Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
Eu amava Capitu! Capitu amava-me! [...] Esse primeiro palpitar da seiva, essa revelação da consciência a si própria, nunca mais me esqueceu, nem achei que lhe fosse comparável qualquer outra sensação da mesma espécie. Naturalmente por ser minha. Naturalmente também por ser a primeira.
Para amar uma rosa, é necessário amar não só sua beleza, mas também seus espinhos. Um amor que está restrito ao que é bom, não é profundo o suficiente para ser chamado de amor... O verdadeiro amor só é verdadeiro porque permanece, sempre, apesar de qualquer coisa...
A desilusão mata-nos como a morte, porém renascemos das cinzas, livres das cicatrizes, mais fortes e renovados.
Agradeço cada recomeço, por mais difícil que seja, porque viver bem, muitas vezes, é só uma questão de recomeçar, reaprender, reciclar-se. Então, hoje, eu só agradeço…
Todas as faltas, e talvez, os crimes, têm, por princípio, um raciocínio errado ou algum excesso de egoísmo.
Quero apenas ver você, sentir você, pegar em você como se pega num objeto precioso. Ter mais uma vez (a última?) a sensação de que você é uma admirável criação da natureza ou do demônio, uma coisa diferente de todas as coisas.
Que a minha loucura seja disfarçada, tanto para que fiquem em dúvida e somente eu saiba a verdade...
Tornei-me um cético pois perdi a fé na humanidade, meu consolo é que acredito em Deus, senão tava perdido.
Ela nunca iria mudar, mas um dia com o toque de um dedo, ela cairia em pó.
A impiedade e a indiferença são psicopatologias muito graves no organismo social e humano da Terra dos nossos dias
