Somos Ligados pelas nossas Alma
A vida ensina que somos solitários, mas passamos a vida tentando não ser, procurando sempre alguém para preencher o vazio que carregamos.
Na presunção do incontestável somos seres de dotadas imperfeições na busca do perfeito. A dor nunca será aprendizado se não trauma. E seguimos a miséria que é existir e o que nos foi ensinado a acreditar e aceitar.
Somos criaturas finitas, ligadas a este lugar e a este tempo, e desamparadas diante de uma expansão sem fim. É dentro do cálculo que, pela primeira vez, o infinito se encanta pela conformidade, sua luxúria é subordinada ao conceito severo de limite.
Bastou o menor e mais informe elemento da natureza, um vírus, para nos recordar que somos mortais, que o poderio militar e a tecnologia não bastam para nos salvar.
Dessa maneira que prossegue a nossa existência: somos versos únicos transcritos no mundo pelas mãos de um poeta.
Utopia com poesia
Somos solidário com o outro
Estamos a disposição para ajudar
Estendemos nossa mão amiga
Esperando que alguém possa aceitar
Por que é tão difícil entender?
Nos fechamos quando precisamos
Achamos que será incômodo
Com receio, não perguntamos
Mas aí vem aquela pergunta
Tudo bem com você?
Você diz, mas não fala
Utopicamente estou bem. E você?
Alguém diz que tudo vai dá certo
Sem saber em que momento
Acreditar é ter fé no amanhã
Aquietar esse pensamento
Por que falar disso tudo?
Não sei o que estou dizendo
O que significa isso tudo?
Estou apenas escrevendo
Somos claramente diferentes
Mas dizem que os opostos se atraem
Seria uma grande loucura cair nessa conversa de que "Os opostos se atraem" e vivem bem.
Somos responsáveis por aquilo que dizemos e não por aquilo que as pessoas interpretam.
Na maioria das vezes tentamos nos justificar sobre determinados comportamentos que temos, no entanto, muito deles não precisam de justificativa.
Quando se entende que não controlamos expectativas e muito menos pensamentos alheios a respeito de nós as coisas ficam mais leves, e tudo isso é um processo de autoconhecimento, tudo tem um limite e quando entendemos o nosso nada mais justo do que se retirar, as coisas só permanecem seguindo de forma desordenada até quando você permite.
Você deveria saber que não é responsável por curar pessoas destruídas e pegar essas mesma pessoas no colo e ensina-las como ser madura, a vida se encarrega disso e isso nunca será responsabilidade sua, já temos problemas demais para querer abraçar o mundo e curar quem nem se quer chegou buscar ajuda.
Por muitas vezes eu me culpava pela forma que as pessoas agiam comigo, mas depois de todo o processo de autoconhecimento entendi que isso dizia mais sobre elas do que sobre mim, quando isso se tornou mais leve .... eu consegui respirar e entender que nada está sobre o meu controle, que as coisas são incertas que a vida é passageira e que somos apenas pessoas em desenvolvimento e passageiras.
Será o tempo quem passa ou somos nós que passamos? Precisarmos de apenas uma jornada para saber a resposta viva. Se você percebeu há alguns segundos atrás, uma letra M inesperada pode surgir no local errado e acabar mudando o sentido da nossa reflexão, mas essa alteração não é um erro, é um convite para uma nova camada de entendimento, para compreender que a morte é parte dessa dança atemporal.
A vida às vezes nos confronta com momentos de angústia, especialmente quando somos relembrados de que poderíamos ter algo que é impossível de alcançar. É como se uma sombra escura pairasse sobre nós, provocando um turbilhão de emoções e desejos não realizados.
Nesses instantes, somos confrontados com a dura realidade de que nem tudo está ao nosso alcance. É como tentar tocar as estrelas no céu noturno, sabendo que estão além do nosso alcance, mas ainda assim, desejando poder alcançá-las.
