Som Alto
Havia um homem em um pequeno barco em alto-mar
O sol estava forte e a tempos o homem não havia comido nada estava sedento suas roupas envelhecidas e sujas
Olhou para o céu e gritou mas já fraco
Destino me dê uma chance!!!!
Olhou envolta e nada além do seu próprio eco ecoando
Aquele homem casado exausto com fome assistia os peixes no mar e dizia sussurrando para os peixe
""Vem vem sobe pra que eu os pegue com minhas próprias mãos"""
Ele Sentado começou a olhar o barco como se procurasse uma solução
Enfiou a mão no bolso encontro algumas moedas e um anzol
Ele imediatamente pensou
O que farei com um anzol?!
E coçou a cabeça foi ai que se deu conta que seu gorro era de croché
E começou a desfazer os pontos
E pensou
"Agora tenho anzol e linha
Só falta isca sentado ali olhando em volta percebeu que o velho barco coberto por várias camadas de tinta já desgastadas e se soltando ele começou a arrancar as camadas juntou alguns pedaços de tinta e colocou no anzol
E lançou no mar atento e o tempo passava ele fraco a tarde chegando derrepente o homem sentiu uma fisgada e puxou a linha e lá estava um peixe não grande mas não era pequeno era do tamanho da sua fome
Ao devorar o peixe o homem dormiu e ao despertar o barco estava encalhado em uma praia saiu com dificuldade do barco subiu a duna pra ver o que havia do outro lado não tão longe avistou uma vila pequena pra onde correu gritando ajuda-me ajuda-me por favor!!!!
Náufrago de si
Amor é ser Casa e Abrigo
Amor é o silêncio que fala mais alto,
Onde a paixão, antes incandescente, se transforma em paz.
É a dança suave entre os olhares,
E o encontro de almas que se reconhecem no espaço.
Amar é enfrentar os medos, abraçando as imperfeições,
É no caos encontrar ordem, na dor, consolo.
O tempo se dissolve, mas o afeto cresce,
Com paciência, o coração constrói sua morada.
Não é apenas um querer, mas uma escolha constante,
De se apoiar, de se curar, de se reinventar,
Amor é ser casa e abrigo para o outro.
SimoneCruvinel
Observa-se que muitos
não entendem o termo
"Mulher de Alto Valor".
A Mulher Virtuosa
usa a Mente,
antes do 'P' e do 'B'.
E não estou falando
de regra gramatical,
se é que me entende.
Ela jamais sairá
beijando no primeiro encontro.
Primeiro vem a amizade,
depois vem a Oração, colocando tudo nas mãos de Deus,
pois O Altíssimo irá conduzir conforme for para acontecer.
Um bom navio será provado em alto mar, mas isso só será possível se sua âncora não ficar presa em águas rasas.
Quando a expectativa é muito alta
Quando o retorno é baixo
Algo simples pode ter um alto valor
O desejo se torna uma obseção
Até o homem mais pequeno do mundo pode tornar-se alto no topo de uma montanha. Tudo é uma questão de perspetiva de quem vê e como ele quer ser visto.
A Dança da Lua e do Lobo
1. A Mulher que Teceu o Mundo
Era uma vez uma mulher que vivia no alto de uma montanha, onde o vento cantava histórias antigas e as estrelas pareciam tão próximas que ela podia quase tocá-las. Ela era conhecida como a Tecelã, pois passava seus dias criando tapetes tão intrincados que pareciam capturar o próprio universo em seus fios. Cada linha, cada nó, era cuidadosamente planejado. Ela acreditava que, se pudesse controlar cada detalhe, nada daria errado.
Mas, nas noites de lua cheia, um uivo ecoava pelo vale. Era o Lobo, uma criatura selvagem e indomável, que parecia rir de seus tapetes perfeitos. "Por que você não desce da montanha e dança comigo?", ele perguntava, sua voz ecoando como um desafio. A Tecelã ignorava o chamado, apertando os nós com ainda mais força.
2. A Tempestade
Um dia, uma tempestade furiosa varreu a montanha. O vento arrancou os tapetes das paredes, desfazendo os fios que ela havia tecido com tanto cuidado. A Tecelã correu para salvá-los, mas quanto mais tentava consertar, mais os fios escapavam de suas mãos. Desesperada, ela olhou para o céu e gritou: "Por que isso está acontecendo? Eu fiz tudo certo!"
Foi então que o Lobo apareceu, sua pelagem prateada brilhando sob a luz da lua. "Você não controla a tempestade", ele disse, seus olhos dourados fixos nela. "Mas pode dançar com ela."
