Soneto Amor Impossivel
O amor é cura, mas também é loucura!
“Enquanto o amor humano tende a apossar-se do bem que encontra no seu objeto, o amor divino cria o bem na criatura amada” (Tomás de Aquino).
Oro por amor contagiante, epidemia de afeto, injeção de resiliência, síndrome de gentiliza e doses contínuas de respeito e igualdade.
O verdadeiro amor é como um vulcão: nasce lentamente, se torna forte e poderoso, pode adormecer, mas ao despertar-se, torna-se capaz de ultrapassar qualquer muralha.
A família não nasce pronta. Constrói-se aos poucos e é o melhor laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, ter respeito, fé, solidariedade, companheirismo e outros sentimentos.
Este vazio de amor todos os dias: a cabeça pesada ao meio-dia, a boca amarga, um cheiro de sono e solidão nos cabelos...
Atração física não quer dizer amor. Gostar não é o mesmo que amar. Colegas não são amigos. Desculpas não apagam o que foi dito ou feito. E tem gente que não entende isso.
Porque não é fácil ficar sozinho, não é fácil viver com alguém, mesmo que seja o grande amor da sua vida. Conviver é uma arte complicada. Haja tolerância, paciência e jogo de cintura para aguentar nossos defeitos e os do outro.
Pois que o amor e a afeição com facilidade cegam os olhos do entendimento.
Parei de me importar. Comecei a me valorizar. E não é o amor por outro alguém que me dispõe essa felicidade. É o amor e respeito comigo mesma! Agora esse é meu lema: me amar, antes de procurar amar alguém!
Não é porque ouço musicas romanticas que sofro por amor. Já até acreditei em amor, e por tanto acreditar, hoje já não acredito mais.
Todo mundo fica assim no começo de uma história de amor: quer felicidade demais, prazer demais, até adoecer.
Amor era amor, e não havia feitiço que curasse um coração partido sem destruir para sempre a capacidade deste de amar.