Sofrimento da Alma
Humilha-te, humilha-te, alma minha! E já não terás ocasião para honrar-te. Breve é a vida para cada um!, Tu, praticamente, a consumiste sem respeitar a alma que te pertence, e, entretanto, torna dependente a tua felicidade á alma dos outros.
Palavras cortam não só o coração a alma
As palavras e capaz de decidir a vida de uma pessoa
As palavras e capaz de mudar uma pessoa
As palavras . . .
As palavras machucam
As palavras nos tornam invisíveis
As palavras acabam nos matando
Do que adianta você ter essa alma colada aos ossos dessa carne errada?
Sem o risco a vida não vale a pena. Se você não quiser arriscar, não comece. Isso quer dizer: e se você arriscar e perder namorada, esposa, filhos, emprego, a cabeça e até a alma? Mas é sempre melhor isso, do que olhar para todas essas outras pessoas que nunca acertam, porque nunca se propõem ao risco.
O traje da alma...
Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com
o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega
e, de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranqüilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?!
Ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la?!
- Como?! O senhor?! Com essa roupa?!...
- Ah! Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um
médico e não uma vestimenta.. .
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem
parece um médico...
- Veja bem as coisas como são - disse o médico - as vestes parecem não
dizer muitas coisas, pois quando a vi chegar, tão bem vestida, pensei que a
senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um \\\"boa
tarde!\\\".
Um dos mais belos trajes da alma é a educação.
Bastam, às vezes, apenas 5 minutos de conversa para que o ouro da
vestimenta se transforme em barro.
Colaboração enviada por: MARIA CRISTINA DEGLI ESPOSTI DA SILVA
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Se é paixão, me nego.
Já resvalei, a alma em pêlo,
nesse áspero despenhadeiro.
Se é paixão, não quero.
Conheço seus espinhos de mel,
sei aonde me conduz
embora prometa os céus.
Se é paixão, desculpe-me, não posso.
Conheço suas insônias
e a obsessão.
Se é paixão me vou, não devo ...
não adianta teus apelos.
Resistirei, porque aí
morri mil vezes.
Paixão é arma de três gumes,
e ao seu corte estou imune.
Se é paixão, me nego
e não receio que me acuses de medo.
Do desvario conheço todos os segredos.
Se é paixão, recuso-me e sinto muito,
pois foi há custo
que saí do labirinto.
A cada esquina da alma, existe um território sem mapa.
Lá não chegam bússolas, nem calendários, nem vozes apressadas.
É um lugar onde o instante se desfaz antes mesmo de ser lembrança.
Quem ousa atravessar esse espaço percebe:
não há chão firme, apenas fragmentos suspensos, como se o tempo tivesse desaprendido a andar.
E nesse intervalo, entre o que se é e o que já não cabe, o corpo respira uma ausência que não tem nome.
A vida continua do lado de fora — carros, pregões, crianças, a pressa de sempre.
Mas aqui dentro tudo corre em outra velocidade, como se o relógio tivesse se cansado.
Nada dói e nada cura, apenas permanece, num silêncio espesso que se confunde com ar.
É curioso como o mundo insiste em pedir certezas,
quando, na verdade, somos feitos de incertezas que se costuram mal.
Talvez o único gesto verdadeiro seja aceitar a própria incompletude,
como quem carrega uma cicatriz invisível que ainda assim pulsa, mesmo quando ninguém vê.
Uma dose de equilíbrio interior, calma, paz e leveza na alma. Uma porção de risos, um sol, alguns sonhos e um amor é o que peço a Deus! Sem pressa. Tudo na hora certa. No tempo certo. No tempo de Deus!
Prefiro fugir. De corpo e alma. E se não puder levar meu corpo, pelo menos deixo minha alma escapar.
Dentre todas as Almas já criadas -
Uma - foi minha escolha -
Quando Alma e Essência - se esvaírem -
E a Mentira - se for -
Quando o que é - e o que já foi - ao lado -
Intrínsecos - ficarem -
E o Drama efêmero do corpo -
Como Areia - escoar -
Quando as Fidalgas Faces se mostrarem -
E a Neblina - fundir-se -
Eis - entre as lápides de Barro -
O Átomo que eu quis!
