Sol e Chuva
Olho para o céu e preciso entender que o vento nem sempre virá em minha direção, e que nem todos os dias poderei ter a sua companhia, Sol.
De fato só nos encontraremos novamente em um eclipse! e quem sabe o universo não acabe no exato momento em que nos juntarmos distantes, em um só.
Quero sentir das flores, só o perfume que inebria,
sob a canção do vento, voz pura em sinfonia,
quero sentir da calma chuva de outono
as gotas todas que passam por aqui,
quero ser borboleta e voar de encontro a ti,
quero sentir do amor, ah...esse como sol nascente,
em calor de beijos doces e que sejam sempre presentes
Introspectiva
Hoje não me levantei da cama.
Me deixei ficar.
Meio acordada... meio adormecida.
Pensando em nada.
De não ser estar convencida.
Respirei, é óbvio...
É involuntário.
Se assim não fosse, seria o contrário.
Não respiraria.
Mal e mal existiria.
Chuva e sol...
Frio e calor.
Lá fora, aqui dentro.
Não dá pra tudo parar..
But... eu tento.
Do outro lado da sombra
Aguarda a vez a esperança
O avesso de tua tristeza
É um riso de luz sem par
A enfermidade afligente
É o outro lado da cura
Nunca esqueça que a chuva
É o outro lado do sol
E a face escura da noite
É o dia que adormeceu
Persevera em tua confiança
Por nada te abale ou sofra
Do outro lado da sombra
Deus vela por você.
Lori Damm Do Outro Lado da Sombra)
Eu sou o sem nome, quase invisível, que bate a sua porta... Com medo, frio,fome,de calça rasgada, camisa suja e gravata torta. Sou aquele que tem como fiel companheiro não um alguém mas sim um pequeno cão. Sou aquele que tem a pedra como travesseiro e a calçada como colchão. Sou aquele que você nega um pedaço de pão... Aquele que dorme ao relento em meio ao frio,sol, chuva, vento... Sou filho do desgosto,da solidão. Sou aquele pelo qual você vira o rosto ou encolhe as mãos. Sou aquele que vive da dura realidade e não da ilusão... aquele que sabe a dor da opressão...e que mesmo certo, nunca tem razão. Sou eu. Sou eu... Também sou seu irmão !
Batalha Singular
Rema, rema, rema,
Rema contra a maré
Sob o Luar,
Ecoa algo desconhecido mais poderoso do que a força solar,
Consumido pela imensidão da dor,
Pra onde será que foi o calor???
O que mais se existe pra perder???
Será que vocês sabem que eu não sei se um dia talvez quem sabe eu iria saber??
Aqui o coração caminha sobre um fio,
Ardente é a loucura do frio que o vestiu,
Eis aqui,
Engraçado é que ninguém vê!
Por quê?
Será que ainda sabe se ser ?
Perto de você inanimado sempre foi?
Importa o dissabor dessa real resposta??
E como será que estou no agora que acabou de passar?
Melhor puxar uma cadeira e sentar ..
Preferes esperar a animosidade voltar??
Que tal deixar o vinho reanimar??
Ou quem sabe a água dilacerar???
Cedo ou tarde??
Ela fugiu??
Afinal, o que deixou-se passar?
Lá de longe se soube que ela sorriu!
Alucinado gargalhar..
Finalmente ele os olhos abriu,
O que mais poderia um dia ser???
Quem é que vai um dia saber???
Eu e você,
Hora do amadurecer,
Ver para se crer,
Organizada confusão,
Capaz de resgatar milhares de memórias antes colocadas no frigobar do fundo do mar,
Coração empapuçado de tanto soluçar,
Aplastado de tanto lagrimejar,
Diz,
Por quê é que tu não desistes jamais de lutar???
Recolha teus estilhaços,
E se empenha para Aruanda regressar,
Toda Amazona precisa se desconectar,
Sorrias e te permitas aguardar vislumbre da paz chegar,
No momento certo,
A flecha inebriante de Afrodite acometerá o teu coração feito de diamante,
Isso te transformará,
Gratidão constante pelas apunhaladas inesperadas,
Pois, interessante e confiante há de ser a tua nova chance de a um desconhecido poder amar!!!
Poema redigido por Madam Avizza (C.M.G.C.) em 07/08/2021 - em Santos/SP
Picos da Eternidade
Torna-me tão límpida quanto um mar sereno
E em água me tornar para que eu possa me banhar
Que o Sol possa se entregar dentro de mim
E que eu sinta o calor escorrer entre meu corpo.
Torna-me pura e transparente como a água da chuva
Que transborda a cachoeira
Assim, poderei me desfazer em sopro e alcançar
Os mais altos picos da eternidade.
