Sombras
Na trama da existência, o ser se enreda,
Entre luz e sombras, a jornada se creda.
A filosofia, guia do pensamento sutil,
Desvenda mistérios, no cosmos a persistir.
A mente, um oceano de indagações profundas,
Navega entre dúvidas, por sendas fecundas.
A busca pelo sentido, um eterno caminhar,
Na tessitura da razão, a verdade a desvendar.
Tempo, efêmera quimera a nos guiar,
Nas pegadas do ontem, o hoje a se esculpir.
No palco da vida, a incerteza como ator,
Cada instante, um paradoxo, um esplendor.
O ser, um eterno aprendiz do ser e do não ser,
Entre a realidade e o sonho, a compreender.
A filosofia, bússola na vastidão do pensamento,
Desenha mapas de conceitos no firmamento.
Em cada interrogação, uma busca incessante,
A filosofia, dança entre o finito e o distante.
Na contemplação do ser, no mistério do existir,
A mente se desenha, a filosofia a tecer e a persistir.
Nas sombras do tempo, ele caminhava solitário pelas ruas de memórias desbotadas. Seu coração, um mausoléu de amor, guardava o fogo sagrado por ela. Ela, a musa imortal de seus sonhos, vivia na penumbra de sua ausência, uma presença tão vazia quanto as ruínas de um templo esquecido.
Anos haviam se passado desde que suas vozes se entrelaçaram em canções de promessas e suspiros. Anos desde que seus olhares se perderam nos labirintos da alma um do outro. Mas para ele, o tempo era apenas uma cortina fina entre o que foi e o que poderia ser.
Ela era como a névoa da manhã, presente, mas intangível. Ignorava-o como se ele fosse uma sombra indesejada em seu horizonte. Seu silêncio era uma sentença, sua indiferença, uma espada que dilacerava sua alma a cada dia.
Mas mesmo na morte ficta de sua conexão, ele persistia, seu coração como um farol na escuridão, esperando por um vislumbre da chama que um dia ardeu tão intensamente entre eles. Ele a amava além das palavras, além do tempo, além da própria morte.
Em seu amor, ele encontrava uma imortalidade que transcende os limites do mundo físico. Seu amor era uma epopeia, uma saga de esperança contra toda a lógica, contra toda a razão.
E assim, nas brumas do esquecimento, ele continuava a tecer os fios do seu amor, esperando pelo dia em que a morte ficta que os separava se dissolveria, e eles se encontrariam mais uma vez nos braços do destino, onde o tempo não teria poder sobre o eterno laço que os unia.
Alma que resoa nas sombras da minha vida.
Adiqueri experiência num apse do meu apogeu...
Apocalipse de outras auroras.
Me torno entorpecido por claras lembranças.
Calida floresta no resquícios dos devaneios...
Exalto que a superfície é calma clara até ser obscura por suas atitudes.
Vejo que mundo está mais obtuso...
Pois tudo que acha se tornou assombroso...
Num ambiente onde tudo é muito atroz...
Aonde está sua opinião e apenas um fluxo de um pesadelo.
Aonde nada mais será feito ou importante.
Entre sombras de dúvidas, o coração palpita,
A vida, com suas voltas, muitas vezes hesita.
Mas ao seu lado, Strimani, encontro a luz,
Seu amor é o abrigo que me conduz.
Nos dias em que a incerteza se faz presente,
Seu sorriso é farol que me torna valente.
Em meio às tempestades que podem vir,
É seu carinho que me ensina a persistir.
Quando o medo sussurra e a mente se agita,
Seu abraço é a calma que tudo evita.
Juntos enfrentamos os altos e baixos da vida,
Com você ao meu lado, a jornada é querida.
Sei que nem sempre o caminho é claro,
Mas com você, cada passo é raro.
Por mais que a insegurança possa nos cercar,
Seu amor é a força que me faz acreditar.
Strimani, minha musa, meu porto seguro,
Com você descubro um amor tão puro.
Neste mar de incertezas, juntos vamos navegar,
Pois em seu coração encontrei meu lar.
Nas sombras da existência, eles me vislumbram,
Cegos à minha essência, surdos ao meu lamento.
Admiram o invólucro, ignoram a alma que habita,
Neste baile macabro da vida, sou um espectro errante.
Não busco o afeto da turba ignóbil e vã,
Prefiro nutrir as almas que comigo caminham.
Que se dane o mundo e seu julgamento fútil,
Sou o veneno e o antídoto, o pecado e a virtude.