3. A Dança
Relutante, a Tecelã deixou o Lobo guiá-la para uma clareira. A tempestade ainda rugia, mas ele começou a dançar, movendo-se com uma graça selvagem que parecia desafiar o caos. "Solta-se", ele sussurrou. "A vida não é um tapete que você pode tecer. É uma dança que você precisa sentir."
Aos poucos, ela começou a seguir seus movimentos. Primeiro com hesitação, depois com uma risada que brotou de algum lugar profundo dentro dela. A chuva molhou seu rosto, o vento bagunçou seus cabelos, e pela primeira vez em anos, ela se sentiu viva.
4. O Novo Tapete
Quando a tempestade passou, a Tecelã voltou para sua cabana. Os tapetes estavam desfeitos, mas ela não se apressou em consertá-los. Em vez disso, começou um novo, desta vez deixando espaços entre os fios, como se convidasse o vento e a luz da lua a fazerem parte da obra.
O Lobo aparecia todas as noites de lua cheia, e juntos dançavam na clareira. Ela aprendeu que a vida não precisa ser controlada para ser bela às vezes, é no caos que encontramos nossa verdadeira força.
Epílogo: A Tecelã Selvagem
Anos depois, os viajantes que passavam pela montanha contavam histórias de uma mulher que tecia tapetes como ninguém. Diziam que suas obras eram vivas, cheias de movimento e luz. E, se você olhasse de perto, podia ver os rastros de patas de lobo entre os fios, como uma lembrança de que a beleza nasce quando soltamos o controle e abraçamos a dança da vida.
Nota do Conto:
A Tecelã representa a mulher que tenta controlar tudo, enquanto o Lobo simboliza a força instintiva que nos convida a confiar no fluxo da vida. A mensagem é clara: o controle excessivo pode nos proteger do caos, mas também nos impede de viver plenamente. Às vezes, é preciso dançar com a incerteza para encontrar nossa verdadeira liberdade.
quero alto gritar para que em meu peito nao se esqueça de meu rosto
se um dia navegar
tenho medo de saltar em cima do mar para sentir aquilo...
nao sei se entendes,
me leve em seu cruzeiro
e me faça mar
navegue em meus cabelos
que te deixo habitar
amor para poeta é mais que imaginas
paixão para artista
é maior que a novela da tv
te levo pra dançar
e de repente ja nao sabes onde esta
te levo pra selva
aquela mesma que prometi me encontrar
a raposa ri
do meu jeito tao estabanado
escrevo em telas pois meu caderno ja se foi
o outro me espera na loja,
uma loja de telas com certeza terei meu bem
galeria sem ardor
uma superficie completamente sem dor
para que minhas artes sejam expostas
como carnes em açougue
para que seus olhos sintam
como a panela sente a carne sendo fervida
e quando alguem finalmente se servir,
e gostar do que comes,
repetira.
logo em seguida tentara fazer algo para que aquele gosto volte em sua boca,
como a arte nos impulsiona,
ele fara um quadro, alertando para que o sabor retorne,
ate que um dia ele virá,
com um gosto diferente,
com homem provando da arte do seu proprio dente
Que a nossa resposta àqueles que se afundam na maldade seja sempre subir ainda mais alto, tornando-nos exemplos vivos da grandeza alcançada ao escolhermos o bem em vez do mal.
O lugar mais alto para encontrar com Deus é dentro de você mesmo. Autoconhecimento e desenvolvimento espiritual. Seja Jesus a sua Luz.
Império capitalista e selvagem é onde o dinheiro fala mais alto, os mais forte sobrevivem e subjugam os mais fracos, que idolatram os mais fortes.
Roubados por um socialismo estalinista, que gasta mais tempo e dinheiro em possuir ao invés de construir, não vêem, que tem um comunismo que considera tudo do estado e todos devem servi-lo.
Enquanto o mal global não vem para ser vencido, o império militar permanece segmentado, subjugado e servindo, aos olhos daqueles que não os vêem.
Sertão de saudade
Ao ver o sol se desbotando, se escondendo do brilho da colina, a lua do alto das montanhas, lá de cima da serra branca, os pássaros escondem. O som que se ouve, é do vento assobiando as veredas da serra ,
O bule cheio de café e a varanda cheia de matuto, contando causos de assombro e mentiras engraçadas , ai que saudades do calor dos amigos e das conversas animadas, os mais velhinhos já dormem,
Por que às 4 da manhã ao romper os raios da aurora, e de novo no meu quarto ouço a batida do café no pilão e minha avó fazendo o quarentão com charque temperado, oh! que tem saudades da simplicidade das rotinas do meu sertão.
Eu precisava ter essa liberdade na vida, que só pode ser alcançada quando se sonha alto e arrisca.
