Sogra Boa Tarde
O peregrino e o pássaro.
.
E, se fossemos tradutores do frio?
Esse arrepio teria tradução?
Dizia, o pássaro ao viajante,
-- Eu vejo eternidade nas tardes,
nas manhãs relembro as estações
-
Em viagens distantes,
conhecerás a esperança,
experiência de imensidão
cláusulas de vida,
despedidas e lágrimas,
mas também recomeços
cantos e confrontos
florestas e lagos,
é o preço que pago
e ainda pagarei
por continuar
caminhar
A lua se mostra no fim de tarde
para anunciar que a noite se aproxima, um anúncio feito com muita sutileza e simplicidade
de uma sagacidade divina
que expressa vivacidade
e com maestria inspira.
Quando a gente vê está conversando com uma pessoa coisas que nunca conversamos antes com outras pessoas. Quem poderia imaginar.
A conversa sai fácil parecendo que nos conhecemos há muitos anos, a vida toda. E nos sentimos muito bem assim, juntos contando as nossas histórias. Assuntos comuns em tempos diferentes nos faz sentir bem próximos. Rimos com as boas lembranças e ficamos leves e felizes com isso.
Pego a sua mão e a sinto tremendo um pouco. A minha chega a ficar fria.
Já imaginou?
Um cara bem rodado que amou, viveu, curtiu, quebrou corações e agora está com medo de se apaixonar ou será que já está apaixonado? Acho que está é com medo de admitir.
A conversa, como num passe de mágica, nos envolve com um sentimento de carinho fazendo-nos sentir estar bem por ficarmos juntos. É tudo tão simples e tão gostoso que não dá nem vontade de seseparar, querendo ficar juntos até sei lá que horas.
Mas logo vem a separação com o final da tarde e somos envolvidos por uma sensação de vazio por dentro. Sabemos que outro dia virá e com ele o desejo de se rever novamente. Cada segundo dura um século para passar.
Ao se reencontrar somos invadidos por um desejo de olhar nos olhos e se abraçar.
O medo impede um beijo o que faz o coração bater mais forte.
As paredes parecem ter olhos e ouvidos e aí dá um friozinho na barriga e chegam os pensamentos mais doidos carregados de muitos desejos. Muitos mesmo.
A vontade de um beijo com abraços e amassos ficam reprimidos.
O tempo vai passando bem rápido e deixando uma sensação de perda.
Um pedacinho de chocolate adoça a boca encantando os lábios grandes.
Um beijo ainda é esperado
Não perco a esperança.
A tarde está chuvosa, uma chuva forte que antes foi anunciada por trovões como se o céu tivesse alguma coisa a dizer motivado por suas profundas emoções, um lindo desabafo que causa diversas sensações.
É possível ouvir o som agradável estranhamente harmônico das nuvens que choram lá fora, banhando com suas gotas que avivam e emocionam ao trazerem um raro equilíbrio que é momentâneo, mas muito significativo.
Em pouco tempo, começam a chover versos seguindo o exemplo celeste ao desabafarem os sentimentos que sente o poeta, sendo o mais sincero que consegue com si mesmo de uma maneira calorosa, simples e intensa.
Final de tarde, os pássaros gorjeiam lá fora, escuto as vozes das crianças alegres, brincando...Sou uma observadora, em paz, plenamente absorvida, pelos momentos ímpares de deleites.
A minha poesia,
é sobre a realidade,
sobre a tarde,sobre o chão...
.
É verso de estrada,
história contada,
também solidão
.
Não segue uma métrica poética,
é sobre o nada cognitivo
ventos e incertezas
as vezes, belezas da religião
.
Muitos que já morreram
e outros que vivem na sombra
é sobre a luz da esperança
penumbra
.
é apelo à casa dos sábios,
sobre o condado estórias de livros
sobre o rio e sua margem,
eternidade na vida humana.
Há paz em ver o mar
Sossego interior
alimentando o sol
Versos em suas ondas
lembram-me que ontem,
pensativo, contei estrelas
Na areia a gaivota
silencia o semblante
A tarde envelheceu...
- Sozinha -
Ao fim da tarde,a árvore,
meditava e conversava
com o céu
o céu interpretava
suas flores e linguagens,
enquanto a árvore,
se via na eternidade
entre nuvens e papel
§
Tardes com Teu Nome
Há um instante no crepúsculo que cai,
Quando a luz, já cansada de ser sol,
Se derrama nos vidros a cantar
Um segredo que o mundo não sabe ouvir.
É nessa hora branda, quase parada,
Que teu rosto se forma no ar morno:
Não é lembrança, é presença delicada,
Um refúgio de sombra no fim do dia.
Penso em ti — e o tempo se dobra:
O vento traz tua voz nas folhas secas,
A poeira dourada dança devagar
Como gestos teus pela sala vazia.
Ah, que ofício simples e profundo
Deixar que a saudade, lenta, se instale: Pois ainda não vivi.
Não dói, aquece. É um fogo brando
Que a tarde carrega em seu manto largo.
O mundo lá fora se tinge de mel,
As nuvens desfiam algodão doce,
E eu — apenas navego sem pressa
Nesse mar calmo onde teu nome é porto.
Porque pensar em ti à tarde não é fuga:
É encontrar, no meio do dia que finda,
A quieta certeza de que existes,
E que essa luz, por um instante,
É tua mão acariciando o horizonte...
Acordar cedo é ótimo, mas acordar na hora que se deseja é ainda melhor. O importante é saber aproveitar cada instante — porque mais valioso do que a hora é o que fazemos com cada momento que recebemos.
Tive a oportunidade de contemplar na tarde de hoje uma exposição deslumbrante de uma arte majestosa,
que reunia as cores quentes de um pôr do sol emocionante, mescladas com o verde intenso e abundante da flora,
terra e céu numa perfeita harmonia, amostra do Talento de Deus, beleza exposta na soma de todas as linhas,
a poesia impactante da sua Natureza, a euforia incomparável, oriunda da sua Simplicidade Complexa.
Bendita tarde que se finda com um evento esplendoroso, o pôr do sol reluzindo com muita vivacidade sobre as águas de um mar tranquilo, considerando os movimentos suaves de suas ondas, soma que resulta em um brilho incomparável, visão venusta, inspiração de entusiasmo, imersão profunda, satisfação que vem de imediato, acolhendo o coração, razão para os olhos ficarem fascinados, prestando uma justa e sábia atenção.
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