Sombra da Escuridão
Quando a escuridão chega, tudo se apaga e tudo que chega são apenas lembranças muito boas, lembranças essas de coisas que nunca vivi, me pergunto, o porquê disso estar a acontecer, nenhuma Luz é clara ou ilumina o suficiente esses sentimentos, o que me resta é viver apenas a sombra de uma luz, e quando ela desaparece percebo que só a escuridão me faz realmente feliz.
Repare bem ...
ondeparece haver só escuridão,
cintilam estrelas que
umpouco receosas,
parecem escondidas nas sombras,
mas queem breve romperão
brilhando com beleza,
enfeitando o céu e a noite
dos que se dignam
a olhá-lo com a visão
da esperança
Escuridão é não ter
teus beijos em mim.
Escuridão é ficar
distante de tua voz.
Escuridão é viver por ti
e não acordar ao teu lado.
Escuridão é não abraçar-te
em leito apaixonado.
Escuridão é querer teu
sorriso e ver-te triste.
Escuridão é saber que
estou à sombra e não
poder tocar em tua luz.
Escuridão é ter tempo e
não poder encontrar-te.
Escuridão é saber que
não soube te conhecer.
Dizem para irmos até a luz do fim do túnel, para sobreviver a escuridão que há em um lugar como este , temos de ser sombra, somos a sobra dentro deste , se sairmos , iremos ser dissipados pela luz .
Quando a visão de um homem não passa de escuridão, é nesse instante que ele mais precisará de seus amigos, mas com a incerteza de tê-los lado a lado, ele desiste de tudo e decide viver sozinho, como uma sombra em meio dia, decide sumir, aí quando eles sentirem sua falta, talvez seja tarde demais...
Estamos passando por uma fase sombria, onde reina a escuridão e trevas. Precisamos transcender e fazer brilhar a nossa luz, caso contrário seremos sufocados por ela.
"A dor que passamos hoje, pode ser o testemunho que amanhã irá guiar outra pessoa da escuridão a luz"
Império da Escuridão
Os bons tempos se foram
A escuridão domina
A maldade impera
E a humanidade extermina
Chegou um novo tempo
Tempo de escravidão
Tempo das sombras
E tempo de solidão
Chore o passado vivido
O mantenha vivo na memória
Por que os bons tempos se foram
Agora são só história
As trevas chegaram
O mal se alastrou
O mundo que você conheceu
Saiba amigo,ele acabou!
Noite que se aprofunda em escuridão,
ferida pela lua que a abandonou,
traz nas vísceras, escondidos gritos de aflição
que ecoam sombras na paisagem que pintou
Aquieta a alma, cumpre seu destino,
acarinha o coração do que ama ou amou,
vozes serenas em noturno canto,
espantam saudades de algo que ficou
Noite que se perfuma com a brisa
e que eternamente por ela é amada,
é um cofre que no âmago traz segredos
de almas insones - perdidas na madrugada
Sutil
Meu brilho é sutil. Algo que não se pode ver facilmente. Minha força é na escuridão, longe dos olhares, que me são indesejáveis. Meu trabalho e na surdina, na calada. Minha glória é no silêncio, na entropia. Assim como o raio, que só após ter surgido, pode ser notado pôr sua resplandescente luz e seu rugido implacável. Apenas após não estar mais entre nós.
Certamente! A nossa mente é um terreno fértil para os mais sombrios pesadelos. A escuridão que concebemos em nossos pensamentos muitas vezes supera qualquer coisa que possamos encontrar no mundo real. Monstros, fantasmas e abismos insondáveis habitam os recantos da nossa imaginação, e é lá que eles se tornam verdadeiramente aterrorizantes. Nossos medos mais profundos emergem das profundezas da mente, como sombras dançantes em uma sala escura.
A força que nos move.
A força que nos move é a luz que se esconde na escuridão que nos rodeia, que equilibra o fraco com o forte, tornando o rígido e o inconsistente em maleável, para que haja o equilíbrio do discernimento.
Na masmorra da razão, na escuridão profunda,
A dualidade se revela, a mente se afunda.
Entre o empirismo dominante e a crítica pura,
Desponta a lucidez ácida, uma voz que perdura.
Explorando a energia cósmica, além do visível,
O poeta mergulha nas camadas mais sensíveis.
Questiona o domínio do empirismo estreito,
Buscando a verdade além do mero preconceito.
Na dualidade do pensamento, a luz e a sombra se entrelaçam,
A lucidez ácida em cada verso se desfaçam.
Enxerga além das amarras do racionalismo comum,
Desvendando mistérios que a razão não assume.
Na masmorra da mente, a crítica se debate,
Entre o empirismo dominante e a razão que abate.
A energia cósmica pulsa, invisível aos olhos,
E o poeta desbrava caminhos, voa em seus voos.
A lucidez ácida o guia nessa jornada,
Explorando horizontes além da empiria adotada.
No cerne das trevas, encontra a faísca de luz,
E revela verdades que desafiam a cruz.
Que o poeta, com sua voz ácida e ardente,
Rompa as amarras da razão, ouse ir além da mente.
Que a dualidade se dissipe na energia cósmica,
E que sua poesia transcenda qualquer lógica.
In, A sombra sobre o véu
Um dia Na escuridão;
É um dia contado,
E o relógio corre ao contrário.
Cada tempo que se passa;
É tempo regressivo,
Que se perde em vão.
Na escuridão,
Mesmo na penumbra,
Que até tua sombra se disfez.
Há uma luz que prevalece:
A lua,
Que mesmo na escuridão,
Até mesmo na escuridão,
Hoje,
Na escuridão.
