Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
A verdadeira vitória tem como tarefa a batalha, não a salvação, e a honra da virtude consiste em combater, não em bater.
O boato é um ente invisível e impalpável, que fala como um homem, está em toda a parte e em nenhuma, que ninguém vê de onde surge, nem onde se esconde, que traz consigo a célebre lanterna dos contos arábicos, a favor da qual se avantaja em poder e prestígio, a tudo o que é prestigioso e poderoso.
A maioria das pessoas de ação estão inclinadas ao fatalismo, a maioria dos pensadores acredita na providência.
Tenho dificuldade de entrar numa sala cheia de gente e dizer qualquer coisa. Não gosto. Não gosto de fazer conferência. Não gosto de discurso, não tenho a empostação de voz necessária, não tenho a presença de espírito. Geralmente, tenho respostas muito boas em 24 horas depois.
Às vezes a gente só precisa abrir os olhos pra perceber que nós temos pessoas muito preciosas do nosso lado que a gente até então não sabia. Demora o jeito de olhar para as pessoas, que você vai descobrir seus amigos de verdade.
Julguei que o Homem resumia os homens, tal como a Pedra resume as pedras. Confundi catedral e soma de pedras, e, pouco a pouco, a herança desvaneceu-se. É preciso restaurar o Homem. Ele é a essência da minha cultura. Ele é a chave da minha Comunidade. Ele é o princípio da minha vitória.
O que importa notar é que todas essas multidões de mortos – por uma causa justa ou injusta – são os figurantes anônimos da tragédia universal e humana.
Mas, onde cessava ali a realidade e começava a aparência? Vinha de tratar com um infeliz ou um hipócrita?
