Somos todos
NADA É EXATO!
Por que motivo ou Razão
Somos todos desiguais?
Por quê?!
Todos os iguais são banais!
Ninguém é exato
Tampouco feliz
Permaneço eu! Deveras.
A madrugada que passou
Não é mais!
As aves, os rios, e montes,
Jazz...
Como seria o normal?
Se não fosse banal.
"Somos todos exemplos para alguém, do mais velho ao mais novo. Sempre tem alguém que, de alguma forma, se inspira em nós. Por isso, vamos dar o melhor que temos em vida, seja na palavra, no gesto ou nas ações. O legado que deixamos é o que realmente importa, e é com o que temos de bom que podemos transformar a vida das pessoas ao nosso redor."
– Yan Tosta
AÍNDA BEM QUE NÃO SOMOS TODOS
Você já imaginou se todos fôssemos apenas turistas?
Só escolheríamos mostrar as partes boas, as paisagens perfeitas, os sorrisos fáceis. Não falaríamos do mendigo que, pela fome, é agredido no mercado por tentar levar um pedaço de carne.
Esconderíamos as estradas mal feitas, que não chegam onde deveriam, e as doenças que os hospitais não conseguem curar, apesar dos esforços. Focaríamos nas praças brilhantes e nos monumentos grandiosos, mas jamais mostraríamos as sombras, os cantos esquecidos, as lutas diárias de quem vive nas margens.
Ainda bem que não somos todos.
Porque como turistas, deixaria de ser nossa missão contar a verdade crua, de expor as feridas da sociedade. Mas é justamente dessas feridas que vem o real aprendizado, a verdadeira transformação. Somos todos, no fundo, mais do que turistas. Somos habitantes, parte de um todo que precisa enxergar além do óbvio, compreender a dor para poder mudar.
Somos todos crianças, pedras cheias de arestas se batendo numa caixa em movimento contínuo, até nos arredondarmos.
Não é preciso pegar estradas para compreendermos que, nesta vida, somos todos viajantes indo para nossos destinos, encontrando e reencontrando a nós mesmos e a outras pessoas.
Então, todos somos todos igualmente importantes, de uma
forma ou de outra.*
* [Gálatas 3:28] "Já não há judeu nem grego, nem escravo nem livre
nem homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus."
Somos todos viajores no planeta terra, porisso amigos não leve a vida tão a sério. Você nunca sairá vivo dela...
Marco Antonio Amorim
Marco de Oxum
Ninguém esta acima de ninguém, nem abaixo de ninguém,somos todos iguais perante a Deus,ele vive e esta entre nós.
o amor
na realidade é o que todos procuram
viver sem amor é só sobreviver
no fundo somos todos carentes de proteção e carinho
talvez pelo simples motivo de estarmos vivos
onde fomos jogados sozinhos
nesse mundo cheio de dores, perdas, e buracos a serem preenchidos
vivemos procurando algo que preencha esse vazios.
(Inspirado na Ilha das flores de Jorge Furtado)
Somos todos iguais
José Carlos era médico e atendia seus pacientes no centro da cidade. Genilson era baleiro e vendia sua mercadoria em uma barraca na frente da portaria do mesmo prédio em que o doutor tinha consultório.
Os dois homens cumprimentavam-se todos os dias e às vezes o médico parava para comprar algumas balas e conversar um pouco.
O vendedor tinha um filho com problemas de saúde e pediu ajuda ao doutor, que o mandou levá-lo ao seu consultório, onde que daria uma olhada sem custo. O homem, emocionado, tentou beijar as mãos de José Carlos que recuou dizendo que não havia necessidade de agradecimentos, que era médico por vocação, honrava o juramento de Hipócrates e que para ele todos eram iguais. Genilson, não entendeu bem, mas ficou feliz.
O médico saía pela porta dos fundos todas as vezes que a secretária informava que o vendedor o estava esperando com o filho, mandando que dissesse para voltar outro dia.
Hipócrates foi um médico grego que viveu antes de Cristo e foi considerado o pai da medicina ocidental. Acredita-se que o juramento tenha sido escrito pelo próprio Hipócrates ou por um de seus alunos e é feito pelos médicos, tradicionalmente na ocasião da formatura, onde juram exercer a medicina de forma honesta e que o bem-estar do doente estará sempre em primeiro lugar.
O vendedor não desistiu de levar seu filho ao consultório e um dia foi finalmente atendido. O doutor o examinou, fez umas perguntas e doou algumas amostras de medicamentos vencidos, que estavam separadas para serem descartadas. O baleiro não se importou com a data de validade dos remédios. Sentiu-se muito grato e no dia seguinte, pela manhã, voltou para deixar de presente um pacote da melhor bala que tinha em sua barraca como agradecimento.
Remédios fora da validade podem não ter efeito ou fazer mal à saúde causando danos piores que os da doença original. Não devem ser consumidos em hipótese alguma por ninguém.
Os remédios considerados pelo médico como inapropriados para os clientes que frequentavam seu consultório foram colocados à disposição do filho do vendedor de balas. Um médico é o profissional que cuida da saúde das pessoas e que, para tanto, precisa jurar exercer a medicina de forma honesta e tratar todos os seus pacientes de forma igual.
O que diferenciava o baleiro e seu filho dos outros clientes era o fato de não possuírem dinheiro. E o que os diferenciava do médico era acreditarem que ele tratava a todos como iguais.
Bia Tannuri
Todos dependemos do mesmo Ar da mesma Atmosfera. Só isso basta, para entender que somos todos iguais. No entanto, tratamos os outros com tamanha desigualdade e desumanidade.