Mil faces possuo, não por vil falsidade,
Mas pela complexidade de minha natureza.
Na cela úmida e fria de minha consciência,
Teu amor, paradoxo doce, é minha única clemência.
Sou a lua negra no céu da existência mundana,
Ora cruel como o inverno, ora terno como a primavera.
Entre o ódio e o amor, danço eternamente,
Um balé mórbido, belo em sua decadência.
O mundo me chama de monstro, outros de santo,
Eu sou apenas o reflexo de seus próprios encantos.
Ser, fazer, ter - trindade profana da humanidade,
Yin e Yang, em perpétua dualidade.
Valores imutáveis carrego como uma cruz,
Fiz chorar muitos, e chorei em solidão.
Posso ser gélido como a morte para meus inimigos,
E compassivo como um deus para estranhos em aflição.
Na cela fria do destino, teu amor me aquecia,
Às vezes, anseio voltar, para sentir tua falta com mais agonia.
O amor, esse tirano, exige sofrimento e medo,
Para florescer em sua plenitude, qual flor do mal em segredo.
O ódio gera violência, diz a sabedoria banal,
Mas já vi o amor causar dor mais fatal.
Entre pecados e virtudes, sou um ser grato,
Esperando que os céus vejam nisto algum valor inato.
Sou a lua em todas as suas fases etéreas,
Novo, crescente, cheio, minguante - uma dança sidérea.
Bom e mau, em medidas inconstantes,
Sou eu mesmo, em todos os instantes.
Quem sou eu para ti? Quem sou eu para o mundo?
Um enigma sem resposta, um abismo profundo.
Aceita-me em minha totalidade complexa,
Pois sou a poesia viva, bela em sua perplexidade.
Flavio “ The legendary “ Álvaro
O desconhecido não está apenas nas sombras da história, mas também na névoa do agora, onde cada passo pode revelar um novo desafio.
Moça de Olhos Castanhos
Seleciosa, entre sombras e luz,
carrega um brilho que a vida traduz.
No fundo do olhar, um tom de vazio,
mas dentro do peito, um fogo macio.
Nas sombras da noite, o mundo se aquieta,
Dois corações pulsando em suave sintonia,
O nervosismo dança, a expectativa completa,
E o desejo se transforma em doce melodia.
Teus olhos brilhantes, como estrelas no céu,
Refletem a magia de um momento sonhado,
A brisa sussurra segredos de papel,
Enquanto nos perdemos em algo sagrado.
Nossos corpos se encontram, um toque delicado,
Como flores que abrem ao calor do verão,
Cada suspiro é música, um verso apaixonado,
Um hino de amor em perfeita união.
A primeira vez é um mistério encantado,
Um universo novo que começamos a explorar,
Entre risos e timidez, tudo é sagrado,
No calor do abraço, começamos a voar.
E quando os lábios se tocam em doce fervor,
O tempo se dissolve e tudo faz sentido.
É mais do que prazer; é a entrega de amor,
É o início de um caminho que nunca tem fim.
Então guardo essa lembrança como um tesouro,
Aquela noite mágica em que tudo mudou.
Nosso primeiro encontro foi puro e tão ouro,
Uma dança de almas que o destino selou.
(...) VIDA: UM ENTRELAÇAR DE LUZES E SOMBRAS
A vida, essa tessitura intrincada de experiências, revela-se como um espetáculo de múltiplas nuances, ora sublimes, ora dolorosamente cruéis. É uma travessia inevitável, onde o efêmero e o eterno se entrelaçam em dança constante, desafiando a linearidade do tempo e a estabilidade da razão. Viver é lançar-se, diariamente, no abismo da incerteza, sem mapa, sem bússola, apenas com o pulsar do coração e a esperança como timoneira.
Nos dias dourados, a existência nos sorri com generosidade. São os momentos de plenitude, quando a alma se vê envolta por afetos sinceros, pelas risadas compartilhadas, pelo brilho dos olhos que nos amam. Nessas horas, a vida se assemelha ao fulgor da aurora: clara, cálida, promissora. São os instantes em que os bons atravessam nosso caminho — seres de luz, cuja presença apazigua nossas angústias e cuja bondade transcende o trivial. Esses encontros são bênçãos disfarçadas de casualidade, cujas marcas permanecem impressas no âmago de nossa memória afetiva.
