Solitude
Indivíduos realizados, alegres e com vidas próprias, compõe casais mais interessantes, interagentes, interativos
E de frente
Bati com a solidão
do abraço forte
Ousado
Me fez perder a razão
Mas o tempo
Que tudo cura
Tirou-me da loucura
Trazendo-me minha identidade
Não sei como ocorreu
Nem sei mesmo como puder
Hoje minha Solidão
Eu a chamo por Solitude.
Autor: Douglas Almeida Vergilio
Dizem que o tempo tudo cura, mas a verdade e que nem sei como pude. Hoje a minha solidão, eu a chamo por solitude.
Autor: Douglas Almeida Vergilio
Somos pequenas imensidões, nos isolamos, nos fechamos em nós mesmos e esquecemos como o outro é tão profundo quanto o nosso proprio ser.
Autor: Douglas Almeida Vergilio
Finado
Tenho medo de acreditar no que dizem as vozes,
não que eu escute alguém,
só às vezes,
o tom que entoam os cem, me vem.
Medito, tentando assim achar a paz,
mas a sina, vem e corta,
a sede, vem e mata,
a fome, vem e come.
Resisto a vontade que insiste,
em tomar posse de mim,
ideias estouram no que consiste,
em fazer coisa ruim, para mim.
Grita, afirmando a voz da incerteza,
com razão,
já que eu não suporto ser,
e as vezes não.
Habita em mim a sorte,
do último suspiro,
vir com um leve e fino corte,
ou com o peso de um tiro.
I.S.S
Tempo de amar
Tempo, tempo, tempo...
Passa no relógio devagar.
Tempo, maldito tempo...
Que não deixa a dor se apagar.
Tempo, tempo, tempo...
Inimigo de quem sabe amar.
Tempo, maldito tempo...
Não existe tempo de amar.
Tempo, tempo, tempo...
Que apaga lembranças.
Tempo, maldito tempo...
Que também mata nossas esperanças.
Tempo, tempo, tempo...
Que deixa marcas na gente.
Tempo, maldito tempo...
Que não nos deixa seguir em frente.
Tempo, tempo, tempo...
Ele também nos ensina.
Tempo, maldito tempo.
Nossas atitudes recrimina.
Tempo, tempo, tempo...
Tempo de solitude.
Tempo, maldito tempo.
Preciso de plenitude.
Tempo, tempo, tempo...
Eu queria esquecer.
Que não tenho tempo
Para continuar a amar você.
Tempo, tempo, tempo...
Tempo de amar!
Tempo, maldito tempo...
Que não deixa esse amor se acabar.
Livra-me da poluição sonora que a indústria me proporciona, dos gritos insuportáveis da tecnologia, do lamento ensurdecedor do ativismo e leva-me ao silêncio necessário para que minha alma encontre em Ti e em Tua Palavra, respostas e descanso.
Divago por esta sala imensa, onde o espaço vazio propaga os ecos e as memórias são fios de luz que iluminam o meu pensamento.
Estava a andar por esta rua vazia,
onde as gotas de chuva caíam,
mostrando que o céu estava chorando.
Rua onde alguns dias atrás,
as crianças brincavam...
hoje ela estava sem vida.
Cada vez mais lágrimas caíam.
Apenas presenciei pessoas implícitas,
que por baixo de roupas grossas
escondiam suas almas.
Sentia apenas meu corpo,
que cada vez mais lutava contra o frio.
Com grande astúcia eu encontrava o
caminho de casa.
Devo ter entrado em um novo estado espiritual, aquele que minha própria presença me deixa saturado de tanta hipocrisia.
E mesmo que algumas vezes
Sem intenção
Algumas palavras se tornam vazias demais
Tão quanto os amores que não se sentem..
Ou a distância inconsolável que você mantem de mim.
E quando palavras já são não-suficientes
O silêncio se faz luz
E a solidão.. se faz abraço.
Não existe atalho para tornar-se 100% empreendedor da própria vida. E essa matemática fecha simplesmente porque a solitude jamais será sinônimo de felicidade plena.
Tempo.
Tempo este que transforma tudo á nossa volta,que germina a semente em solo arado, transformando o menino em homem.
"Quando aprendi que ser só não é estar abandonada, e que pelo contrário, é minha verdadeira e única forma humana, os medos se dissiparam, tudo ficou claro e eu me tornei uma mulher mais focada e feliz. Hoje vivo em solitude".
Talvez seja falta de interação social, ou até mesmo desconcerto mental.
A verdade é que eu sempre me senti assim, bem perto de você.
