Sombras do teu Sorriso
Num só gesto de gesso desordenado, tombo para a
negra chuva triunfal! Ela guarda-me em seu bolso de
adobe arminho. mansíssimo viro-me escancarado,
pisando grainhas das serranias que quase voam como
lástima inté banhar-me no ternurento silêncio em
flor...
Devo morrer indolor SILÊNCIO
Fiz do amor um gatilho em broquel ensopado
Fiz do amor um vulcão de rosas arrebanhadas
Fiz do amor uma náusea de escunas
Fiz do amor uma música de espumas
Aquela afligida atmosfera da loucura, sempre e sempre
me perseguiu quando engolfava, caprichosamente,
durante as destinadas descidas aos selados planetas
esboçados nos trémulos blocos de gelo como varandas
tribais no interior de uma jarra abençoada por flores
a arder penedos a cima. Era eu assomada vertigem
sibilante.
quis afligir minhas preces, minha cama, minhas ternuras-
nervuras, minha sobriedade, minhas imigradas
alvoradas, minha levedura.
Agradeci à desventura que me tenha inspeccionado,
imemoravelmente, possuindo minha síncope comoção,
alimentando-a com cambaleantes vielas e ondeantes
ruelas enriquecendo-me com orgias isentas de vozes.
Era eu assomado lascivo silêncio costurado a meus
querubins lábios.
vivo apenas hoje para beijar a loucura.
SORRIO no momento em que o sol-pôr cantante se encarcera
nos musicais tendões dum qualquer alçapão,
esprema profusamente chacais sobre vedação fractal,
e atravesso dulcíssima brisa numa gotícula em avesso!...
A escada estremece, os náuticos sinos no quebra-mar arrefecem,
o nevado sol ingere cintilados humanos olhos, e a PAIXÃO aparece.
Nem
sequer
me
ocorre
a
ideia
de
cerrar
os
olhos
e
não
rodopiar
veemente
com
a
INFELICIDADE.
Talvez
depois
de
ontem
salude
a
bela
FELICIDADE.
quis Prudência.
dum álamo prescrevi lamacentas aberrações!
tive Prudência.
bailei misericórdias de defuntos, fragmentei ânimos definitivamente!
senti Prudência.
as promessas emboscadas nos eclécticos cortejos boiam indefinidas pelas remessas.
oh, palpitações e retóricas combinações! rumores empertigados no agreste solstício e paisagístico.
pego agora num pequeníssimo revólver detono espadachins de lembranças.
virei Prudência!
Império da Escuridão
Os bons tempos se foram
A escuridão domina
A maldade impera
E a humanidade extermina
Chegou um novo tempo
Tempo de escravidão
Tempo das sombras
E tempo de solidão
Chore o passado vivido
O mantenha vivo na memória
Por que os bons tempos se foram
Agora são só história
As trevas chegaram
O mal se alastrou
O mundo que você conheceu
Saiba amigo,ele acabou!
Violáceas as piscadelas da lua.
Cheia, clara, insinuante.
Todos os lobos uivam enquanto
as sutilezas do seu olhar
perfuram o meu fígado.
Viscosidades que lambem o desejo.
Sorrateiros entumescem bicos
e vidraças inexpugnáveis.
Tão perto,
tão longe.
Geladas inutilidades.
Te abraçar salvaria algumas
das minhas almas.
Seus beijos me mandariam para
o inferno.
Resta nada,
quase nada.
Um último tubo de ar
na profundidade do oceano
ocre.
Um derradeiro olhar
de soslaio
nas sombras
agigantadas pela lua.
Um último querer
escondido entre meu copo
e o impossível.
Você não precisa aceitar o amor que acha que merece; Você precisa aceitar o amor que você tem por você mesma e apreciar apenas as pessoas que valorizam isso em você. O resto são apenas sombras desvanecidas de uma tarde de outono: Chamam nossa atenção, sim, mas não passam de sombras.
"O que tem dentro da caverna? Ilusão - Irreal - Miragem. O inferno é a consciência presa no mundo das ilusões (Mundo dos mortos). "As sombras" citada no mito da caverna de Platão."
Nostalgia
As luzes já não eram iguais às de outrem. Mesmo abrindo sobejamente seus olhos, estes já não brilhavam tanto. Sua luz estava à sombra dos seus medos. Seus medos já eram meus. A nostalgia também me batia à porta, dos tempos em que as sombras não assombravam tanto assim.
Quantas batalhas vencidas nesta
luta pela vida e por fazer viver em
nós o ser.
Se lágrimas derramei foi por
vitórias alcançadas.
Por que nunca desisti de subir,
mesmo que fosse um degrau
por vez.
Hoje sou mulher renovada,
com algumas
cicatrizes que ficaram, se cada
uma delas fosse uma pedra
do caminho retirada
certamente teria construído
um pequeno castelo.
Vivo em plena primavera de cores.
Não temo as sombras nem a
escuridão que tentaram me colocar.
Sou fênix, e ressurjo quando menos
se espera, com mais força e
coragem e sede de vencer e conquistar.
Por quê aprendi a ser altiva,
sem depreciar minha alma.
O inferno é um lugar perdido no meio do Paraíso, por isso meu filho, quando estiver lá cuidado onde pisa, olhe bem nas grutas, sombras de arbustos e buracos na terra paradisíaca. Adão se perdeu assim e Eva também.
MEU TEMPO ESTA SENDO LEVADO POR UM VENTO
QUE SÓ ESPALHAM CINZAS
QUEIMADAS POR UM PERÍODO DE SOMBRAS
E O SOL QUE AQUECIAM MEU CORPO
ME MANTEM EM LUZ QUE OFUSCAM MEUS OLHOS
MINHA MENTE SE OPÔS A GUARDAR O TEMPO DA LUZ
MINHAS MÃOS CRIAVAM OS VENTOS
O VENTO QUE DESTRUÍAM AS PÉTALAS
AQUELAS BANHADAS PELA LUZ DO SOL
CONTINUO EM BAIXO DA ARVORE
SEGURANDO MEU MACHADO PELA LAMINA
E OS MEUS DEDOS CORTADOS JÁ NÃO TÊM MAIS FORÇA
JÁ NÃO BATO MAIS NA ARVORE QUE PRODUZ A SOMBRA
VEJO MEU TEMPO SENDO LEVADO
POR UM VENTO QUE SÓ ESPALHAM FOLHAS
QUE EU APANHO COM AS MÃOS ENSANGUENTADAS
E A SOMBRA QUE REFRESCA MEU CORPO
MANTEM MEUS OLHOS PROTEGIDOS
MINHA MENTE SE OPÔS A ESQUECER OS VENTOS
OS VENTOS QUE EU CRIEI...
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