Contudo, não se pode ignorar a face sombria da existência. A vida, em sua imparcialidade brutal, também nos apresenta o amargor dos dias nublados. São os episódios de queda, de perda, de desalento, em que o chão se desfaz sob nossos pés e a solidão se impõe como única companhia. E, nesses momentos, surgem também as figuras que, longe de somar, se dedicam a corroer: indivíduos de alma empedernida, tomados pela inveja, pelo despeito e pela amargura. São espectros humanos que, incapazes de reconhecer a própria luz, empenham-se em apagar a dos outros. Sua presença, embora nociva, é pedagógica — pois nos ensina a distinguir o genuíno do falso, o profundo do superficial.
E, entre encontros e desencontros, a vida segue seu curso. Leva consigo algumas pessoas queridas, insere outras inesperadas, sempre testando nossa capacidade de adaptação, resiliência e compaixão. Os bons, quando partem, deixam saudade; os maus, ao irem, deixam alívio. Mas todos, sem exceção, deixam aprendizado.
Viver, portanto, é aceitar esse fluxo constante de encontros e despedidas, de júbilos e tormentas. É um exercício contínuo de humanidade. E que, ao final, ao cruzarmos o limiar da última fronteira, possamos dizer — com altivez serena — que vivemos com intensidade, com verdade e, sobretudo, com amor. Pois é o amor, afinal, que dá sentido à vida, mesmo em meio às suas inevitáveis sombras.
Em um canto oculto, onde sombras dançam,
Nossos olhares se cruzam, a tensão avança.
O mundo lá fora, tão distante, tão frio,
Aqui, neste abrigo, encontramos nosso fio.
A adrenalina sobe, o coração acelerado,
Um espaço secreto, nosso amor revelado.
O toque dos dedos, como fogo a queimar,
Sussurros de desejo começam a ecoar.
No silêncio da noite, sob a luz da lua,
Nossas almas se entrelaçam em pura rua.
Proibido e intenso, o momento se faz,
Cada beijo ardente é um passo audaz.
As paredes guardam segredos de paixão,
Enquanto nos perdemos em nossa canção.
O medo do mundo se dissolve no ar,
Quando nos entregamos ao prazer de amar.
E assim, naquele lugar onde tudo era nosso,
Desafiamos limites, quebramos o colosso.
A primeira vez é um doce arriscar,
Um hino à liberdade que vem nos guiar.
Que o eco daquela noite nunca se apague,
Que a lembrança viva em nós sempre se trague.
No sussurro do proibido, eternamente guardado,
Nosso amor floresce em cada instante vivido.
Escrevo com o humor que habita em mim: sombras quando choro, luz quando rio. A filosofia não é um traje elegante para a mente — é a nudez emocional da existência.
"Amor Além das Sombras"
O amor não é um véu de ilusão,
Mas luz que dissolve a solidão,
Expondo-me nua, sem disfarces,
Revelando-me.
Nos teus olhos, oceano profundo,
Onde me perco e volto a encontrar.
Em cada onda, histórias dançam,
De sonhos, desejos e segredos ao vento.
O amor não é posse nem domínio,
Mas entrega, renúncia e liberdade.
Um voo de borboletas, leve e livre,
No jardim da vida que floresce.
Em cada toque, sinfonia ecoa
No coração, ressoando infinita.
Cada beijo, promessa sagrada,
De amor que transcende tempo e espaço.
O amor não é sombra nem fantasma,
Mas verdade, substância e calor.
É sol que ilumina noite escura,
Vento que afaga dor com ardor.
Nos teus braços, refúgio seguro,
Onde posso ser inteira, sem receio.
Tua presença, bálsamo divino,
Curando feridas, desfazendo anseio.
O amor não é acaso nem destino,
Mas escolha, entrega e devoção.
É fio que tece nossa história,
Melodia que une corações.
Em cada suspiro, prece silenciosa,
Em cada olhar, promessas eternas.
O amor é ponte que une almas,
Transformando-nos em essência plena.
E quando o amor nos encontra, enfim,
Nos tornamos um, indivisíveis.
Na união, desvendamos o infinito,
Liberdade, paz e beleza sem fim.
Superando as sombras do passado
As palavras de meu pai ecoavam como um decreto de inutilidade. As afirmações de minha mãe pintavam um futuro sombrio, desprovido de conquistas. O laço fraterno com minhas irmãs parecia frágil, distante da amizade que eu ansiava. Na escola, sentia-me como uma intrusa, uma aluna indesejada. A crítica de um professor ressoou profundamente, como se minha própria existência fosse um erro.
