Somos aquilo que fazemos quando Ninguem nos Ve
[...] Hoje eu sei que intersomos, interconectados com tudo que existe. Somos um só corpo e uma só vida. Estamos em rede. Na rede de Indra, feita de raios luminosos e em cada intersecção uma jóia recebendo e emitindo raios em todas as direções.
Hoje eu sei que somos co responsáveis pela realidade em que vivemos, pelo mundo em que estamos e que não adianta reclamar, é preciso agir para transformar. [...]
Poema de um Amor Divinizante
Somos um, embora dois.
Assim como a flor e o perfume são, em essência, eles mesmos, a mesma coisa.
Numa única essência cristalina nos fundimos e me sinto sem forma, indefinidamente vivendo o Abstrato que traz em si o Substrato... do Imperecível, do Imortal, do Eterno, do Absoluto.
A divindade desse Amor que nos une também é sem forma, tal como Deus.
Assim, me sinto vivendo em Deus, sendo Deus, amando Deus.
Deus em mim é Deus em você!
Somos Deuses!
Eu O encontrei em você!
Que delícia!
Eu encontrei você!
Ir embora é como debulhar o quebra-cabeça da vida. Os pedaços do que somos vão ficando no caminho. Os pedaços do caminho vão nos tornando.
Não somos mais aqueles cujo amor
imaginou a juventude eterna.
Hoje, idosos, os corpos sem calor...
O fogo da paixão agora hiberna.
Somente o amor, essa visão interna
consegue ainda ver todo o esplendor
da convivência cada vez mais terna
em saudades diárias a compor
e recompor, história por história,
as imagens dos dias consumidos
a fim de preservar mútua memória.
Mesmo que restem fatos esquecidos,
no turbilhão da vida transitória,
jamais se perderão, porque vividos.
Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Não somos o que pensamos e sentimos. Isso se refere ao ego. Somos o silêncio interior que nada diz, e tudo é!
Humanos são fracos e morrem facilmente. Mas não importa o quão fracos somos, não importa o quanto somos torturados, não importa quanta dor sentimos, nós ainda queremos viver.
Somos todos parte do que nos lembramos. Guardamos em nós as esperanças e os medos daqueles que nos amam. Contanto que exista amor e lembrança, não existirá perda de fato.
Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos.
Sem memória não existimos, sem responsabilidade talvez não mereçamos existir.
Mas a vida é triste e solene. Somos deixados num mundo maravilhoso, encontramo-nos aqui com outras pessoas, somos apresentados uns aos outros e caminhamos juntos durante algum tempo. Depois nos separamos e desaparecemos tão rápida e inexplicavelmente quanto surgimos.
Enquanto sofremos, somos poderosamente erguidos pela esperança, porque a Escritura nos encoraja com as mais suaves promessas e ricas consolações que a fé ensina.
Somos capazes de sobreviver a essas coisas horríveis, pois somos tão indestrutíveis quanto pensamos ser.
(Quem é você, Alasca?)
Somos um pouco de tudo, e muito de cada pouco
O espaço vazio de um polígono oco
Somos os pingos da chuva e a água dentro do coco
O suspiro de alívio, quando passado o sufoco
Por que não somos como o Sol.
Ele não quer receber elogios;
E nem se gabar de sua beleza;
Ele simplesmente brilha.