Teu "A"mar
Sinto uma tristeza na alma.
E uma dor no coração.
Uma sensação que sufoca.
É como se apertassem minha garganta com a mão.
Tento manter a alegria,
e meu eterno bom humor.
Mas, os meus olhos me traem,
eles agora transmitem dor.
Porque estas coisas sempre acontecem comigo.
O que ando fazendo de errado?
Fico pensando comigo,
será que acreditar em sonhos é pecado?
Odeio esse sentimento de impotência,
que não me permite sair do lugar.
Não consigo compreender porque tenho de ser rasa.
Eu gosto é das profundezas,
aprecio é o fundo do mar.
Mergulhos profundos na alma,
é onde a verdadeira beleza está.
É difícil viver em um mundo de aparências,
onde demonstrar o que se sente é considerado fraqueza.
Onde um olhar verdadeiro condena,
ser verdadeiro é da minha natureza.
Não vou pedir que me ames.
Pois, amor só quem tem pode dar.
Mas, vou pedir que me respeite.
Não me conhece, não tem o direito de me julgar!
Sei que todos estão acostumados a fazer cenas e atuar.
Desculpe, eu não sou como os outros.
Tenho dentro de mim, muito mais para dar.
Se é incapaz de lidar com o mistério
e malícia que há em meu olhar.
Desculpe, você não me merece.
Pois, me olha. Mas, é incapaz de me enxergar!
A minha vida continua,
e uma hora o vento há de mudar.
No céu o por do sol no horizonte
Neste momento navego para longe do teu "A"mar.
"Uma raça, cujo espírito não defende o seu solo e o seu idioma, entrega a alma ao estrangeiro, antes de ser por ele absorvida."
Não sou eu quem descrevo. Eu sou a tela
E oculta mão colora alguém em mim.
Pus a alma no nexo de perdê-la
E o meu princípio floresceu em Fim.
Sapatilhas da Alma!
São fabricadas como um calçado normal, um pouco exóticas, porém sem sentindo nenhum, pois é no mínimo estranho alguém calçar algo com um gesso na ponta, com madeira na sola... Só passam a ter sentido quando são colocadas nos pés e tomam vida e são usadas por “princesas”, “fadas”, “cisnes”... Mas ao mesmo tempo em que proporcionam magia, trazem realidade, machucados, dores, bolhas... Coisas que você antes não deixava nenhum calçado fazer com seus pés, mas as sapatilhas são diferentes, porque elas machucam os pés, mas curam a alma.
Há pessoas que irão achar que é fácil, que não dói. Quando você fizer alguém pensar dessa forma, é porque está a usando corretamente, pois não é apenas coloca-la nos pés, você tem que coloca-las com a consciência que elas vão te levar para outro mundo, esquecer o que vive.
O momento certo de começar a usar uma, é quando a pessoa não quer usar para poder se sentir bailarina, mas quando já se sente uma bailarina, e é. Quando olha para ela depois de uma apresentação e percebe que ela vale muito mais do que foi pago, vê que ela não fez ficar nas pontas dos pés, mas sim que a fez voar.
Muitas vão olhar para elas guardadas no armário por não usarem mais, e irão lembrar-se de todos os sentimentos que sentiram ao usá-las, porque elas não “guardaram” seus pés, mas sim suas memórias, mesmo que velhas que rasgadas. Você pode ver fotos, vídeos com ótima qualidade, mas só sentirá como foi, o que sentiu, quando tocar nelas, porque sem elas você nunca teria sido uma princesa, você continuaria achando que liberdade era andar descalça.
As sapatilhas não tem pé direito nem esquerdo porque não foram feitas para os pés, foram feitas para o coração usar.
❝....Alma limpa.... leve... e pura.... é assim que devemos começar todos os nossos dias.... para que somente o que for sincero... transparente... e verdadeiro ... permaneçam em nossas vidas ..❞