Cresci envolta em uma névoa de incerteza, questionando meu lugar no mundo. Hoje, aos 30 anos, reconheço o vazio que se instalou, reflexo das feridas do passado. Minha história pode não ser um conto de alegrias fáceis, mas ela é a minha jornada.
Ainda que em alguns momentos a vida pareça um fardo pesado, carrego em mim a resiliência de quem sobreviveu às tempestades. Se por vezes meus passos vacilam e o destino se oculta, a busca por um caminho permanece acesa. A tristeza que as incertezas trouxeram não me define, mas me impulsiona a buscar luz.
Na minha busca espiritual, volto-me para diversas crenças, na esperança de encontrar amparo e compreensão. E mesmo que o silêncio persista em alguns momentos, a fé reside em meu coração.
Sou feita da vastidão da estrada sob a noite estrelada, da firmeza do chão batido sob a luz da lua. Envolvo-me na delicadeza do perfume das rosas e na imensidão acolhedora do mar. Reconheço a multiplicidade de caminhos e destinos que se apresentam, e com renovada esperança, sigo adiante, confiante de que um deles me encontrará.
Na busca pela verdade, todos somos peões em um jogo de sombras e luzes, onde a grandeza muitas vezes se esconde nas sombras mais profundas.
Lembranças
Em Timbó, onde o sol beija a colina,
Há sombras longas, de estranha sina.
Certos homens, fantasmas na memória,
Seus feitos ecoam, sem ter mais história.
Nunca morreram, em lendas suspensas,
Seus nomes sussurram, em bocas tensas.
Heróis de outrora, em bronze eternizados,
Mas seus corações, jamais foram amados.
Viveram de glória, de feitos marcantes,
Em livros de história, figuras gigantes.
Porém, a doçura de um toque suave,
O calor de um lar, a alegria que move,
Jamais sentiram, presos à missão,
Às frias armaduras da ambição.
Seus olhos não viram a flor que desabrocha,
Nem a simples beleza que a vida nos troca.
Assim, pairam sempre, em nosso pensar,
Modelos distantes, sem poder tocar.
Certos homens nunca morrem, é verdade,
Mas em sua eterna fama, falta a humanidade.
E há outros, vagando em meio à multidão,
Com almas silentes, sem ter direção.
Nunca viveram, pois medo os consome,
A ousadia dorme, o instante não some.
Passam os dias, sem deixar um traço,
Seus sonhos murcham, num lento fracasso.
A voz embargada, o passo incerto,
A vida se esvai, num deserto aberto.
Não provam o vinho, nem sentem o abraço,
Seu mundo é pequeno, um eterno compasso
De rotinas vazias, de olhares fugazes,
Prisioneiros de si, em tristes miragens.
Então, a balança da vida nos mostra,
Que a imortalidade, às vezes, é a nossa
Maior solidão, um fardo pesado,
Se o viver de verdade, nos foi negado.
Pois de que vale a lembrança perpétua,
Se a jornada terrena foi sempre incompleta?
Melhor a vida breve, sentida e vivida,
Que a eterna existência, fria e esquecida.
Avaliar a moral humana com base no próprio homem é como medir a escuridão com sombras. O resultado parecerá aceitável. Mas quando usamos Deus como referência — santo, puro e perfeito — toda nossa pretensa bondade se desfaz. Diante Dele, somos revelados como pecadores indignos da Sua glória.
Pequenos passos desenham o caminho,
sob grandes sombras que dançam sozinhas.
Sutil é o gesto, imensa a presença,
que ecoa no tempo com força e crença.
Os Olhos de Deus não apenas veem o que escapa ao nosso olhar, mas também iluminam as sombras do coração, sondando cada sentimento, cada desejo e cada verdade que carregamos.
silencio e sombras
Um silencio dentro de qualquer um,
pode ser ensurdecedor ,quieta alma.
Um sono profundo no escuro
Uma razoável vida, leve e calma.
O que calma tem com a falta de sentir?
E se a leveza pesar na solidão?
Ser razoável , não saber medir?
Acordar do sono ou ficar na escuridão?
É perigoso amar,
Coração bate melhor no inverno
Mais seguro nao demonstrar
Não prometer amor eterno
Vazio , espaço vazio
Como se ama em vão?
interruptor sumiu, no escuro sombrio
Inabitável coração
A luz de velas vi movimento de danças
paredes viraram uma tela
Historias contada nas sombras
Cinema mudo, sem fala , sem ela
Quem sou eu?
uma parte de alguém?
Quem é você?
se entregou a quem?
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