LABIRINTO DE UM SONHO
Estava num sonho e presa num labirinto de pedras fechado, era redondo e escalei essas pedras disformes em tamanhos medianos a muito grandes, encontrei umas tábuas com pregos enferrujados que obstruíam minha passagem por uma porta secreta... tirei as tábuas e abri a porta e do outro lado encontrei um caminho de chão batido, algumas casinhas estilo casebre com um varal fora a fora de roupas estendidas e uma luz que timidamente entrava vindo em direção à porta. Olhei para a Luz e vi o sol sorrindo para mim, amanheci e despertei com pingos de chuva que pareciam lágrimas que escorriam do céu nublado...
Demonstras um charme irresistível, incomparável e muito espontâneo, capaz de abrilhantar até mesmo uma simples e breve ocasião, o que é muito compatível com a naturalidade dos teus traços, vívidos e bem esboçados, teu jeito carinhoso, teu âmago emocionado, fazendo um afago nos olhos de quem é respeitoso e te aprecia de fato.
E sem sombra de dúvida, esta tua personalidade charmosa e de tanta singularidade, adoça facilmente os ânimos daqueles que estão a tua volta, agindo como lindos raios de sol num dia cinza de chuva ou um gesto singelo de amor e, aos poucos, um calor de entusiasmo vai tomando conta, um esplendor admirável que tanto renova.
Respeitando esta preciosa capacidade renovadora, espero de verdade que o amargor de certas situações não tirem a tua doçura, nem o fervor das tuas sinceras emoções, que permitem que a tua postura seja assim tão encantadora que provoca amáveis sensações, pois és uma benção majestosa, fonte de muitas inspirações que encantam olhares e aquecem corações.
É do lado de dentro que o sol da alma nasce e ilumina tudo ao nosso redor, independente de estar chovendo fora ou não.
Quando eu era bem pequena
Achava que a lua era brinquedo
Que o sol aparecia para eu levantar
Que as estrelas eram donas do céu,
Mas o que eu gostava muito
Era de na chuva brincar.
O cheiro da noite só me causa dor.
Me lembra teu perfume, relembro o seu ardor.
Era intensidade de alma, intensidade de corpo, intensidade de amor.
Eu sei o que sou.
Posso ser louco, demônio, sua divindade, herege, pecador.
Olho o céu, quando chuva, sou gris; quando Sol, sem cor.
O peito, que um dia fora só paixão, hoje parece-me, ser só rancor.
Lembro-me que cada toque, cada beijo, trazia à sua face, aquele belo rubor.
Ébrio de paixão, o meu ser era só furor.
És a mais bela das flores, mulher, hoje eu invejo cada beija-flor.
Fui escravo de um coração, o qual acreditei ser o senhor.
Nem do império, que fantasio contigo, posso ser o imperador.
Só me restaram as vazias palavras, acabou-se meu pundonor.
Das minhas falácias, eu mesmo sou o trovador.
Vislumbro o horizonte e vejo o Sol se pôr.
Ali eu sei que vai se iniciar o meu torpor.
Pois quando a noite vem, o cheiro dela só me causa dor…
A beleza dela é como a refração do mais lindo arco-íris.
Seu sorriso se assemelha ao Sol, brilhante, após uma tarde chuvosa.
BENÇÃOS DO SENHOR
.
Se você é daqueles
Que se abala com a dor
Dos que sofrem por aí
Sem cama, sem cobertor.
Passando fome ao relento
Pegando sol, chuva e vento,
Tem as bênçãos do Senhor!
Deus Fez o Sol que esquenta, o vento que esfria, fez os campos e a mata verde, que sozinha se cria.
Fez também as cachoeiras, o mar, os rios e a chuva da nuvem fria.
Dividiu tudo certinho, separou a noite e o dia.
Fez o sorriso que acalma, o amor que alivia.
Fez o homem e a mulher pra dividir as alegrias.
Ela não queria se tornar uma pessoa malvada, mas, quando alguém passa a maior parte da vida tentando ver o sol, às vezes começa a ansiar pela chuva.
Sob a luz do sol, caminhamos,
nas mãos a esperança do amanhã.
Há dias em que o céu brilha claro,
os seus raios dançam na pele, no coração.
Mas às vezes, o céu escurece,
as nuvens pesam, ameaçam chuva.
Gotas caem, lavam as tristezas,
os medos dissolvem-se, escorrem pelo chão.
E outras vezes, as tempestades rugem,
ventos ferozes, relâmpagos que rasgam.
Os trovões iluminam o caminho
que, mesmo tortuoso, seguimos firmes.
Há dias em que a terra treme,
o chão abre-se, tudo se abala.
Nesses momentos, agarramo-nos,
buscamos forças nas raízes profundas.
Apesar de todas as tormentas,
de cada chuva, de cada tremor,
sabemos que o sol desponta
e renasce a esperança em cada flor.
Assim é o amor, a nossa jornada,
um ciclo de luz e de sombra.
Mas no fundo, em cada alvorada,
sabemos que o sol sempre volta.
RECIFE NUBLADO
Fortes chuvas, mês de junho.
Na neblina, amanheceu.
Onde é que está o Sol?
Ele desapareceu.
O céu todo acinzentado
de um Recife nublado
que o tempo esqueceu.
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