Somos Passaros de uma Asamario Quintana
Árvore em poesia
Recordo-me com alegria
Quando ainda era criança
Eu tinha uma casa na árvore
Em cima de um pé de amora.
Era uma casa muito engraçada...
Não tinha teto, não tinha quase nada.
Mas tinha muita imaginação.
Não tinha mesa, nem cama
Nem geladeira, nem fogão.
Mas tinha lindas almofadas.
Todas bordadas a mão.
Tinha um tapete de nuvens
Como plumas de algodão.
As cortinas eram de seda
E bailavam com o vento.
Tinha um sabiá laranjeira
Que cantava só pra mim
Tinha flores amarelas
Miosótes e jasmim.
Minha casa na árvore
Meu escritório de fazer “arte”
La eu pintava telas, cantava
Era escritora, poetiza e jornalista...
Sentia-me em um grande palco
As folhas eram plateia
Com tanta imaginação
Nem me sentia sozinha
As ideias fluíam tanto
Que até escrevi um poeminha.
Minha casa na árvore
Que saudade sem fim.
Guardo-te em minúcias
Foi lá que me descobri
Não te esquecerei jamais,
Pois és poesia de mim!
Por Marta Souza
Realmente tive essa casa na árvore.
A vida virou uma bagunça quanto te perdi
Bebo umas doses e já me lembro de ti
Descobri que o amor existe e tem poder de enlouquecer
Eu te conheci foi tão lindo sem você não vou viver.
Nunca chame uma imbecilidade de cegueira. Os cegos desenvolvem inúmeras percepções sensoriais. Enquanto os imbecis, são somente imbecis.
Do que adianta ter luxo,uma passagem para Búzios,ou uma nave que bate 200 no asfalto,se eu não tenho você.
Eu e minhas rosas
Em meus dias.
Mais uma noite sem ti.
Tem sido tantas.
E a conversar com meu silêncio.
É sua voz que tento buscar.
E é assim que consigo te ouvir.
No fechar de meus olhos te ver.
No cativo silêncio da solidão.
Que te amo.
À noite fico com as rosas.
Contemplo sua companhia.
Nos aceitamos sem palavras.
Eu é minhas rosas.
Sem medo algum.
Te amo!
Estou rosa ao chão.
Sem solo fértil.
Vivo plantado em mim.
Regado pelo amor.
É muitas vezes no orvalho de minhas lágrimas.
Que alimento o desejo de enxugar as tuas.
De sorrir no teu sorriso.
De amar no teu amor.
Sentir o teu sentir.
E viver em teu viver.
Em meu olhar triste.
Meu sorriso é esperança.
Minha felicidade está na vida.
Na poesia das rosas.
É no amor o meu viver.
No que amo e no que sinto.
É na lua minha noite, nas estrelas os beijos teus.
Só deixo o dia me acordar, no calor de tua saudade.
Vivo eu sempre contigo.
Eu e minhas rosas.
Sempre!
Eu e minhas rosas.
José Henrique
De tanta inspiração meus nervos convulsivos de agonia clamam por uma dose de ventura, minhas ilusões minha saudade e minha eternidade sucumbida.
Como a aurora da manhã o gosto do vinho glorioso o cheiro dos livros antigos, do salgado das lagrimas perdidas nas belas leituras melancólicas de Lamartine, Byron, Shakespeare.
"Folhas secas destorcem meu caminho
Antes eu era o sol
Hoje sou apenas a brisa leve
De uma tarde de inverno.
Meus passos ainda cansados
Procuram repouso
Mas só vejo folhas
Encobrindo o rastro que um dia
Criastes para mim...
A natureza desta vez foi mais forte
E me perdi de você..."
Faça da sua vida,como uma partida de futebol. Encare os jogadores,como assim a de encarar seus problemas. Drible as negatividades ,impostas por pessoas negativas . Arme a tática do seu futuro para no fim fazer o grande é majestoso gol da Vitória.
Nada pode extinguir do coração de uma pessoa, um amor que nasce na dor, que nasce em meio a um período de transformação e amadurecimento. Pois tal amor surge em meio aos pântanos de sua vida para embelezá-la e trazer-lhe mais significado para a sua existência.
Assim como a flor de lótus, que nasce em meio ao pântano e o embeleza, o amor nascido na dor traz a pureza e a sacralidade na vida de uma pessoa, e por isso pode durar uma vida inteira.
Não procure agradar as pessoas, mas a si mesmo.
Na vida temos uma missão: - fazer de nós os seres mais felizes do mundo e deixarmos com que as outras pessoas desfrutem da nossa MAGNITUDE.
Soneto
Sabiá Laranjeira
Vem Sabiá Laranjeira
Cante pra mim uma canção
Seu canto forte, melodioso
Encanta-me, alegra meu coração.
És símbolo do meu Brasil
Onde fez seu ninho permanente
Aqui cantas a paz e o amor
E és dispersor de semente.
Nos pomares busca alimentos,
Livre, saltitando pelo chão
Encontra insetos desatentos.
Faz alvorada com seu gorjear
E serenata ao anoitecer
Pra sua amada conquistar.
Oração ao tempo
Devo-lhe começar dizendo que sinto muito! Seu tivesse uma única oportunidade de voltar, faria uma coisa diferente. Fiz no momento errado, e da maneira errada, e por isso perdi-lhe a confiança, ó tempo querido, porque passaste tão rápido? O poente caiu sobre mim, e como anos e anos, recai na mais triste de minhas angústias, tu porém tivera compaixão, e dela saí com presteza.
As paixões doentias e vazias aperrearam-me por anos e anos, e por isso, conheci os que deveria e não deveria. Me vi aprendendo um pouco de tudo: a cantar, tocar predicar, e além dessas. A prosa do hoje me mostra o remorso que sinto em não poder alterar aquilo que um dia fiz, e o perdão que não hei de receber de ti.
Ela passou por perdas,
Superou uma longa tempestade, desapegos.
Teve que juntar todos os caquinhos dentro de si para voltar a sonhar.
Aprendeu com a dor, erros e tropeços que Deus sempre tem um propósito para ela.
Foi a luta e voltou vitoriosa.
Hoje ela ousa porque sabe que nasceu foi pra voar.
Superação é seu nome, mas todos a conhecem como vencedora!
