente o verdadeiro amor acaba num dilema
Os dois amantes separam-se como a clara da gema
E transforma-se em poema.
Fez-se da proximidade, a distância
Fez-se de um romance, um amor sem importância
De repente, tudo de acaba como a infância.
(interpretação de "Soneto de separação", de Vinícius de Moraes).
Soneto da Madrugada
Chuva fina lá fora
noite escura
sozinha
sombria
Aqui dentro sentimento
dor, lamento
você
em meu pensamento
Chegou de repente
sem aviso
sem convite
avassalador
Me pegou pela mão
guiou
descobriu
e me revelou.
Soneto de amor verdadeiro
Amo-te tanto que lhe entrego a outro,
Sem ciúmes e sem sofrer.
Amo-te tanto que te deixo aí sorrindo,
Ainda que este deixar te leve a me esquecer.
Amo-te tanto que levo de ti um pedacinho,
Um sorriso, uma lembrança e teu cheirinho.
Amo-te tanto, que de tanto amar,
juro nunca mais te procurar.
Pois amar é uma coisa apenas
É flor que brota na fenda da rocha
E te escrevo porque te amo, de verdade.
Porquanto que, não sendo nosso amor um dilema,
Sabes que te amarei de verso em prosa,
Em liras que vão comigo até a eternidade.
Soneto XVII
No te amo como se fueras rosa de sal, topacio
o flecha de claveles que propagan el fuego:
te amo como se aman ciertas cosas oscuras,
secretamente, entre la sombra y el alma.
Te amo como la planta que no florece y lleva
dentro de sí, escondida, la luz de aquellas flores,
y gracias a tu amor vive oscuro en mi cuerpo
el apretado aroma que ascendió de la tierra.
Te amo sin saber cómo, ni cuándo, ni de dónde,
te amo directamente sin problemas ni orgullo:
así te amo porque no sé amar de otra manera,
sino así de este modo en que no soy ni eres,
tan cerca que tu mano sobre mi pecho es mía,
tan cerca que se cierran tu ojos con mi sueño.
Nota: Versão espanhola de "Soneto XVII"
...MaisPOEMA
A minha vida é o mar o abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita
Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará
Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento
A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto
Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento
E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.
Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.
Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.
Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.
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