Somos Passaros de uma Asamario Quintana
Se devemos amar ao próximo como a nós mesmos, concluo que a falta de amor próprio seja uma agressão ao mundo!
Eu erro uma, duas, três vezes. Eu caio, mas não deixo que vejam que me machuco. Eu levanto, e continuo. Eu escorrego e tropeço. Eu sorrio, mesmo não estando bem, eu apenas sorrio. Eu não sou corajosa, e por vezes tive medo. Mas eu não mostro, sigo em frente. Apenas em frente, e eu sorrio. Sempre sorrio. Tire suas próprias conclusões sobre isso, porém não me julgue. Tenho minhas próprias conclusões conflitantes sobre mim. Isso é o bastante.
Se pudesse voltar ao tempo, não faria tudo de novo. Ter uma segunda chance e fazer igualzinho à primeira vez? Que coisa mais sem graça! Não porque tenha errado ou algo assim, mas pela curiosidade de viver outra vida. Mas hoje vejo que uma coisa não mudou: continuo querendo saber se a vida é mesmo tão boa quanto parece.
Tenho que pelo menos pensar em uma forma de que quando eu não tiver perto de você não sentir tanto tua ausência.
Conheci uma pessoa que tinha a síndrome do pânico de fobia: tinha medo de ficar no escuro num avião com cobras dentro
Nada contra quem expressa abertamente os próprios problemas. Mas, aos meus, reservo uma caixa onde a única a possuir a chave sou eu.
E o meu coração dispara só de receber uma sms sua, ou de te ver online. Quando ouço uma música você é a primeira pessoa que vem na minha cabeça. E mesmo não querendo sentir tudo isso, essa é uma das melhores sensações ! (:
Ser justa,ser sincera ou deixar ser tratada como uma marionete?
Afinal o que as pessoas esperam de nós? competência o tempo todo e nenhuma diversão? Esperam que tenhamos responsabilidades que não são nossas?
As pessoas não gostam quando erramos,mas ignoram quando acertamos. Nos ofendem e criticam sempre que possível,mas são raras as que parabenizam ou realmente ajudam quando precisamos.
Todos os dias somos obrigados a aguentar diversos julgamentos alheios. É o trem que você não entrou e atrapalhou alguém que estava atrás de entrar,é a brincadeira inocente que fez e entenderam mal,é a cara que deu bom dia, é o jeito com que se vestiu pela manhã... São sempre os mesmos julgamentos. Porque ninguém para e pensa: ''Se a pessoa se comportou de modo diferente ou estranho,provavelmente ela teve um motivo''.
Quase ninguém pensa por esse lado,pensar é mais difícil que falar.Por isso algumas pessoas falam primeiro e se não der certo,depois pensam e voltam atrás,como se uma palavra dita poderia ser esquecida por um agrado,um sorriso ou um elogio momentâneo.
Ler é viajar,ler é mudar,ler é crescer,mas escrever! Hum,escrever um poema,uma música,um desabafo,uma crítica,um livro,uma frase (...)
É se libertar!
Coração é uma contradição,todos nós temos,mas alguns infelizmente estão preocupados demais com outras coisas para notar que esse orgão além de vital,no emocional também é primordial em nossa vida.
A humanidade tem capacidade de pensar e agir e ser.
É uma pena desperdiçar tudo isso com coisas inúteis como preconceito e maldade.
Sou mãe/tia/avó/bisavó
Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão.
Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
"O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."
"Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. 'Dona de casa' dá para isso", disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante, do gênero oficial inquiridor'.
"Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
"Sou Pesquisadora Associada no Campo do Desenvolvimento Infantil e das Relações Humanas."
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
"Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exatamente nesse campo?"
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me a responder:
"Tenho um programa permanente de pesquisa (qualquer mãe o tem), em laboratório e no terreno (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Trabalho para os meus Mestres (toda a família), e já passei quatro provas (todas meninas). Claro que o trabalho é um dos mais exigentes da área das humanidades (alguma mulher discorda?) e frequentemente trabalho 14 horas por dia (para não dizer 24...)."
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente me abriu a porta.
Quando cheguei a casa, com o troféu da minha nova carreira erguido, fui cumprimentada pelas minhas assistentes de laboratório - de 13, 7 e 3 anos.
Do andar de cima, pude ouvir a minha nova modelo experimental (uma bebê de seis meses) do programa de desenvolvimento infantil, testando uma nova tonalidade da voz.
Senti-me triunfante!
Tinha conseguido derrotar a burocracia!
E fiquei no registro do departamento oficial como alguém mais diferenciado e indispensável à humanidade do que "uma simples mãe"!
Maternidade... que carreira gloriosa!
Especialmente ao ter um título na porta.
Assim deviam fazer as avós: "Associada Sênior de Pesquisa no Terreno para o Desenvolvimento Infantil e de Relações Humanas".
As bisavós: "Executiva-associada Sênior de Pesquisa".
Eu acho! E também acho que para as tias podia ser: "Assistentes Associadas de Pesquisa".
O amor é uma imensa corda bamba, onde você está sempre se desequilibrando, e é só uma questão de tempo até você cair.
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