Soneto 18
Os pensamentos vagam
Como um vagalume na escuridão
Cantando o soneto em linhas horizontais
Nas cordas soando uma bela melodia
Na bagagem uma dose de si em si mesmo
Os pensamentos vagam
Lentamente na mente
Como um sonho flutuante em outro continente
Como o vento em vôos rasantes
Como um olhar inerte de uma criança ao cata-vento.
-Farley Dos Santos-
Soneto
A saudade
É a sala da solidão;
É uma lembrança de quem partiu para a eternidade;
É lembrar de alguém que passou pela sua vida;
É a dor da despedida;
É uma vontade de rever quem não está perto;
É como um grito no deserto;
É lembrar de tudo que passou;
É um aperto no coração;
É peso da cruz;
É o momento de conversar com Jesus;
É chorar em silêncio;
É acordar e não dormir;
É um vazio cheio de emoção;
É transbordar pelos olhos o que encheu o coração;
poeta Adailton
Meu terceiro soneto
A fome
É um vazio na barriga;
É sentir o cheiro da comida e não poder saciar;
É a dor de ver uma criança chorar por um prato de comida;
É pedir a alguém um "restinho de comida" que sobrou do jantar;
É perceber que o que você ganha não é o suficiente ;
É ouvir o choro dos inocentes por um pedaço de pão;
É um gesto de homens, mulheres e crianças estirando uma das mãos;
É ver os pobres apanhando migalhas do chão;
É o sacrifício de não conseguir trazer para casa o pão nosso de cada dia;
É a geladeira de muitos cheia e a sua vazia;
É a mãe enganar a criança deixando ela mamar no peito vazio;
É para o mundo um grande desafio;
É tornar um homem,muitas vezes,um bicho;
É catar comida no lixo.
Poeta Adailton
Soneto de um menino
Fiz do meu peito caixa de Pandora
Do incauto sentimento singular
Que fora suprimido desde outrora
Por mais que vagueasse apenas por lá
Na triste sina de quem sempre chora
Porque não lhe convém saber amar
Na aflição de ficar ou ir embora
Frente ao tenro brilho do azul do mar
Tão intimidador que eu oceano
Porque sei que tu és sílaba tônica
Da palavra que procurei por anos
No meu conto de fadas que era crônica
Em versos solitários por engano
Nessa história de paixão platônica
(Airton Memória)
SONETO DA MÁGOA
Eu já não sei o que mais podia ter feito
Pelo visto sonhei demais talvez
Com algo que julgava ser perfeito
Espero sim que pense no que fez
A quem sempre por ti nutriu respeito
E que você ignorou mais uma vez
Em ausência de tempo pelo jeito
Num silêncio nenhum pouco cortês
Será então essa a sua face de verdade?
Posto um simples emoji que me nega
Enquanto da conversa já se evade
Justo de quem te deu ternura cega
Na ilusão de ser ávida amizade
O que era só convívio de colega
SONETO EM CADÊNCIA
Ela é tão linda que rosas murcham a lua lhe quer imitar,
E o sol sai de trás das nuvens para vê-la e fustiga-la.
Mais parece o nascer do dia do que seu findar.
Talvez a lua não volte para inveja-lá.
Se esse sol desumano insiste em maltratá-la.
Por certo já sabe de sua recompensa.
E para com o seu calor alcança-la.
Dele apagarei a chama densa.
E se as rosas do jardim tiver humildade para aceita-la.
O nascer do dia será uma perfeita aurora.
A minha vontade de potência é ama-la.
Nietzsche: assim falava Zaratustra e o poeta da kabballa
Humilhado, desnudo e uma morte suplantadora.
Melhor seria do que não encontra-la.
Sei, há poesia em tudo que vejo
No céu, na terra e nas coisas em que mexo
Existe sempre um soneto nas cidades isso é fato é evidente, está no modo e no contexto
Sou feito de poesias nas minhas células, no meu sangue, no meu andar e nos meus dias
Os meus abraços são de ternura, poesias escrita, corações se junta
O que eu quero, é te fazer entender... Que nessa vida o que importa somente é eu e você;
SONETO Nº 9
a beleza de uma mulher
vai além das medidas
das tonalidades dos cabelos
ou das marquinhas de verão
vai das medidas que ela toma
do tom que dá a sua vida
e marcas que deixa exalando admiração
não está na cor dos olhos
mas na sua maneira de enxergar
não está na aparência,
mas na sua essência
e forma de amar
há quem encontre beleza
em quem se destaque até no desfilar
e há quem encontre
na simples maneira de falar
beleza mesmo é cativar
pela simplicidade de ser de verdade
e ter personalidade
alem da idade que possam dar
e antes que falemos de estatura
tenho pouca estrutura para opinar
sempre digo que beleza
está na altura dos nossos sonhos
e a garra que temos de alcançar
sua presença pode atrair olhares
ou não
mas é quase impossível deixar de notar
mulher é beleza
que amadurece com o tempo
vinho que muitos apreciam
e poucos sabem degustar
e por ser refinado
poucos sabem tomar
Existe sempre um soneto, para cada tipo de desespero...