A angústia se instala quando percebemos que não importa o quanto lutemos ou sonhemos, há coisas que permanecerão como miragens distantes, apenas para nos lembrar da fragilidade humana e da finitude de nossas capacidades.
Esses momentos podem nos fazer questionar nossas escolhas e nos atormentar com pensamentos do "e se" – e se tivéssemos feito algo diferente? E se tivéssemos tomado outro caminho? Essas perguntas ecoam em nossos pensamentos como sussurros inquietantes.
É um dilema interno entre a esperança e a resignação, entre o desejo e a aceitação. Como uma corda apertada que nos prende ao passado, a angústia nos envolve em sua teia, nos lembrando de que nem todas as histórias têm um final feliz, e que algumas páginas devem permanecer em branco.
Contemplar o impossível é uma jornada dolorosa, é como olhar através de uma janela para um mundo que nunca poderemos habitar. É uma saudade do que nunca foi, do que nunca tivemos, uma ferida que parece nunca cicatrizar.
No entanto, é importante lembrar que não somos definidos apenas pelas coisas que não podemos ter, mas sim pelas experiências que vivemos, pelas escolhas que fizemos e pelas pessoas que nos tornamos ao longo do caminho.
E, ao enfrentarmos a angústia de um desejo impossível, talvez possamos encontrar um conforto na ideia de que, às vezes, são as próprias limitações que nos levam a descobrir novos horizontes, a criar novos sonhos e a encontrar significado e grandeza nas pequenas coisas ao nosso alcance.
A vida é um mosaico complexo de alegrias e desilusões, e é nesse equilíbrio entre o possível e o impossível que encontramos a beleza de sermos humanos, imperfeitos e vulneráveis, mas também cheios de esperança e capacidade de nos reinventarmos a cada desafio, esquecendo de tudo aquilo que é impossível e nos adaptando às circunstâncias, nos contentando com o que é possível dentro do que nos é permitido.
Cada pessoa que nos conhece, somos uma pessoa, quando morremos não morrer uma singularidade, morrer uma pluralidade...
Para compreender a mentalidade(cosmovisão) de qualquer pessoa, família, comunidade ou tradição, é preciso conhecer, mais que as condições externas que moldaram o cenário da sua existência, os atos e decisões livres que a distinguiram de todas as outras e fixaram o perfil da sua identidade, o padrão das suas reações mais típicas e duradouras,existe um grande pano de fundo, por trás de tudo isso.
Pai, nosso criador, mestre e amparador! Agradecidos somos pela felicidade de conhecê-lo. Pelas veredas da vida encontramos ingratidões e perversidades de todas as espécies e, por termos vós, como o nosso protetor, sempre encontramos um meio de nos livrarmos e seguirmos de cabeça erguida a nossa jornada. Pai rogamos que, continue a nos abençoar, e defender. Perdoa senhor os deslizes que mesmo sem percebermos cometemos. És misericordioso e clemente. Seu é o poder e toda a glória. Amém!
Não somos donos de si mesmos, a vida não é nossa e engana-se quem acha ser. Se a respiração cessar, por míseros 5 minutos, essa vida se vai. Com o pecado tomamos a vida para si esquecidos de Jesus. Embora falando de Jesus, vivendo sem Jesus! Ele vem a nós, também sendo homem, com amor infinito e doando a vida, compra de volta o que já era dEle, nós. No entanto, se livremente dizemos sim a Ele com a vida, Jesus assume as rédeas, velando por nós com habilidade superlativa bem além de nossa capacidade. Sua atenção por nós é perfeita e Seu cuidado é minucioso. Se achamos capazes disso sem Jesus, nos tornamos ídolos de si mesmos, um deus de si mesmo, falsos deuses.
Elos Únicos...
Na sinfonia da vida, notas singulares, cada um tem sua própria melodia,não somos peças, encaixados triviais, ninguém é complemento,em nossa eterna poesia...
Somos como estrelas, a brilhar a sós, e, ainda assim, parte de um todo...
