Sogra Boa Tarde
É na mesa do escritor e também em seu escritório que se pode ver um pouco de sua personalidade. Resquícios de sua história se manifestam através dos livros jogados. Um pouco de café fica ao lado do computador. Algumas fotos para inspirar. Uma música de fundo, para dar gosto ao que se ouve. Qualquer intromissão, ainda que seja a mais sutil, ou mesmo a mais inesperada, a que mais grita na alma, serve apenas para acabar com as ideias ou para ver surgir outras ainda com mais poder.
O silêncio de quem tem muito a dizer me incomoda. Enquanto isso, inverdades acerca do que acontece no Brasil e no mundo são disseminadas às crianças e adolescentes, formando uma geração que poderá ser mais cruel que a atual. Quero lhe chamar para participar, publicar seus pensamentos, músicas ou poesias, crônicas ou artigos formais, vídeos ou manifestações criativas. Não veja simplesmente a realidade passar. Todos nós fazemos parte do que acontece.
No Brasil, tudo é velado para que a maioria das pessoas não perceba o quanto é mais difícil vencer quando se é negro. Essa é uma realidade que poucos querem ver. Muitos se beneficiam através de práticas racistas que perduram e são justificadas por discursos cada vez mais perigosos.
Será que a minha consciência poderia ficar tranquila ao saber que enquanto uma pequena parte da população mundial está com o bolso cheio de grana, grande parte passa fome? Meu olhar poderia não ser triste?
Sinto na derme da pele a dor das doutrinas exercidas por pessoas que enxergam educação como uma forma de espalhar suas convicções pessoais para pessoas que poderiam ter, ao menos, a oportunidade de escolher qual caminho almejam seguir.
Tíbio Entardecer
O Sol se põe tímido,
Em mais uma tarde de uma semana fria,
E eu tentando lembrar,
O que eu esqueci de fazer durante o dia?
O carro esta "na reserva",
Eu estou quase sem bateria,
E eu tentando esquecer,
O que eu deixei de fazer ao longo do dia,
Mais um trago na fumaça,
A nicotina de graça, para alegrar o dia,
Mais um gole na cachaça,
Uma bebida amarga, para as amarguras da vida,
Mais um trago na fumaça,
A poluição de graça, vida urbana que o diga,
Do horizonte a diante,
Um olhar distante, os pensamentos à deriva,
O Sol se põe tímido,
Em mais uma tarde de uma semana fria.
Não trate como inimigo aquele que é somente seu adversário, afinal, búfalos e leões também bebem da mesma água com a chegada do entardecer
Ainda posso ver as estrelas. Elas brilham demais mesmo estando muito longe. Faço uma prece para Deus, ouço Sua voz. Hoje, bem perto de mim. Outros dias, muito longe, mas nunca fiquei desamparado. Sempre consolado. Nunca pensei que seria assim, a felicidade batendo à porta. Abri sem ter medo dela. Por quanto tempo ela vai continuar aqui? Até quando eu mesmo permitir. Se existir a eternidade vou escolher este tempo.
“Quando se confronta a verdade com o objetivo de desestruturá-la, mais cedo ou mais tarde o fracasso prevalecerá.”
Quanto nos amamos
Fim de tarde.
O sol declina no horizonte.
O ar de perfume de maresia saturado.
Tu... do meu lado.
O sol repousa seus últimos raios
sobre o mar de areia...
as ondas quebram na praia.
Nossas mãos entrelaçadas.
Teus olhos semicerrados.
Somos dois eternos apaixonados.
Relembramos quantos verões juntos passamos.
O sol numa fenda do horizonte enfim se escondeu...
Parece que faz séculos que tu és meu.
CHUVA NA CIDADE
Quando chove na cidade,
tudo fica alagado,
tem rua com tanta água,
que eu fico naufragado.
Troco carro por um barco,
pra ver se eu não encharco
e não fico ensopado.
De pés descalços, caminhando pela praia, no fim de tarde,
sinto uma paz que acalma,
que faz esquecer do desgaste mesmo que só por alguns instantes, um breve momento de simplicidade já é muito revigorante.
Um artista de lindos traços solares
que sempre deixa
um presentede despedida
quando se vai num fim de tarde,
uma obra de arte bastante realista.
Naquela tarde eu fui fotografar cores e sabores. Sabe aquele cheiro de goiaba cozinhando na panela de ferro, com aquele doce do açúcar que derrete?
Sim, que derrete! Foi essa a sensação. E com aquele queijo da colônia. Queijo macio, aquele que a gente quer comer só mais um pedacinho. Ah esse queijo...
Era final de tarde, havia terminado o ensaio e sentei pra ver o por do sol.
Estava com um vestido curto, uma jaqueta e meus pés estavam sujos de areia. Vinha um vento frio devagarinho.
Olhava o céu, olhava a luz refletindo na água. Brilhando.
Uma luz de sonhos, de calma.
Coragem, pois o coração cansa, levanta e persiste.
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