Desespero psicológico, quando não se sabe o que fazer com sentimentos imunológicos
Sei bem! Que tua divindade aproxima-me da salvação
Acredito no seu amor que me faz transbordar o coração;
SONETO Nº 5
Algumas Verdades
nem tudo que é lógico
é óbvio
nem tudo que parece
é rótulo
nem tudo que eu quero
eu mostro
nem tudo que é forte
é sólido
nem tudo que é caro
é luxo
nem tudo que eu digo
é tudo
nem tudo que eu procuro
apuro
nem tudo que é lei
é seguro
nem tudo que é base
suporta
nem tudo que é briga
é revolta
nem tudo que é prático
é rápido
nem tudo que é simples
é barato
nem tudo que é feliz
é alegre
nem tudo que é fé
é prece
nem tudo que é unido
é junto
nem tudo que satisfaz
é muito
nem tudo que parte
separa
nem tudo que divide
é metade
nem tudo que falta
é saudade
e nem tudo que eu digo
é verdade
SONETO Nº7 - Mais ou Menos
mais ou menos
não enche o copo
não tira o fôlego
não arde nem congela
não morde os lábios
não esquenta a cama
não acende a chama
nem numa vela
é tão de menos
que nem é demais
é tanto faz
que nem faz
é ser metade
por não saber ser inteiro
é ser morno
por não saber queimar direito
não chega
e nem vai embora
fica parado no caminho
tomando teu tempo e se demora
não é herói nem vilão
não faz inverno nem verão
não rende papo
não faz um trato
não diz que sim nem que não
feliz
só por não querer ser triste
sobrevive mais que vive
mais ou menos
a pior coisa que sequer existe
Soneto do desejo
Às linhas azuis a quem escrevo
desejo uma curta vida de aventuras
desejo o medo de não temer as alturas
desejo o desejo de ser imatura
Desejo que reveja a assinatura
desejo que misture sua loucura
desejo que mate e descubra a cura
desejo que releia as escrituras
Desejo paz a pele escura
desejo vida a quem é pura
desejo fruta que esteja madura
Desejo mais de mais cultura
desejo curvas as esculturas
desejo amor a esta jura
Soneto nº 4 - Química
É quando duas almas se reconhecem
dois ímãs se magnetizam
o santo e o beijo bate
e a poesia rima
é quando a pele esquenta
os nervos tentam
as peças encaixam
e dois corpos se inquietam
olhares na mesma direção
entram em ação
palavras se calam
telepatias falam
é quando o sentido dorme
e o sentir levanta
sai para trabalhar a razão
e nos deixa sozinhos com o coração
quando dois átomos se chocam
e duas forças se atraem
a gente sabe que isso é física
mas a gente diz que é química.
Soneto ao Começo
Contemplo-me e constato que não a há mais;
Sinto tua falta (vida);
O Coração desiste e o frio me acolhe;
Minhas Paredes agora são de madeira revestida;
Meu sorriso é brando, porem imóvel;
E um rosto pálido mostra-os o tempo parar;
Triste, há tantos a minha volta, alguns felizes;
Será ?
Meu nome estampa a tampa de um poeta branco;
Já é noite e o tempo de estar acabou;
E eles não ouvem minha dor pedindo;
Percebo, então escuto e sigo, acabou de verdade;
Estou de mãos dadas com ela;
Cá é meu sepulcro, estou de mãos atadas a ela (Morte).
Titulo: Soneto ao começo
Autor: Alan Rohrig
Data: Junho de 2007.
Soneto da felicidade
Felicidade é o sentimento da realização!
Neste contexto a maior delas é a vida,
que está dentro do nosso coração,
e a alma pura, na essência guardada!
Ninguém poderá ser feliz por você,
sua vida somente você pode sentir!
Todos são seres de um Deus sublime,
e a vida perfeita e plena neste existir!
Temos tudo o quanto necessitamos,
em nenhum momento nada há falta;
caberá a cada um o que cativarmos,
e se há condição d'alguma dúvida,
não pergunte o que é a felicidade...
porque felicidade mesmo é ter a vida!
Desejo te vejo percebo
Me meto sem medo soneto prometo
Conserto efeito seu beijo
Me derreto
E nós dois no leito
Te vejo desejo mais beijo
Lampejo
“NAVEGO
Navego por nuvens da solidão
Que me dão apenas ilusão
Soneto singelo sinónimo de paixão
Num eterno lamento
História em conto especial
Memória de coisas inúmeras
De pálidas luzes entre os cílios
No incerto movimento meu à chuva
Musgo em veludo num oceano
Sombra de malvas floridas
Entre os afagos doa anjos sem asas
Coroada de nuvens por onde navego”
Soneto mudo
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Soneto da gratidão
Muito obrigado, muito obrigada,
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